Policiando, passeando, bebendo, “viajando” ou tudo junto e misturado? …
… A turma se reúne, combina horário, aquece as turbinas e dizem onde será o point para curtir o show comandado por sua santidade o prefeito.
Mulheres, crianças, maridos, esposas juntos dançando, curtindo e, para melhorar ainda amais as coisas principalmente em termos de segurança resolvem fincar pé tendo como vizinhos um elevado da PM e outro dos bombeiros. Todo mundo “protegido” começam a dançar. Crianças do centro e, na roda, os adultos. Começa a alegria, a curtição e os ensaiados passos da dança para se mostrar bonito, no clima e no ritmo por ser bastante conhecido o repertório da banda.
Num desse “corrupio” esbarra SEM QUERER numa mulher que estava sendo guiada por um cara. Ato continuo o cara coloca a mulher atrás dele, saca uma pistola, cutuca umas 4 vezes na barriga do “dançarino esbarrador” que acabara de pedir desculpas. A própria mulher, possivelmente esposa do cara, fazia gestos de reprovação (com a cabeça) pela atitude do marido. Muito provavelmente esse homem não estava no domínio das suas ações. Poderia ter acontecido uma tragédia.
Indignados, os amigos perguntaram:
– Por que isso?
E ELE RESPONDEU COM OS OLHOS RODANDO IGUAIS A VENTILADOR (“TURBO”):
SOU POLICIAL. Posso fazer isso e mais do que isso.
Temendo pelo pior, a turma começou a acenar para os policiais fardados e de serviço posicionados no elevado e esses, vendo vários acenos, desceram e foram até o local do ocorrido. Experientes, viram que se tratava de um policial à paisana SEM estar de serviço, mas, portando e sacando arma. Além do já dito acima cutucando na barriga de um rapaz estava se divertindo. A TURMA DE AMIGOS, AMIGAS E CRIANÇAS que esperavam se divertir na festa que sua santidade emplacou foi cercada pelos policiais enquanto o despreparado policial inventava e gritava inverdades para os seus colegas policiais. Graças a Deus a patrulha que foi em socorro da turma de amigos, amigas e crianças, maridos e esposas percebeu, de imediato, que o policial desequilibrado estava “alterado”. O péssimo representante da PM foi aconselhado a se retirar do local enquanto o oficial pedia calma e que não deveriam ir na delegacia. Atitude de proteção do colega que não deveria existir. Se todos os maus policiais fossem enquadrados nos respectivos artigos para punição criminal acredito que haveria uma redução significativa de vários delitos, inclusive assassinato que, por pouco, não acontecia ali onde o povo gritava Aleluia !!!!!!.
Que aconteçam regularmente palestras, conversas, orientações, PRELEÇÕES, ordens etc. por parte dos comandantes no sentido de coibir esse tipo desagradável e inaceitável CRIMINOSA situação.
Roberto Rabat Chame, independente de quem quer que seja, o que nasce com a índole ruim não tem conserto. Em Tempo: O saudoso Coronel Fonseca já dizia que “queria ser a autoridade que o soldado de polícia pensa que é…principalmente visivelmente ébrio”. Abraços e parabéns pelo artigo.