Esther Gouvêa Pacheco

Filha de Cassimiro Gouvêa e de Albertina Almeida Gouvêa nasceu em Barra do Piraí, Rio de Janeiro, em 16 de março de 1899, era a terceira filha do casal que teve mais sete filhos: Amélia, Noêmia, Mery, Aurélia, Marino, Áurea e Maria do Carmo.

Criança ainda seus pais se mudaram para Avaré, Estado de São Paulo, formou-se em professora pela Escola Normal de Botucatu, São Paulo.

Conheceu um jovem médico em Avaré, Raimundo do Amaral Pacheco, com quem se casou em 22 de maio de 1918, e teve cinco filhos: José Carlos, Maria Albertina (Berta), Álvaro Raimundo, que faleceu com dois anos de idade, Maria Amélia (Melinha), casada com Lúcio Apoléio Sá Barreto Soub e Maria Cecília (Maricí), casada com Elírio Menezes.

Com o falecimento de José Gomes do Amaral Pacheco, seu sogro, em 19 de janeiro de 1930, veio morar em Ilhéus.

Ao lado do marido começou a fazer um grande trabalho de beneficência social em Ilhéus, terminando em ser, em 1º de janeiro de 1932, junto com, Maria Antonieta Moreira, Luiza (Lisete) Almeida Ribeiro, Maria Luisa do Passo Nora, Benigna de Carvalho Ataíde, Adalgisa Calazans de Amorim, Maria Amélia Pacheco Sá Barreto, Urânia Tourinho, Mariana Caldas, Mariana de Faria Matos, Perolina Menezes, Donatila Kruschewsky Oliveira e Alzira Ramos de Lima, uma das fundadoras da Maternidade Santa Isabel das Senhoras de Caridade de Ilhéus, sendo doado por seu marido o terreno onde foi construída, em 1937, o Ambulatório da Associação na cidade, com o apoio e a boa vontade da gente caridosa de Ilhéus. Foi Presidente da Associação por oito vezes, em épocas diferentes. Durante a segunda guerra mundial foi Presidente da Legião Brasileira de Assistência, em Ilhéus.

Em 1957 recebeu o Título de Cidadã Ilheense pelos magníficos trabalhos feitos em benefício da cidade.

Faleceu em 26 de março de 1982, seu corpo foi sepultado no mausoléu da família no cemitério de Nossa Senhora da Vitória.