Garantiam com promessas que resolveriam os problemas econômicos porque o estorvo era a incompetência do governo derrubado. Falo dos mandatários que alcançaram o Planalto e os adjacentes prédios ministeriais brasilienses pelas vias tortuosas.
Antes da ocupação jamais tocaram em cortes de gastos, mas como a tão assegurada competência morrera no nascedouro, apelaram para o contraditório “teto dos gastos”, significando –é bom sempre bater na tecla– engessar contas públicas inclusive as das Educação e Saúde com o argumento de ajustar a economia. Como nadinha de positivo veio ao encontro do povo a não ser medidas paliativas para tentar enganar a torcida, partiram para as Reformas como a solução. Se no bojo delas as entrelinhas –ou nas linhas de forma claras– não figurassem armadilhas para o lado mais vulnerável, o da classe trabalhadora, como veem prudentemente muitos analistas, nada de mais em adequar as leis a uma nova realidade. Mas o que fizeram e estão fazendo os mandatários das vias tortuosas? Reformando a toque de caixa com o aval de um “digno” Congresso Nacional.
Os negativos quase 80% de desaprovação ao Presidente da República e a conferir-lhe um governo ruim e sem perspectivas de dias melhores significam a resposta à arapuca armada e aos festejados compromissos não realizados.
:: LEIA MAIS »