Poderosas, as Rainhas Hatshepsut e Nefertiti (“Chegou a Bela”), no Novo Império do Antigo Egito.

E a Rainha de Sabá, que foi a Jerusalém visitar Salomão por uns dias, lá ficando uns meses.

E Aspásia , mulher de Péricles, o governante no período de maior prevalência política grega, no Mundo Antigo, que não perdia reuniões, interrompendo falas masculinas para expressar as suas idéias.

E Cleópatra, baixinha, gorducha, prognata, nariguda, esfogueada, nem por isso deixando de ficar emblemática, na História Geral da Humanidade.

E a Maria Hebréia, alquimista judia do Egito Romano que inventou o sabão e o “banho maria”?

E Curie? E Golda, Thatcher, Merckel, Teresa May, Carmen Lúcia, Raquel Dodge, Dulce Lopes Pontes, Isabel de Bragança, Anitta, Ivete, Naiana, Lolô, Daniela (a daqui e a de lá)? A lista é quase infinita das mulheres que, há milênios, sem uso da força ou da violência, mesmo sem abrir mão da sua condição feminina, delicada, foram e são poderosas e admiradas.

Será q a nossa atual Magnífica ganha menos q o último Magnifico? Coisa nenhuma. Se preparou e conquistou a sua cadeira, ganhando hoje até mais q o anterior.

Massa, Esterzilda, Etelvina, Socorro, Margarida, Raildes, Pat, Marileide, Glória, Élida, – “chefas”, como algumas querem -, quase todas excelentas como quase todos os “chefos”. Prefiro, até, chefa que chefo.

Este atual feminismo pós moderno fuleiro, exacerbado, sectário, radicalizado, postando fotos de chupa-cabras urinando em pé, nas ruas, sobre cartazes com fotos de políticos, ou postando fotos das suas abastadas sobaqueiras cabeludas… vamos com calma, né? Espaço social se conquista na base do conhecimento, não do grito. Se assim fosse, a Araponga dominaria o Mundo.

Guilherme Albagli de Almeida
Prof. Titular de LTA-001 (História da Arte)
Mat.73275888-0
Departamento de Letras e Artes
Universidade Estadual de Santa Cruz
Ilhéus Bahia Brasil