por José Everaldo Andrade Souza .’.

Ir.’. Everaldo.

Ir.’. Everaldo.

A prece sempre foi a válvula de escape do homem; o recurso extremo e imediato; para as pessoas religiosas, mesmo que não sejam fanáticas, mas que tenham alguma crença sobre a presença Divina, a prece transformou-se em hábito e disciplina.
Para os teístas, a prece tem sido o recurso para o alívio de qualquer dificuldade.
A realidade de nossos dias nos leva a considerar a prece como fraqueza e por este motivo, os homens – eis que as mulheres não têm esta preocupação – escondem a prática mística e se reservam o direito de fazer as suas orações com muita reserva, temendo parecerem ridículos perante os seus semelhantes.
A prece, a súplica, a oração, enfim, tenha o nome que se lhes der, obedece a certas classificações.
Para o nosso estudo, apenas, notaremos duas espécies: a prece para contornar um infortúnio e a prece para evitar esse infortúnio. Assim, quando alguém se encontra em uma situação difícil, de perigo, surge na mente, instantaneamente, o desejo de apelar a Alguém, seja ao próprio Criador do Universo, Deus, seja para aqueles que obtiveram em vida uma situação tal que, depois de mortos, passaram a distribuir graças.
A prece ou oração maçônica não difere das normas comuns; apenas, elas têm uma colocação específica, de confirmação de uma crença e do pedido de proteção.
Etimologicamente, existem diferenciações entre prece, oração, reza súplica, etc., mas maçonicamente são sinônimos.
A Prece é a parte cujo conteúdo expressa o mais elevado misticismo maçônico, porque é o “contato direto” entre a Vontade do Maçom com a Mística; esta com o aglomerado espiritual encabeçado pelo Grande Arquiteto do Universo.