… e também aos de terra.

Vocês se lembram da Rua do Mosquito? Sabem como se deu o início? Não? Então vamos lá.

O seu início foi a montagem de um pequeno barracão, forrado de papelão, algumas estacas e forro de lona plástica.

Com o passar dos anos, hoje se transformou na famosa e tradicional Rua do Mosquito, ali mesmo bem pertinho da rodoviária.

Os barracos possuem energia, parabólicas, não sei se existe o fornecimento de água potável, o esgoto é direcionado para o manguezal etem em funcionamento oficinas, bares e muita gente morando.

Falou-se num tal conjunto habitacional para transferir o pessoal desta rua e até hoje nada. O conjunto está praticamente pronto e ninguém podendo habitar.

Um segundo caso no centro da cidade é a área vizinha à Cesta do Povo, é uma nova invasão, mais estruturada e com algumas inovações – energia, água e uma bela visão para a Baía do Pontal.

Um terceiro caso é o estaleiro montado na orla do Pontal, ao lado do Bar Chinaê. Já existe uma barraca montada de papelão e lona plástica, energia e com direito a plantação de uma pequena horta e na frente uma praia particular.

Um quarto caso é a populosa avenida de casas no início da rodovia Ilhéus/Itacaré. Começou com uma invasão noturna e hoje é uma grande realidade.

Claro que se futucar mais vão aparecer outros casos.

E o tempo passa, as invasões crescem, o poder público faz vista grossa e a cidade vai tomando novo aspecto, numa direção indesejável. Que se há de fazer?

Ninguém pode sequer podar o pequeno manguezal que apareceu na orla do Pontal, mas também ninguém olha o que estão fazendo com o grande manguezal da Sapetinga, Teotônio Vilela, fundos da Avenida Princesa Isabel e arredores.

 

ZÉCARLOS JUNIOR