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:: 10/dez/2020 . 21:40

Secti promove webinar sobre desenvolvimento e ciência, tecnologia e inovação em saúde

Evento faz parte do projeto Secti Diálogos Virtuais, que chega a sua quinta edição, com os convidados Erika Aragão e Carlos Gadelha
Na quinta edição da série Secti – Diálogos Virtuais, o encontro, que será transmitido através do canal do Youtube da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), nesta quinta-feira (10), às 10h30, será focado em debater sobre CTI e desenvolvimento em saúde. Para apresentar o tema e dialogar com a plateia sobre o assunto, a Secti convidou a mestre em economia e doutora em saúde coletiva, Erika Aragão e o mestre e doutor em ciência política, Carlos Gadelha.
De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, que faz a abertura e medição do evento, a série propõe temas variados, que estejam associados a ciência, tecnologia e inovação na interface com o contexto atual. “Debater sobre desenvolvimento em saúde é primordial para enfrentarmos os desafios que estamos vivendo atualmente, durante a pandemia de Covid-19. Além disso, a CTI torna-se uma ferramenta para potencializar os setores da saúde, em prol da melhoria e amplitude de atendimento médico e na busca pelas formas de democratizar o acesso a serviços de saúde”, declarou.
Os convidados deste Diálogo são grandes especialistas no assunto. Carlos é doutor em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), coordenador das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz e professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (DAPS/ENSP/FIOCRUZ). Possui vasta produção científica e é Líder do Grupo de Pesquisa Desenvolvimento, Complexo Econômico-industrial e Inovação em Saúde. Também foi vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz; secretário de Ciência e Tecnologia e Produtos Estratégicos do Ministério da Saúde e secretário de Desenvolvimento Industrial e Competitividade do Ministério do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior.
Erika possui graduação e mestrado em Economia e doutorado em saúde coletiva pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Realizou pós-doutorado na Universidade de Sussex, Inglaterra, e desde 2015 é professora adjunta do Instituto de Saúde Coletiva (ISC-Ufba) e pesquisadora colaboradora da Fundação Oswaldo Cruz, onde atuou na área de gestão científica e tecnológica, entre os anos de 2006 e 2015, na unidade da Bahia. Integra o Programa Economia, Tecnologia e Inovação em Saúde do ISC-Ufba e o INCT de Inovação em doenças negligenciadas (Fiocruz-CDTS). Também coordena o Eixo de Estudos e Políticas em Ciência, Tecnologia e Inovação do Observatório de Análise Política em Saúde. Foi eleita presidente da Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres) para o biênio 2019-2020, tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia da Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação de programas; política de ciência; tecnologia e inovação em saúde; economia da tecnologia; e políticas de saúde. No contexto da pandemia de Covid-19, tem atuado em diversas frentes, entre as quais, como membro da comissão executiva da Rede Covida e na coordenação do eixo impactos socioeconômicos e desigualdade.
As edições anteriores da série, com cerca de 2h de duração, que debateram sobre inteligência artificial, fake news, CTI e desenvolvimento econômico e redes sociais, internet e dados já estão disponíveis na íntegra no canal da Secti no Youtube. Além disso, para os espectadores que estiverem assistindo o evento ao vivo, serão disponibilizados certificados de participação, pois um link para emissão do documento é divulgado durante a edição, ficando disponível apenas até o final do debate.

Prefeitura de Ilhéus sinaliza vias da Avenida Soares Lopes

A Superintendência de Transporte, Trânsito e Mobilidade (Sutram) da Prefeitura de Ilhéus está realizando as sinalizações horizontais e verticais em toda Avenida Soares Lopes, localizada no centro da cidade. O serviço está sendo feito por uma equipe de cinco homens no período noturno, entre 00h e 05h, para não interferir no trânsito, e está previsto para ser concluído até esta sexta-feira (11).

Além das pinturas das faixas de pedestres, do eixo que divide a pista e do bordo da pista que fica ao lado do meio fio, a Sutram também realiza a instalação de placas de sinalização. “O prefeito Mário Alexandre solicitou que executássemos essa sinalização para melhorar a trafegabilidade e aumentar a segurança dos condutores e pedestres, que transitam nas ruas sinalizadas, o que também ajuda as pessoas a se localizarem”, explicou o engenheiro de trânsito e diretor geral da Sutram, George Moreno.

Próximas ações – A Sutram informa ainda que há previsão para ser feita a sinalização da rua do Cano, no bairro Esperança, e da rua Horta situada entre o Malhado e Esperança, ainda neste mês de dezembro. Já a sinalização das ruas do Teotônio Vilela está prevista para ser feita no início de 2021.

 

Sesau realiza testagem em pacientes renais para evitar transmissão da Covid-19

A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), realizou nesta quinta-feira (10) a testagem para detecção do novo coronavírus (Covid-19) em cerca de 130 pacientes do Centro de Assistência Renal (CAR). De acordo com Daniela Navarro, coordenadora do Centro de Atendimento Covid-19 do município, o prefeito Mário Alexandre determinou a descentralização dos testes para garantir a proteção dos grupos mais vulneráveis à contaminação pelo vírus.

“A secretaria de Saúde ampliou a testagem com swab à população, em especial às pessoas mais suscetíveis. Os pacientes renais crônicos compõem o grupo de risco e precisam estar seguros. Serão ofertados cerca de 200 testes na clínica de hemodiálise, estendendo o serviço aos funcionários, cuidadores e colaboradores”, explicou Daniela Navarro.

Para Mônica Valéria Ferreira, presidente da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados de Ilhéus (ARCROETIL), o Município presta um trabalho imprescindível na luta contra o coronavírus. “Graças a Deus a nossa solicitação foi atendida e junto com a Prefeitura conseguimos trazer os exames para que pacientes e funcionários possam ser testados”, disse.

Os exames do tipo RT-PCR (swab) são realizados a partir de amostras de material viral do nariz e auxiliam na identificação de pessoas assintomáticas, reduzindo o potencial de transmissão comunitária do vírus. “A pandemia não acabou, precisamos redobrar os cuidados e utilizar sempre máscara de proteção, álcool em gel e manter o distanciamento social para evitar a contaminação”, orientou Daniela Navarro.

SECOM

Nova espécie de gramínea recebe nome científico em homenagem a professor do CFCAf/UFSB

Descobrir uma nova espécie é trabalho árduo. Com essa etapa vencida, uma das coisas a se fazer é propor um nome científico para designar a espécie, e ao longo da história da ciência pessoas, lugares e mesmo produtos culturais já foram contemplados com alusões nesses novos nomes. O professor Jomar Gomes Jardim, que pesquisa e leciona junto ao Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAF), no Campus Jorge Amado (Itabuna) da Universidade Federal do Sul da Bahia, foi homenageado pelos autores da descoberta que resultou no registro e descrição da Eremitis jardimii, uma espécie recém-descoberta de bambu.

No artigo Eremitis jardimii (Poaceae, Bambusoideae), a new species from Bahia, Brazil, publicado na revista científica Kew Bulletin e assinado pelos pesquisadores Fabrício Moreira Ferreira, Cassiano A. Dorneles Welker (Universidade Federal de Uberlândia), Lynn G. Clark (Iowa State University) e Reyjane P. Oliveira (Universidade Estadual de Feira de Santana)os autores explicam que o nome da gramínea é “um tributo ao Dr. Jomar Gomes Jardim, um defensor ardoroso da conservação da flora da Floresta Atlântica do sul da Bahia”.

O professor Jomar desenvolve diversas atividades na pesquisa, tendo feito também suas descobertas de espécies vegetais na região, bem como nas orientações de estudantes e iniciativas de extensão sobre plantas alimentícias não-convencionais. Ele falou com a ACS sobre a homenagem, o processo para dar um nome científico a uma espécie recém-descoberta e o que está pesquisando no momento.

 

Como o senhor percebe essa homenagem, típica do ambiente científico? 

Sim, eu diria, típica dos taxonomistas, nesse caso. Eu, na verdade, como taxonomista prefiro que nomes sejam dados usando alguma característica que nos ajude a identificá-las, tais como o pau-brasil (Paubrasilia echinata) onde “echinata” significa “espinhos” em latim, aludindo aos seus frutos que apresentam espinhos. Porém, algumas pessoas, devido à sua contribuição à ciência ou à sociedade, merecem sim ser homenageadas.

 

Como é o processo de registro de um nome científico para uma nova espécie? 

Primeiro, é necessário conhecer a fundo as características morfológicas e ecológicas do grupo em estudo, seja uma família, um gênero ou um grupo de espécies. Segundo, é necessário já ter alguns registros guardados nas coleções (Herbários) ou realizar expedições em campo e coletar espécimes para estudá-los. Em ambos os casos, é necessário que o especialista já tenha um conhecimento sobre o grupo em estudo para desconfiar que se trata de uma nova espécie. A partir daí, terá que investigar todos as características possíveis para “provar” que se trata de um taxon nova e não de uma espécie já descrita. Feito isso, a proposta (manuscrito) será enviado para um periódico (revista) especializado, no qual os editores enviarão o texto para um parecer por pares; após revisão dos pareceristas, o texto retorna ao proponente que fará os ajustes necessários até ser aceito para publicação.

 

O fato de ser uma nova espécie de gramínea tem relação com seu histórico na pesquisa em Botânica? 

Sim e não. Sim, porque eu como mateiro e coletor no início da carreira, sempre coletei todos as plantas que apareciam em minha frente, sem discriminação. É que alguns coletores costumam deixar alguns grupos de plantas de lado, não dão atenção, por serem mais trabalhosos para coletar, e um destes grupos é o das Gramíneas. Como pesquisador, eu escolhi trabalhar com um grupo distante das gramíneas que são as Rubiaceae, a família do café, do jenipapo.

 

Que projetos o senhor desenvolve no momento? 

Na minha linha de pesquisa específica (taxonomia e sistemática), atualmente eu estou focado em alguns gêneros de Rubiaceae na Região Nordeste, especialmente da Mata Atlântica. Mas oriento projetos em outros grupos que têm publicado algumas espécies (quatro novas espécies entre 2019 e 2020) da flora brasileira.





















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