De: Wagner Gentil
Assunto: JAGUNÇOS DE TODOS OS TEMPOS

Corpo da mensagem:
NEGO DAMIÃO – Jagunço de Sinhó Badaró (Terras do Sem Fim).

Damião entra em crise de consciência ao ser questionado por Sinhô Badaró: “-Tu acha bom matar gente? – Tu não sente nada? – Nada por dentro?”

Damião acaba percebendo, entende então, que todos os seus perseguidos não fugiam de um negro valente, temerário. Que fugiam de um negro “ASSASSINO”…
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TATARANA – Jagunço Riobaldo. (Grande Sertão – Veredas)

“o senhor solte em minha frente uma idéia ligeira, e eu rastreio essa por fundo de todos os matos”
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Entre eles, os dois matadores, além do entender de seus papéis e a consciência disso, fica apenas a constatação fria de Afonso Arinos em JAGUNÇOS:

Dos graúdos das terras grandes, do GOVERNO que eles consideravam a personificação da força e da riqueza, não conheciam o mínimo benefício.
As únicas vezes que entraram em contato com o GOVERNO, foi por meio das balas e das baionetas da polícia. Nas suas misérias, nunca lhes chegou lenitivo da parte do Poder

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Assim a história se repete, se repete e se repete….
O poder se esconde dos que forçados pela miséria teem que se tornarem jagunços…
Ilhéus está cheia deles, antes vagavam em veredas e cabrucas, hoje vagam em favelas e vielas escuras…

O governo igual ….
E nós? – igual ….

Wagner Gentil


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