UGT está indignada e conclama as forças de segurança pública brasileiras e a sociedade civil para dar um basta definitivo à violência

Em 2006, os criminosos, atuando de dentro das cadeias paulistas, comandaram ataques à nossa polícia e a civis de São Paulo. Vivemos, na época, um caos que agora se repete no Rio para nosso imenso constrangimento social e que exige resposta determinada e dura do Estado brasileiro. Com bandidos não se negocia. A estes criminosos que adotam práticas terroristas contra a sociedade carioca e brasileira só temos que colocar em prática uma resposta: apuração imediata, desmantelamento destas quadrilhas e punição rigorosa a toda à rede criminosa. É possível, sim, vencer as quadrilhas organizadas. Os governos brasileiros, através de suas polícias estaduais, têm o apoio da sociedade civil, que tem se tornado vítima constante destes confrontos, como o caso da garotinha de 14 anos que perdeu a vida diante da tela do seu computador. O basta à violência e terrorismo dos bandidos tem que ser complementado por uma ampla política de ocupação pelo Estado brasileiro dos focos de vivência dos bandidos. As prisões são feitas para punir não para deixar que o crime prolifere. Os trabalhadores, nos seus locais de moradia, por mais simples que sejam, e no deslocamento para seus postos de trabalho. E também repudiam as ações destes criminosos que ousam atacar as forças policiais, que ousam incendiar ônibus e carros particulares. E que sinalizam, com seu terrorismo e audácia, que apostam na impunidade. Por isso, a UGT está indignada e conclama as forças de segurança pública brasileiras e a sociedade civil para dar um basta definitivo à violência.

Ricardo Patah,
Presidente nacional da UGT