Prezado Rabat, Boa tarde!

A filha mais velha do Sr. Mário, que mora em Israel, me pediu encarecidamente que você publicasse se possível no R2CPRESS, o sentimento dela por não ter comparecido ao funeral do pai, abaixo a transcrição do texto enviado para mim, por ela, desde já agradeço antecipadamente e fique com Deus.

ZINHO

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Guenia Bunchaft, a filha mais velha do primeiro casamento do meu pai, meus dois filhos, Marcelo David, Leonardo, minhas noras Michele e Debora, que moram em Jerusalém lamentamos o falecimento do meu pai. Sentimos muito pelo fato de não estarmos presentes para o último adeus. O Eterno D’us de Israel me deu a oportunidade de me despedir do meu pai  enquanto vivo em São Paulo e em Ilhéus. O meu pai, como judeu recebeu no hospital HCOR, uma visita de  um rabino para lhe dar assistência espiritual e conforto nos momentos difíceis e inseguros no qual ele estava passando.O  meu pai como judeu expressou para mim o seu desejo de voltar as raizes judaicas e de acordo com a nossa tradição alcançar o mundo vindouro quando o Messias vir a este mundo, nos libertar deste conflito cósmico no qual vivenciamos entre forças contrarias. Penso que no dia da ressurreição, de acordo com o profeta Daniel, Poderei revê-lo e também o meu irmão. Estou impossibilitada de comparecer ao funeral do meu pai, pois a minha mãe foi recentemente operada e ela esta sob os meus cuidados. Quanto aos meus filhos, pelo fato de estarem do outro lado do mundo, Israel, também não puderem viajar. Foram muitas orações que meus filhos fizeram. no lugar mais sagrado de Israel, no Muro das Lamentações. Apesar da distância eles estavam sempre em contato com o avô, acompanhando tudo que estava acontecendo.
Gostaria de agradecer a presença dos amigos e ao povo de Ilhéus que foramse despedir do meu querido pai, que deixara muitas saudades.
O meu pai deixou também cinco bisnetas em Israel.