No aspecto geral torna-se bastante negligencia humanas as pessoas que habitam o nosso Planeta Terra, imaginando os idosos apenas pela aparente falta de vigor, esquecendo que jamais esse estado existencial remove a sua inteligência aliada ao sentimento do amor e da solidariedade. A falta de respeito com essa faixa etária de gente dentro do nosso meio social começa dentro e fora de casa. Fica muito melancólico para todos que adquiram pela idade os fluxos armazenados pela experiência, adquiridos pelos bens que trouxeram grandes benefícios de maneira que deram para sua sobrevivência e de sua família um sentido real de seres humanos.

O Art. 4º – determina e exprime carência de uma grande vigilância para a proteção, afirmando que: ”nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei”. E torna-se fácil verificar que o idoso sempre trouxe para sua sobrevivência um orçamento familiar que ajuda a manter a sua integridade física e moral, mesmo sendo desconhecida por muita gente infame e descomprometida com a caridade e a solidariedade humana, e mesmo assim eles sobrevivem a essa mesquinha e incontrolável falta de reconhecimento.

A sociedade brasileira, em alguns pontos inexplicáveis, deve deixar de apresentar fatigantes propagandas de falsas proteções aos idosos, olhando as necessidades desses tratamentos essenciais da saúde de voluntariosos cidadãos que durante o decorrer de suas vidas, deram seus esforços muitas vezes de forma desiguais, esperando um final feliz ou menos triste para a manutenção da sua existência.

Verificamos no Brasil as imensas dificuldades encontradas por muitas pessoas, notadamente, quando procuram hospitais, médicos ou casas assistenciais em busca de tratamentos para sanar seus males físicos! Sempre aparece uma tempestiva dificuldade quando querem alcançar os bens originados para beneficiá-los e, são criados imagináveis desfechos nesses atendimentos, desagradando e não favorecendo essa população diante das suas essenciais necessidades de sobrevivência. Muitos sofrem calados na solidão de mais uma esperança sempre perdida: “prometeram apoio e proteção, contudo, deixando-os abandonados”!

E os que vivem na esperança das filas do “SUS”? Nos postos médicos que quando atendem, são precárias suas assistências? Não por falta de competência de seus profissionais, porém, diante das suas desorganizações internas, pelas ausências materiais necessários aos exercícios dessas importantes áreas de atendimentos de pessoas ou vidas humanas.

Vale a pena uma reflexão de todos os brasileiros quando falamos de direitos humanos e deveres das administrações públicas em favor dos cidadãos no Brasil. Falar em “SUS”, olhando de forma generalizada, dói muito o sofrimento dessa gente quando procuram nos postos médicos espalhados pelo Brasil adentro, querendo essas carentes e pobres criaturas, incessantemente, corrigirem os males da sua saúde.

Alguns planos de saúde ficam de olhos voltados para os aumentos de idades ou faixa etárias da nossa população, visando muitas vezes encontrar fórmulas para seus exagerados aumentos, duas vezes superiores ao indicie inflacionário do Governo. Seus valores nos custos desses atendimentos estão tirando assim a oportunidade de muitos idosos em sentir-se seguros nos seus angustiados momentos da perca do vigor físico e mental.

No tocante aos planos de saúde espelhados por nosso país, chamamos a atenção das nossas autoridades governamentais, se é que se preocupam realmente com as vidas humanas, tristemente colocadas na fria escolha como ilustres sofredores que passam e continuam passando por esses inusitados acontecimentos! Quantos brasileiros passam por imensas contrariedades e não são atendidos com dignidades. Nas filas arrumadas para cenas cinematográficas de governos em governos, com imagens de políticos com formações de boas mocinhas e bons mocinhos! Basta a nossa população verificar os fatos decorrentes de tantos maus tratos que somente deixaram sequelas e péssimas recordações em muitas redes hospitalares em nosso país.

O Art. 6º – nos mostra o direito de que: “todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento”. Não se pode entender porque acontecem tantas agressões aos idosos, repetimos, dentro e fora de casa, e não é tomada nenhuma providência contra essas ações desumanas. No § 3º – É dever de todo ser humano zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento insensato, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

Entre todos os direitos emanados do “Estatuto dos Idosos”, tem norma que não é cumprida dentro da sua real necessidade de oferecer amparo ao cidadão idoso, quando diz: Art. 15º – É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente as pessoas que atingem essa modalidade de vida. E no Brasil com tantas irregularidades na área da saúde é muito difícil a sua população alcançar, no momento, uma velhice segura em alguns momentos da existência humana.

Não sabemos quando será promovido um relevante trabalho de responsável conduta de amplo direito para que sejam honrados os benefícios tão esperados desses Artigos contidos no Estatuto dos Idosos. Basta verificar em todos os locais que deveriam existir as concretizações dessas importantes ações e sentir que são apenas propagandas e politicagens que estão muito aquém das necessidades básicas dessa e de outras camadas sociais em nosso País.

Que bom seria ver o Brasil tomando como base a ética e organização de países em desenvolvimentos de primeiro mundo, amparando seus idosos dentro de uma realidade sólida de atendimento de saúde, com hospitais verdadeiramente com perfeita organização de leitos e médicos remunerados condignamente, atenciosos em várias especialidades, com medicamentos gratuitos, sem macas pelos corredores dos hospitais, com ausência de demagogia de que tudo funciona bem, apenas na aparência, e assim oferecendo realmente uma vida amparada na paz e na dignidade de envelhecer tendo recebido o direito de ser feliz.

Eduardo Afonso – (73) 8844-9147 – (73) 9154-6888 – Ilhéus-Bahia

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