Ouvi a entrevista do nosso alcaide em uma das emissoras da cidade.
Conversa meio mole, muita gagueira, muitas dúvidas e a colocação da palavra genialidade quando foi perguntado pela saída do guerreiro e amigo Carlinhos Freitas.
Já não estava entendendo muito bem o desenrolar da entrevista e depois dessa palavra fiquei meio atordoado.
No livro intitulado pai dos burros, encontrei o seguinte:
Genialidade (qualidade genial).
Gênio (indivíduo de extraordinária potência intelectual).
Gênio (índole, temperamento difícil).
Sinceramente não sei qual a definição que o nosso alcaide quis dizer com relação à saída do secretário Carlinhos Freitas.
Será que o mesmo era genial? Ou ele quis dizer pessoa com gênio forte, temperamento difícil?
Não entendi nada, só o dito cujo pode se explicar.
Na lambança patrocinada pelo vice-alcaide (não sei onde consegui esta palavra), da turma demitida, apenas o meu amigo Carlinhos Freitas, teve o seu nome confirmado pelo Gestor Municipal.
Os demais voltaram aos seus lugares de origem, um mais prestigiado que o outro, as cadeiras mudaram de lugar e sobrou para meu amigo Carlinhos.
Ou será que o nosso alcaide queria que alguém munido de uma caneta poderosa, que não fosse a sua, devido à amizade, pois não queria ser o patrocinador da demissão e aproveitou a confusão do vice-alcaide (olha a palavra de novo) e fez sua a intenção fatal, em tirar da sua frente o fiel escudeiro?
Segundo o alcaide, o nosso Carlinhos Freitas era competente, pode trabalhar em qualquer prefeitura, só que a sua “genialidade” impediu dele continuar prestando serviços à cidade de Ilhéus.
Depois dessa ainda tem quem acredite em papai noel.
De qualquer maneira, certa ou errada, o grande Carlinhos Freitas deixou sua marca na administração pública municipal, pelo menos era leal com o amigo e foi o único a defendê-lo em todos os momentos.
O resto está escondido nos bastidores ou num baú bem trancado.
Carlinhos Freitas: você foi o cara que acabou com o LIXÃO do Colégio Militar, muito obrigado.
ZÉCARLOS JUNIOR