É um dos locais mais tradicionais da nossa cidade, com uma localização privilegiada na gloriosa Avenida Soares Lopes e tendo como referência maior o nome do grande poeta baiano Castro Alves.

Como a nossa amiga Irene ali começou a sua vida com um simples tabuleiro, vendendo acarajé, abará e o tradicional bolinho de estudante, em sua falta nesta terra os seus amigos resolveram batizar a praça com o aprazível e sugestivo nome de Praça da Irene, também uma homenagem merecida a esta mulher que foi uma guerreira.

Até aí tudo bem e todos vivem em paz e em plena alegria.

Só que a praça tornou-se um ponto fast food e o pessoal realmente marca presença e o movimento aumenta a cada dia.

Com a proximidade da chegada da temporada de verão, aí a coisa pega pra valer, com os visitantes, o projeto dos nossos artistas Itassucy e Edu e a pracinha se torna um grande ponto de encontro.

Desde o ano passado que venho alertando os seus comerciantes e o poder público da necessidade de se instalar no local banheiros químicos, para evitar que o muro do prédio General Osório e as portas dos moradores se transformem em mijódromo a céu aberto.

Fica aqui mais um aviso, inclusive hoje pela manhã conversei com o Senhor Eduardo, antigo comerciante da área, sobre a situação do mijódromo.

Portanto, é um assunto para ser analisado pela prefeitura, a secretaria de turismo e a vigilância sanitária, quando pode até surgir uma outra alternativa.

É uma pena que os componentes do famoso grupo do senadinho não fazem nada pela praça, e ali tem pessoas que trabalham na prefeitura e são ligadas politicamente ao nosso alcaide.

Fiz minha parte. Agora é só deliciar a acarajé da Irene e morder uma gelada. Tchau.

ZÉCARLOS JUNIOR