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:: 21/jul/2012 . 20:31

Policiais podem pegar até 30 anos de prisão por morte de detento

 Quatro suspeitos detidos já foram interrogados pelo delegado Evy Paternostro, mas se recusaram a falar

Os três policiais civis acusados de espancar e matar um detento dentro da Delegacia de Porto Seguro, no Extremo Sul da Bahia, podem pegar até 30 anos de prisão. Eles também vão responder a um processo administrativo disciplinar, além do processo criminal, segundo a corregedora da Polícia Civil, delegada Iracema de Jesus.

Otávio Garcia Gomes, 43 anos, Robertson Lino da Costa, 44, e Joaquim Pinto Neto, 42, já estão presos. O filho de Robertson, o estudante de Direito Murilo Bouson de Souza Costa, 22, também foi preso ontem pelo mesmo crime. Os três policiais se apresentaram na sede da Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador, no final da noite de quinta-feira.

Dois deles estão em estágio probatório, período em que são avaliados antes de ganhar estabilidade no cargo público. Robertson tem dez meses de polícia e Joaquim completou dois anos em junho. Além de policial, Robertson tem envolvimento com política e preside o Partido da República (PR) em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador.

“É um crime grave contra alguém que já estava sob nossa custódia. É uma conduta passível de demissão. Provavelmente serão excluídos pela gravidade da conduta”, disse a corregedora. “A punição administrativa é independente da penal. Todos os quatro vão responder por homicídio qualificado. Podem pegar até 30 anos de prisão”, complementou.

O advogado de Robertson e do filho Murilo, Vinícius Tobias, disse que ainda não tem tese para a defesa. “Precisamos analisar todas as provas para formular a defesa”, relatou.

De acordo com o delegado Evy Paternostro, responsável pela investigação, os quatro suspeitos detidos já foram interrogados, mas se recusaram a falar. “Eles (os suspeitos) alegam que foram prestar socorro na delegacia e dizem que só vão falar em juízo”, contou o delegado.

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Botafogo volta a erguer uma taça após 47 anos de jejum

Mila Cordeiro/Agência A TARDE

Jogadores do Botafogo festejam o título e o retorno à elite estadual depois de um hiato de 21 anos

Jogadores do Botafogo festejam o título e o retorno à elite estadual depois de um hiato de 21 anos

Bastou o árbitro Gleidson Santos soar o apito e decretar o fim da grande decisão entre Botafogo e Jacuipense, neste sábado, 21, à tarde, em Pituaçu, para o trio de aposentados formado por Luiz Jorge, Fernando Lima e Nilson Souza ‘cair em lágrimas’ e soltar o grito preso na garganta de “é campeão”.

Os ex-jogadores do alvirrubro na década de 60 – entre os anos de 1965 e 1968 –,  finalmente, tiveram o prazer, agora como torcedores, de ver o Mais Simpático levantar uma taça. A vitória por 2 a 0 sobre a Jacuipense não só reverteu a derrota por 1 a 0, no jogo de ida, mas findou um jejum de 49 anos do alvirrubro.

A última conquista do time da capital baiana, de volta à elite estadual em 2013, havia sido o Torneio Início em 1963. “O choro é de alegria. Viva ao Botafogo, viva ao Mais Simpático. Como atleta não tive a chance de ganhar um título, mas me sinto parte deste troféu”, dizia o ex-lateral-esquerdo Luiz José, mais conhecido como Quinha.

A felicidade pós-jogo contrasta com os momentos de angústia que o trio viveu durante toda a partida. Sentados lado a lado desde o início da decisão, festejaram o gol de falta, de Maicon, logo aos três minutos de partida. Porém, sofreram a cada lance de perigo de ataque do Leão do Sisal, apelido da Jacuipense.

Inertes, pediam até uma intervenção divina para sanar com tamanha angústia. “Pediria a Deus agora para voltar no tempo e poder estar lá dentro de campo, atuando. É nervoso demais ficar aqui de fora sem poder fazer nada”, dizia o ex-atacante Nilson.

O sofrimento só terminou com o tento de Rogério, aos 39 minutos da etapa final. Dois a zero no placar e o grito de olé vindo das arquibancadas, onde 1.552 torcedores assistiram ao duelo

Desativado em 1990, o Bota regressou ao futebol profissional em 2011. É o quarto time com mais títulos estaduais (1919/22/23/26/30/35/38).

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde deste domingo, 22, ou, se você é assinante, acesse aqui a versão digital.

Maria Regina Canhos Vicentin em: Excessiva presença

“Mamãe, papai, já estou bem grandinho e posso me virar sozinho. Por favor, deixem que eu resolva isso a meu modo!” Que tal? Essa frase faz sentido para você? Já percebeu como existem mamães e papais manipuladores, que seguem pela vida afora acreditando que o filho não é capaz de dar um passo se eles não estiverem por perto? Chega a ser sufocante, não é mesmo? E os palpites, então… Vêm aos montes: “por que você não faz assim?”, “aquela cor fica melhor”, “deixe que faço isso pra você”, “não se esqueça de passar por aqui na volta”, “só estou ligando pra perguntar se você esqueceu que tem família”… E, por ai vai. Seus pais até esquecem que você se casou há muito tempo, tem filhos e um lar para tomar conta. Esquecem, na verdade, que hoje você possui também outra família. Vivem cobrando sua presença ou enchendo sua cabeça com lamentações, passando-se por vítimas, porque ainda não encontraram nada melhor para fazer depois que você e seus irmãos saíram de casa.

Olha, se você passa por essa situação toda a semana, preste atenção no que vou lhe dizer: se deixar, eles vão monitorá-lo a vida toda. Vão tomar conta dos seus gastos, bisbilhotar suas gavetas e panelas, infernizar reclamando de suas crianças… Sempre ressaltando que se você os tivesse ouvido não estaria passando por isso ou por aquilo. Acreditam que têm a receita do bem viver e querem impô-la a todo custo. Só se esquecem de que tiveram a mesma chance anos atrás, e que, se a vida não foi melhor com eles, é justamente porque não foram melhores com ela, pois colhemos o que plantamos. E, agora, querem viver novamente o que já passou. Sabe como? Através de você! É isso mesmo; querem viver a sua vida. Ou não percebeu isso?

Preste atenção nas sugestões deles. Parecem alternativas ou imposições? Não sabe?! É fácil perceber. Repare. Quando você faz o contrário ou algo diferente do que eles sugerem, como se comportam? Esperam pacientemente até que o resultado se configure ou ficam aborrecidos e “emburrados” dizendo que não confia neles e vai acabar “quebrando a cara”? Lembro-me de um desenho, em que havia dois personagens. Cada vez que algo saía errado, diziam entre si: – “Eu te disse, eu te disse”, e o outro falava: – “Eu sei…”; e percorriam assim um longo caminho repetindo essas palavras.

Veja bem, você não precisa provar seu amor aos seus pais fazendo tudo o que desejam que faça. Tem sua própria cabeça e pode caminhar com as próprias pernas. Simplesmente agradeça as sugestões, e avalie o que é melhor ser feito. Caso decida por algo diferente do que lhe sugeriram, assuma sua escolha, e esclareça que, para você, outra opção mostrou-se mais interessante. Não precisa sentir remorso, nem culpa. Todos têm sua chance de viver esta vida. Eles tiveram a deles e, pensando bem, continuam tendo. Liberte-se dessa excessiva presença. Como dizia uma colega de faculdade: “Viva e deixe viver”!

Maria Regina Canhos Vicentin (e.mail: contato@mariaregina.com.br) é escritora.

PSICOMUNDO – CONVERSANDO COM O POVO NAS RUAS

Nada melhor do que um papo de rua para saber das alegrias e tristezas de um povo. E com os moradores de uma comunidade que sempre viveu em extrema riqueza de solidariedade e amor por sua cidade, no caso Ilhéus, nos dá uma ideia como as forças contrabalançam as dificuldades, e nem sempre se chega com lugar algum. E quando se escolhem mal seus representantes, aqueles que viram às costas e demonstram que não existe nenhum compromisso com essa Terra, notadamente, sem firmeza de propósitos em buscar transparências naquilo que chamamos de responsabilidade administrativa e política, verificamos quantos anos de trabalhos perdidos.

Conversando com o nosso povo de “Ilhéus”, ouvimos vários lamentos de heranças malditas de políticos que só deixaram rastros de destruições. E nessa lamentável reflexão nos foi relatado que a qualquer momento estaremos muito longe de receber de volta a qualidade de “Princesa do Sul”, que a nossa majestosa cidade sempre ostentou em todos cenários do mundo em que vivemos.

Buscando os grandes empreendimentos públicos que foram criados com a força política para trazer desenvolvimentos para Ilhéus e sua população, criando novos empregos e com uma boa visão econômica, perdemos de muitos investimentos, e hoje só restam vagas lembranças.

Por exemplo: Os serviços prestados pelo Fórum Epaminondas Berbert de Castro, foram privatizados e tem muitas pessoas indignadas pelo alto custo e regado serviço. O reconhecimento de firma ficou complicado no seu atendimento. Há muitos anos a Brasil Gás, Petrobrás, Tiro de Guerra, Telemar (OI), Receita Federal, tem suas ações ligadas com liberações de maior importância na cidade de Itabuna. O Moinho instalado próximo ao Porto foi bom enquanto durou, tomou doril e sumiu!

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Eu inauguro o monumento no planalto central do país

Foto: Mariana Kaoos

Plano piloto do planalto central. Semáforos funcionando regularmente, poucas pessoas andando nas ruas. Dia claro, por volta dos 25º. Brasília comporta a maior frota de carros novos do país. Suas ruas largas absorvem os mais variados tipos de veículos. “Essa cidade não foi construída para transeuntes”, assim comenta alguém que anda rapidamente. Os passageiros, com pressa, parecem não perceber a existência alheia, compromissados com seus trabalhos, suas rotinas. A bandeira nacional balança com o vento norte, a tocha que foi acesa na criação da cidade, ainda queima aos quatro ventos dando a parecer que sempre será assim.

Para os desatentos, os que colocam fones de ouvido e não olham para o lado, para os que acompanham tudo pela televisão, parece que o dia 19 de julho foi apenas mais um no cotidiano de uma grande metrópole brasileira. Triste engano. Logo nas primeiras horas do dia, mais precisamente às 4 da manhã, o Ministério do Planejamento foi ocupado pelas três categorias da educação (professores, estudantes e técnicos administrativos) que estão em greve há pouco mais de dois meses. Das universidades federais brasileiras 95% estão na luta por melhorias. Dentro das principais reivindicações estão o financiamento público, plano de carreira e 10% do PIB. Entidades como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), oposição de esquerda da Une e Anel, estão acampadas próximas ao Palácio da Alvorada, centro do poder brasileiro. Ainda não há perspectiva de saída.

Algumas horas depois, enquanto o Governo ouvia os grevistas na tentativa de estabelecer um possível acordo, estudantes de comunicação vindos de todos os cantos do Brasil se reuniam para elaborar palavras de ordem. Nesse mesmo dia, 19 de julho, aconteceria o ato público pela democratização da comunicação, principal bandeira do 33º Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação, Enecom. A percussão foi na base do improviso. Sucatas, galões de água servindo como tambores. Os “cara pintada” desenhavam mãos uns nos outros, escureciam os olhos, buscavam referencias genuinamente brasileiras afim de protestar, de ter cara de povo e de lutar por ele. Por volta das 15 horas, mais de duzentos manifestantes saíram do alojamento da Universidade de Brasilia, UNB, em direção ao Ministério das Comunicações para entregar uma carta redigida pelos mesmos que pautava exigências como um novo marco regulatório nas comunicações, mais pluralidade de vozes na grande mídia, a criação de rádios comunitárias dentre vários outros pontos.

Eu organizo o movimento, eu oriento o carnaval.

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‘Hoje, temos medo da polícia’, diz mãe de empresário morto pela PM

AFONSO BENITES

ANDRÉ CARAMANTE

DE SÃO PAULO

Dois dias após ter o filho assassinado em uma abordagem da Polícia Militar, a empresária Carmen Prudente de Aquino, 67, disse que a sociedade tem medo da polícia, criticou a falta de preparo dos policiais e afirmou que o filho “não morreu em vão”:

Promotor que ironizou morte assume o caso
‘Tropa está sob controle’, diz secretário da Segurança Pública
PMs ignoraram método ensinado na academia
Ex-cozinheiro do D.O.M., empresário queria se tornar pai
Vídeo mostra perseguição a empresário morto pela PM

“Hoje, temos medo da polícia”, disse à Folha. O filho dela, o empresário Ricardo Prudente de Aquino, 39, morreu na noite de quarta-feira após levar dois tiros na cabeça durante uma abordagem policial em Alto de Pinheiros (zona oeste de São Paulo).

Ela afirmou que a morte não foi em vão porque vai, com amigos e familiares, iniciar movimento para forçar o governo a melhorar o treinamento de policiais militares.

“Essas pessoas que fizeram isso não podiam estar na rua. Nem nessa profissão. Não os julgo. Julgo a política. Julgo os políticos que não colocam dinheiro na educação das crianças, na segurança, no treinamento dos policiais.”

Ontem, durante o enterro de Aquino no cemitério Gethsemani, no Morumbi (zona oeste), familiares criticaram o treinamento da polícia paulista e a divulgação de que a vítima estava com 50 gramas de maconha dentro do carro.

“A gente tem certeza de que foi plantada [inserida no carro pelos policiais]. E, mesmo que ele estivesse com droga, nada justifica o que foi feito. Essa é a lógica da polícia: atira primeiro, pergunta depois”, afirmou Abílio Sacramento, 62, tio de Aquino.

Robson Ventura/Folhapress
Carmen, mãe de Ricardo Aquino, no enterro do empresário em São Paulo; ele foi morto por PMs após abordagem
Carmen, mãe de Ricardo Aquino, no enterro do empresário em São Paulo; ele foi morto por PMs após abordagem

DESCULPAS E PRISÕES

O crime fez o comando da PM pedir desculpas anteontem e levou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a emitir nota lamentando a morte e a anunciar indenização para a família do empresário.

Ontem, tanto o governador quanto o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, defenderam o treinamento dado aos PMs.

Dois soldados e um cabo, autores de ao menos sete tiros, foram presos sob suspeita de homicídio doloso (intencional). O advogado deles, Fernando Capano, disse que, apesar do desfecho “trágico e triste”, eles agiram corretamente, já que Aquino não obedeceu à ordem de parada.

O empresário foi perseguido por ao menos quatro carros e duas motos até ser morto na avenida das Corujas. “Estava a duas quadras de casa. Em lugar nenhum estamos seguros”, disse Carmen.

Ontem, a Polícia Civil informou que investigará se os PMs deveriam estar perseguindo um carro similar ao de Aquino, que acabou sendo perdido de vista.

Arquivo Pessoal
O empresário e publicitário Ricardo Prudente de Aquino, 39
O empresário e publicitário Ricardo Prudente de Aquino, 39, morto pela Polícia Militar

AUDIÊNCIA

A Defensoria Pública de SP vai convidar a família do empresário Ricardo Prudente de Aquino para uma audiência pública sobre violência policial, na quinta, em São Paulo.

O evento será no Ministério Público Federal (av. Brigadeiro Luís Antônio, 2.020, às 14h). A ideia é cobrar do Estado informações sobre as recentes mortes causadas por policiais.

“O governo sempre tende a culpar o policial. Mas não é um problema do mau policial, e sim estrutural. O comando incentiva a violência há anos”, diz a defensora Daniela Skromov de Albuquerque, coordenadora do núcleo de direitos humanos da Defensoria.

Segundo ela, a maior parte dos policiais envolvidos em mortes é reincidente.

* Colaboraram o “Agora”, ADRIANO BRITO e ROGÉRIO PAGNAN, de São Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1123656-hoje-temos-medo-da-policia-diz-mae-de-empresario-morto-pela-pm.shtml

De quem será?

Sr. Rabat,

Há alguns dias vejo um cachorro de porte médio, pelagem preta e com uma coleira marrom presa ao pescoço dormindo nas imediações da Rua Bento Berilo.
Hoje pela manhã o vi deitado sob uma marquise na Marques de Paranaguá, próximo à loja Emannueli.
Os lojistas dizem que ele está por ali ja a alguns dias.
O animal é manso e está com machucado nas patas parece que andou bastante.
Infelizmente não pude captura-lo para encontrar o dono, mas se alguem perdeu um animal com estas características, espero com essas informações poder ajudar.

Veja se num é!

Ilhéus é uma cidade que passa todo mundo por todo mundo no dia a dia.
Se não sabe o nome pelo menos, se for atento, diz consigo “já vi esse (a) cara antes.
Aí chega o período de eleição e o tal se emplaca de candidato.
Algum pilhoso diz que a foto para o santinho deve ser bem bunita para impressionar.
O face e alguns carros estão chapados dessas produções.
Os mais chiques fazem maquiagem antes da foto. Quando imprime fica meio rosa ou avermelhado. Outro capricha no olhar. Tem um, por exemplo, que colocou a foto dele maior do que o mundo e o nº bem pequeno (narcizista rsrsrsrs). Tem uma outra que colocou tanta informação no fundo do carro que se o cabra for curioso ele tem que pegar um taxi e mandar seguir o da propaganda por umas duas horas para poder ler tudo.
Essa é massa:
Tem um candidato que foi emplacado de liderança num determinado bairro/comunidade. Fez uma “musiquinha” e aí ele sai rodando e mandando o som para o povo escutar a sua belíssima obra de arte. Vá acompanhando. O cara só é conhecido naquela comunidade e pelo apelido e ele só roda no centro com o nome verdadeiro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Cá pra nós:
Nesse perído ou vc leva na sacanagem ou se procurar entender a natureza humana tem um piripaque dos brabos.

Se você viu alguma coisa interessante nessa onda de “divulgação” mande pra cá.
(SEM NOME E SEM NÚMERO) APENAS O CAUSO QUE TE CHAMOU ATENÇÃO. rsrsrsrs

Bjão,
Rabat

Doutorado em Estratégia…

Zezão parou o caminhão na frente da loja do Seu Kaled e falou:

– Seu Kaled, tem aqui um caminhão de arroz sem nota pela metade do preço, o senhor aceita?

– Claro que Kaled aceita – e vira-se para o filho.

– Kaledinho, vai bra esquina e se abarecer fiscal vem corendo avisar babai.

Começam a descarregar e, no meio, aparece Kaledinho:

– Babai!… Fiscal vem vindo!!!

– Bára tudo e volta caregar – grita Kaled.

Chega o fiscal:

– Venda grande, não é, seu Kaled?

– Ôh ôh, melhor venda do ano que Kaled feiz…

– E isso aí tem nota?

– Ainda num tem nota borquê Kaled está esberando caregá bra ver quanto mercadoria cabe na caminhon… daí, Kaled tira nota.

– Não pode! diz o fiscal – A nota fiscal tem de ser emitida antes de carregar!

– Ah!…. Antão bára tudo, que Kaled non qué brobrema com receita!…

– Volta, volta, descarega tudo caminhón e guarda lá dentro do loja.


Enviada pelo brimo Eduardo Fontes.

DA RIN ACHOU A CARTA DE UM POLICIAL PARA UM BANDIDO

Senhor Bandido.

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.
Durante vinte e quatro anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto à preservação de seus direitos, pois os cidadãos, e especialmente nós policiais, estamos atrelados às suas vitórias, ou seja,
quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito às suas vítimas.
Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois me ensinaram que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.
Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos a arma dele é a primeira a ser suspeita.
Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependências dignas para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciarias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.
Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado.
Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.
Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.
Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

Autor:
Wilson Ronaldo Monteiro
Delegado da Polícia Civil do Pará

Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Acessos à página do Conselho no Facebook passam de 1 milhão

A página do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na rede social Facebook atingiu 1.264.392 visualizações em junho. O número é 140,4% maior que no mês anterior, quando foram registrados 524.791 acessos. De acordo com o balanço, a quantidade de visitas ao perfil do CNJ em uma das mais populares redes sociais do mundo ultrapassou até mesmo a do portal do Conselho na Internet.

Os números mostram que a repercussão da página do CNJ no Facebook é cada vez crescente. Em abril, o perfil registrou 226.703 visualizações. Segundo a consulta, o CNJ contava com 26.475 seguidores na rede social no mês passado. No entanto, 30.857 pessoas compartilharam ou repercutiram as mensagens do Conselho em seus perfis pessoais.


Giselle Souza
Agência CNJ de Notícias

Agrissênior Notícias – Nº 389 – 24 de julho de 2012





















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