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Ilhéus e o Censo

Prezado Eduardo Pereira

Os problemas limítrofes do município de Ilhéus datam de muitos anos, principalmente com os municípios de Itabuna, Buerarema, Itajuípe e Una.

Quando em 1976 a 1980 realizamos o cadastramento de imóveis rurais e conseqüentemente a base cartográfica de 22 municípios da região cacaueira, já tínhamos constatado isto, onde estes limites são traçados por linhas imaginárias, que deixam dúvidas de seus verdadeiros limites no campo entre um município e outro.

Portanto, os censos de 1980, 1990, e 2000, já foram realizados com estes problemas e mesmo assim Ilhéus viu crescer sua população, o que não aconteceu agora em 2010.

Agora é necessário que o Poder Municipal, diante deste fato da perda de habitantes na zona rural em função da doença vassoura de bruxa, continue firme como vem até agora, na busca pela solução mais rápida possível, para que o limite com Itabuna principalmente, volte a prevalecer o que era no inicio dos anos 80, que era aproximadamente um (01) km à frente do empreendimento o Atacadão no sentido para Itabuna. Pois, o mesmo foi recuado por volta de 1986, para o local onde hoje está localizado o empreendimento acima citado.

Com este recuo não oficializado pelo IBGE, faz com que Ilhéus venha perdendo boa parte da população do bairro da Califórnia (Itabuna) e adjacências, além de toda área rural transversal entre o Rio Cachoeira e o povoado de Mutuns (Itabuna). População esta, que hoje é contabilizada para Itabuna, quando pelo Memorial Descritivo e o Decreto de Emancipação pertencem a Ilhéus.

Outra coisa que não sei, é se o IBGE/Ilhéus está levando em conta à localização da sede da propriedade agrícola, pois onde esta estiver localizada o imóvel é declarado pertencente ao município A ou B, mesmo que 99% da poligonal da propriedade estejam no município vizinho, e isto faz uma boa diferença, levando-se em conta que Ilhéus tem uma área expressiva com todos os seus limites municipais.

Também, não devemos colocar a culpa só no IBGE, pois como se sabe, uma pequeníssima parte da população que não foram entrevistadas se dá pelo fato de não quererem atender os recenseadores por diversos motivos, além dos mais abastados que não se interessam pelo censo, por acharem que isto não influencia em nada nas suas vidas, e ou por questões políticas. Sem esquecer aqueles que não foram encontrados em casa por várias visitas.

Rezende

6 respostas para “Ilhéus e o Censo”

  • ANNE PACHECO says:

    Rezende,
    Uma boa parte da população não sabe qual a importância do recenseamento.
    Não sabem tambem que as informações fornecidas aos Recenseadores são de carácter confidencial.
    Por causa destas e de outras inquietações alguém pode não participar de forma efetiva e ativa.
    Todos nós sabemos que o Brasil está igual ao Zimbabwe em matéria de EDUCAÇÃO.
    Infelizmente essa é a nossa realidade!

  • O fato é que a população de Ilhéus está simplesmente encolhendo. E encolhe numa velocidade cada vez maior.

    Porque?

    Com certeza os fatores supra citados tem seu papel nessa peça. Mas não é explicação suficiente. O fato é que em Ilhéus tem havido muito pouca oportunidade para as pessoas. Antes dos empreendimentos Makro e Atacadão, o saldo mensal de empregos era repetidamente negativo. E deverá voltar a ser em breve, se a economia da região não se alavancar. Ilhéus só gera empregos no verão. De caráter temporário e remuneração incipiente.

    As pessoas precisam trabalhar para viver. Se não conseguem trabalhar em Ilhéus, não vivem em Ilhéus. Vão-se embora. Simples assim.

    A pior parte dessa novela virá com a queda proporcional do FPM do município. Mais um duríssimo golpe contra os já combalidos cofres da Prefeitura.

    Se a arrecadação atual já não é suficiente para que a Prefeitura dê conta das demandas, é assustador pensar como será doravante.

    A economia de Ilhéus precisa desesperadamente de socorro. É uma questão de sobrevivência. Tomara que todos entendam isso.

    E rápido.

    • José Rezende Mendonça says:

      Prezado Álvaro Degas

      Seu comentário reforça o que também disse o amigo Paulo, comentando no nosso primeiro artigo aqui mesmo no R2CPRESS, com o título: Ilhéus – Censo 2010 e o Cacau.

      Este segundo artigo, foi apenas uma resposta ao Sr. Eduardo Pereira, que também levantou outro parâmetro sobre a perda de habitantes em Ilhéus.

      Como se ver, e pelos comentários nos dois artigos, é que são algumas variáveis para se chegar a uma conclusão final.

      Diante disto, solicito do amigo, que és da UESC, que incentive o corpo docente e dicente desta entidade, para nas futuras teses a serem defendidas, que dentre elas, pelo menos uma seja neste sentido, e com isso iremos prestar uma grande contribuição a nossa querida Ilhéus.

      Um abraço
      Rezende

      • Acho que seria um bom estudo. Infelizmente não é muito da minha área. Poderia vir de pesquisadores de Turismo e Desenvolvimento Regional, ou mesmo de Economia.

        Mas não tenho o menor aporte de influência sobre qualquer um dos docentes destas áreas.

        Todavia, acho que, em partindo do Governo do Estado ou da Prefeitura Municipal o interesse em uma Pesquisa nesta direção, creio que haverão pesquisadores interessados.

  • Luiz Ferreira says:

    Caro Rezende,
    Independentemente dos limites e da vassoura, é preciso que a região tire a viseira e pense grande. Enquanto isso acontece por aí, na pobre região rica, sem liderança, até Arapiraca aqui no agreste alagoano cresce, desenvolve-se e melhora o seu padrão de vida. Outras tantas, mesmo sem as praias decantadas, gostosos kibes, etc de Ilhéus, faturam em turismo, a exemplo de Garanhuns, Campina Grande, Caruaru, Maragogi, para só falar em Nordeste.
    Com essa mentalidade sulbaiana fechada e se achando, como dizem os jovens, cada vez mais fica prá trás. É preciso haver um choque cultural/empresarial, a exemplo do que aconteceu com Porto Seguro, pois com os da terra não se vai a lugar nenhum.

    • José Rezende Mendonça says:

      Dr. Luiz (Meu grande mestre)

      Ratifico suas palavras sobre Garanhuns, Campina Grande, Caruaru, Maragogi, Arapiraca,etc.,pois tive o prazer de visitá-las, e conhecer de perto suas prosperidade. Realmente Ilhéus fica atrás em muito no que estas cidades vem se desenvolvendo.

      Deus nos deu toda esta beleza, mas ainda não aprendemos tirar melhor proveito dela. Espero que um dia nossa Ilhéus seja alavancada para o futuro melhor.

      Um forte abraço
      Do colega, amigo e, reconhecedor dos seus ensinamentos.
      Rezende

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