SALMO 137 (1)

Sentados junto aos rios da Babilônia

Chorávamos, nos recordando de Sion  (2)
Nos salgueiros que ali existem
Pendurávamos as nossas harpas
Ali, os que haviam nos levados cativos
Nos pediam que cantássemos com alegria
E que cantássemos cantos alegres
E que cantássemos canções de Sion
Como podemos cantar cânticos do Senhor em terra estranha?
Se esquecer-me de ti, Jerusalém
Que seque a minha mão direita
Que  minha língua se prenda no céu da boca
Se não te por, Jerusalém
Acima da minha maior alegria
Senhor, lembre-se dos Edomitas (3)
Que quando Jerusalém caiu, bradavam:
“A destruam, a destruam até seus alicerces”
E tu, Babilônia, serás destruída
Feliz o que te dê o merecido
Por tudo de mal que nos fizestes…
NOTAS
(1) Cântico hebraico, escrito após o exílio dos Judeus na Babilônia, no Século VI Antes da Era Cristã.( 598-587 a.E.C.).
(2) Denominação poética de Jerusalém, baseada em uma das colinas que circundam a cidade.
(3) Povo vizinho de Israel, depois absorvido e convertido ao Judaísmo.
De um assíduo leitor do R2CPress