Uma vez autorizada pelo Instituto Nacional de Patentes Industriais (INPI), a IG- Cacau Sul da Bahia será um certificado que agregará valores ao preço do fruto e dos seus produtos finais; e os agricultores e/ou empresários poderão utilizá-lo nas embalagens, indicando a qualidade do produto do sul da Bahia.

As entidades associadas à Associação de Cacau Sul Bahia concluem nesta sexta-feira, dia 31, todos os procedimentos necessários para o depósito da documentação e solicitação de reconhecimento da IG – Cacau Sul da Bahia junto ao Instituto Nacional de Patentes Industriais (INPI), órgão vinculado ao Ministério da Indústria e Comércio, com reconhecimento internacional.  O processo ocorre em assembleia e coquetel no Espaço Cultural Bataclan, a partir das 19 horas.

Segundo a associação, o instituto tem seis meses para averiguar a lisura dos documentos e a veracidade da qualidade diferencial do cacau produzido nesta região, resguardando características próprias em qualidade, sabor, tratos culturais e valor histórico. Uma vez autorizada, a IG- Cacau Sul da Bahia corresponderá a um certificado que agregará valores ao preço do fruto e dos seus produtos finais, e os agricultores e/ou empresários poderão utilizá-lo nas embalagens, indicando a qualidade do produto do sul da Bahia. Receberão o certificado, os produtores que conseguirem cumprir o regulamento de uso na produção de cacau de qualidade superior, com boas práticas, respeito ambiental e social.

O processo de elaboração do IG – Cacau Sul da Bahia teve inicio em 2010, pelo Instituto Cabruca que formatou a primeira estratégia de trabalho no sentido de conseguir o reconhecimento do INPI.  Para chegar ao produto final, ao longo destes anos, foram realizados diversas reuniões, seminários e palestras, ao tempo em que foi elaborada a documentação necessária aos requisitos exigidos pelo referido órgão governamental.

As entidades congregadas na Associação Cacau Sul Bahia estão consolidando os passos finais em busca deste reconhecimento, na assembleia e coquetel de confraternização com diversos parceiros que contribuíram nesta construção entre eles o Instituto Cabruca que coordena os aspectos técnicos e cientificos, a Ceplac, IF Baiano, UESC, Fapesb, Governo da Bahia através da Secretaria de Agricultura do Estado, e a ONG Arapyau. A Associação Cacau Sul Bahia reúne, em caráter federativo, outras 14 entidades, cooperativas e associações de cacauicultores da região.

Secretaria de Comunicação Social (Secom)