Os motoristas de automóveis e pilotos de motos que transitam em nossa cidade precisam usar a calma e a inteligência ao invés da desordenada pressa com ultrapassagens perigosas. Agindo assim estão destruindo convívio da falta de fiscalização do transito e evitando o crescimento da famigerada indústria da multa em Ilhéus, sendo atualmente considerada, na proporção das distâncias percorridas, a maior do Brasil. Além disso, meus amigos observem que dessa forma um carro ou uma moto podem ser um esquife pessoal ou coletivo.
Achei muito curioso e interessante, quando li uma mensagem do Dr. Niemayer, dizendo que “é mais atraente e pode ser até de maior valor científico pesquisar sobre, por exemplo, o tratamento dos tumores cerebrais, a microcirurgia dos aneurismas, das tromboses cerebrais, etc.”. Continuou dizendo que “Mas tais casos constituem pequena parcela em comparação com o número de tratamentos do crânio que diariamente chegam aos nossos hospitais. É necessário, portanto, que os serviços de neurocirurgia, sobretudo funcionando em hospitais que fazem pronto socorro, disponham de seções especializadas para a neurotraumatologia”. “Diz categoricamente, que é preferível deslocar as vitimas até os hospitais especializados a atendê-las precariamente no próprio local do acidente”. E aqui em Ilhéus será que estamos bem equipados para atender aos requisitos que esse conceituado médico comentou? Os serviços de emergências nos pronto socorro realmente funcionam?
De acordo com as estatísticas, um automóvel a l00 km/h que bate contra um obstáculo qualquer, sofre um impacto equivalente à queda de um corpo do alto de um prédio de 20 andares. O cérebro humano que normalmente pesa um quilo, segundo informações dos médicos especialistas, nessa velocidade adquire 19 quilos a mais.

Segundo as companhias de seguro e os dados oficiais de várias instituições cientificas, a incidência de casos fatais ocorre na proporção seguinte: na posição do motorista em caso de choque o risco é de 45%, ao meio 8%, ao lado 26%, atrás, na mesma direção do motorista 6%, 3% no meio e ao lado 7%. Em realidade, o lugar menos perigoso se situa no centro da poltrona do automóvel ou no banco de trás, com apenas 3% de vítimas fatais.
Num desastre automobilístico, a parte de maior perigo de choque é a craniana, face aos impactos traumatológicos. Quantos motoqueiros loucos por aí pilotando suas motos! Imaginem aqueles que ingerem bebidas alcóolicas e saem fazendo atrocidades e perigosas manobras a fim de destruir a si e as outras pessoas que transitam pelas artérias públicas. Em outra hipótese, dirigir embriagado é muito perigoso, devido ao fato de que as coronárias, segundos os médicos, estão em enorme desenvolvimento, desfazendo ai todo meio de ação normal, deixando o motorista em estado emotivo. Nada é impossível nessa triste avalancha desordenada com total ausência de sobriedade. Mesmo assim, existem pessoas que ariscam mesmo em estado de embriaguez a dirigir, desenvolvendo alta velocidade e não medindo as consequências de um momento para o outro, além da possibilidade da perca involuntária dos seus reflexos, os veículos podem provocar defeitos mecânicos e tirar totalmente a direção das mãos do seu condutor. As ultrapassagens pela pista à direita é falta de incrível sanidade mental que muitos motoristas praticam mesmo em estado normal. O certo é que muitas pessoas só cumprem suas responsabilidades quando as autoridades do trânsito mexem nos seus bolsos cobrando multas, ou prendendo seus veículos e tirando pontos da carteira de habilitação. Não entendemos porque alguns motoristas dirigem perigosamente e motoqueiros pilotam sempre em alta velocidade, e quando acontecem acidentes a maioria procura sumir dos locais? Quanta falta de paciência dessa gente que não para a fim de sentir um pouco da alegria de viver a vida fora dos perigos.
Muita calma nessa hora minha gente, vão-se os anéis, ficam somente os dedos, e a vida tem seus limites, e nesse caso de acidentes provocados dessa natureza não se pode deixar que arrependimento, surja após a tragédia, deve-se evitar antes para não lamentar a perca de preciosas vidas humanas depois da tragédia gratuitamente adquirida pela sua própria vítima.


Eduardo Afonso