Osório de Carvalho e Silva

Filho do Major Antônio de Carvalho e Silva, chefe de Tráfego da State (Estrada de Ferro de Ilhéus), fundador e primeiro Venerável da Loja Maçônica Regeneração Sul Bahiana, e de Maria do Rosário de Carvalho e Silva, tinha uma única irmã, Nair, casada com Joaquim Simões d`Oliveira. Nasceu no Engenho Massangana, Município de Santa Rita no Estado da Paraíba em 23 de setembro de 1900.
Formou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica do Recife em 1923, onde foi o Engenheiro das Obras Públicas. Ingressou na Empresa Emílio Odebrecht em 1928, em 1932 veio para Ilhéus construir o prédio da Associação Comercial, que tinha o projeto do arquiteto C. Wustefeld; construiu também a ponte do Góes Calmon em Itabuna; a barragem do Almada; o Ilhéus Hotel, primeiro edifício a possuir elevador no interior da Bahia. Em 1935 saiu da empresa Emílio Odebrecht e foi trabalhar por conta própria como construtor e depois como industrial no ramo de madeiras. No governo do Prefeito Eusínio Gastón Lavigne, em julho de 1935, ganhou a concorrência pública para a construção do prédio do Ginásio Municipal de Ilhéus (IME), que tinha o projeto do arquiteto Lélio Landucci, sendo inaugurado em 1º de janeiro de1939 no governo do Prefeito Mario Pessoa; construiu o Ambulatório Santa Isabel, das Senhoras de Caridade de Ilhéus; o Clube Social de Ilhéus; a capela de Nossa Senhora de Fátima, no Colégio da Piedade; o Abrigo São Vicente de Paulo; o Seminário Diocesano; o Edifício de apartamentos Virgílio Amorim, na construção da fundação deste edifício foi encontrado diversas urnas funerárias de índios da região; e o Edifício Primavera, os primeiros no gênero construído em Ilhéus, o primeiro em 1953 e o segundo em 1957; e muitos outros prédios e casas na cidade.
Em 29 de dezembro de 1934 casou-se com Janira Berbert de Amorim (primeira mulher a dirigir um automóvel em Ilhéus, em 1932, um carro Chrysler Imperial), filha do Coronel Virgílio Calasans de Amorim, com quem teve sete filhos, Maria Marta, casada com o médico Mauro Alves Silveira; Antônio (Toneca); Ana Maria, casada com o Brigadeiro Mário Lott Guimarães; Luiz Osório (Dodó); Maria Sílvia (Tuvinha), casada com Robério Papaleu; e oito anos depois, Paulo Eduardo (Paulô) e Álvaro Raymundo (Alvinho).
Faleceu em 5 de fevereiro de 1974, seu corpo foi e enterrado no cemitério de Nossa