:: 10/ago/2012 . 20:06
Alberto Barretto direto de Londres
Professor Ms. Educação Física
DCS/Universidade Estadual de Santa Cruz/Uesc
(36323956/99667204)
Marli Gonçalves em: Eles não podem ver mulher
Passei três dias tentando digerir o impacto e o nojo que me causou uma foto publicada essa semana. Claro que feita por uma mulher de olhar aguçado, Monique Renne. Nela, Andressa, a namorada, noiva ou sei lá o quê de Carlinhos Cachoeira, se retirava da mesa da CPI que a havia convocado para depor. Na foto, todos os babões focados – seis! – olhavam concuspiciosos para sua, digamos, parte de trás.
Lembrei-me de que no primário havia um exercício de descrição. Nos era dada uma imagem e a partir dela descrevíamos o que aquilo nos parecia ser, em geral cenas e paisagens bucólicas. No caso da foto dos tarados da CPI, ficaria mais ou menos assim: “moça loura, bonita e segura de si, com um leve e irônico sorriso no rosto, faz com que aloprados e seus assessores esqueçam suas funções, como parlamentares eleitos pelo povo, e salivem, com cara de bobos, ruminantes, em suas gravatas”. Aliviados, na certa, porque o “homem” da bela está preso. Porque se eu conheço bandido, e Cachoeira parece ser desse time, se ele visse essa foto, aiaiai, oioioi.
Foto tipo batom na cueca. E nem me venham com explicações, porque até ainda não disse bem o que pensei desses mesmos desconsiderados que pagamos para legislar quando há pouco houve outro caso, o da assessora de um senador metido a besta, demitida porque um safado gravou e mostrou para todo mundo um filme dele tendo relações sexuais com ela. O caso parou a CPI dos velhos babões, até porque a moça, advogada, era realmente de fechar o trânsito, principalmente de corpo. Mas não é esse o caso. O que aconteceu com o comedor malfadado que mostrou o filme? Nada. Deu até entrevista dizendo que não era ele.
Na mesma semana na qual no país pelo menos mais três mulheres que deveriam – e os juízes lhes garantiriam que estariam – protegidas pela Lei Maria da Penha, foram assassinadas por seus ex-companheiros, essa foto apenas mostra a quantos anos-luz estamos ainda do dia que as mulheres serão tratadas com respeito, dignidade e realmente de igual para igual. Agora até adolescentes são mortas por namoradinhos, no país machista que não se emenda, e onde até as lésbicas às vezes reproduzem papéis de machos da relação, como se sempre tivesse de haver alguma sobreposição de poder de um.
Boletim Eletrônico da Agência Câmara de Notícias
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Jabes destaca a cultura no dia do centenário de Jorge Amado
Jabes criticou a forma como estão sendo tratados os espaços culturais, como a Biblioteca Municipal e Arquivo Público, que se encontram abandonados pelo poder público municipal vigente. “Eu não acredito em um governo que não respeite a cultura, ferramenta importante na formação da identidade e cidadania”, enfatizou. O candidato ressaltou ainda a importância econômica e cultural de festas como o São João e o Carnaval, e garantiu que caso eleito, as datas festivas voltarão a ser comemoradas em grande estilo.
O problema generalizado da saúde, relatado pelos moradores durante as visitas e caminhadas nos bairros, distritos e povoados de Ilhéus, também foi destaque na entrevista. Jabes afirmou que as visitas têm uma função direta com o diagnóstico da realidade, cujas reclamações da população acerca da saúde se tornaram constante e adiantou que essa área terá prioridade em seu próximo governo.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa
O Amigo Jorge Amado
Por Cyro de Mattos
Conheci Jorge Amado nos idos de l959, em tarde de autógrafos, na antiga Livraria Civilização Brasileira, da rua Chile, Salvador. Na fila enorme dos que aguardavam a sua vez para receberem o autógrafo, eu, moço do interior, estudante da Faculdade de Direito. Estava nervoso. Vivia a expectativa de ver de perto o consagrado romancista baiano pela primeira vez. Quando chegou o momento de receber o autógrafo de Jorge, aproximei-me com o exemplar de Gabriela cravo e canela. E, timidamente, disse-lhe que era grapiúna, como ele vinha das terras ricas do cacau no sul da Bahia. No mesmo instante da revelação do lugar de nascimento, fez-se num rosto largo e manso o sorriso alegre de quem acabava de ouvir algo que lhe tocava o coração. Com que prazer o autor de Gabriela cravo e canela assinalou no livro ser também grapiúna, das terras de Itabuna, das ricas plantações de cacau, do território onde uma saga havia sido forjada por homens rústicos com suor, cobiça e morte. Fazia assim com que eu sorrisse um belo sorriso e amasse ainda mais as minhas raízes grapiúnas.
Seguia no rio da vida e, em 1966, já no Rio de Janeiro, publicava meu primeiro livro, pequeno volume de contos, hoje riscado de minha produção por ter envelhecido o texto rápido. Enviei o pequeno volume a Jorge Amado, seguindo conselho de um companheiro de geração, mas não esperando que viesse alguma opinião do autor de Terras do sem fim sobre o meu livro de estreia. Qual não foi a minha grata surpresa depois, por ver em curto espaço de tempo um livro de autor desconhecido ser apresentado à Academia Brasileira de Letras com palavras favoráveis do admirável romancista Jorge Amado.
Outros livros meus vieram e foram merecedores de artigos com elogio por parte de Jorge Amado. Não deixavam de ser opiniões sob a ótica impressionista, mas espontâneas, o que interessava. Verdadeiras, simples e profundas, abonadas com a sensibilidade de quem mais conhece os caminhos do fazer literário na recriação da vida. E mais: ele publicava os artigos que escrevia sobre aqueles livros em jornais importantes como A Tarde, Jornal de Letras (Rio), do saudoso Elysio Condé, Jornal do Comércio (Rio) e Suplemento Literário de Minas Gerais.
Novo crente (os demais são gente boa pra caramba).
Rapaz, parece pirraça: toda vez que eu falo (com carinho) sobre Zoinho de Mãe e do calunduzento do JC o mesmo aprendiz de evangélico (crente) entra no circuito e detona meio mundo Lá de Cima. Por mais que eu diga que ele está certíssimo e que somente os crentes serão salvos e que a única verdade está alí ele não se conforma e continua detonando. Eu, com uma ruma de janeiro, que continua perdendo a primeira foto da saída de São Jorge na procissão (treme), que quando estou atacado ouço a Ave Maria e alegre em forma de samba (Jorge Aragão), com uma ruma de símbolos aqui na redação e no quarto, que quando o bicho pega eu fecho os olhos e ELE ‘aparece’ e resolve (nunca na hora rsrsrsrsrsrss, mas resolve) e o tal do novo crente atazanando meu juízo.
Bem, já que ele está decidido a infernizar o meu juízo (não acredita e afirma que não existe NOSSA SENHORA) vou continuar errado e colado com a minha barca (imagine se ela existisse) e, vou cuidar desse crente chato da seguinte maneira: Toda vez que ele detonar Zoinho vou colocar umas coisas que eu tenho aqui a exemplo da …
… A Transferência do CRENTE…
ASSUNTE:
Um dia, muito sem jeito e com os olhos cheios de lágrimas, Idalina anunciou que ia embora. O médico, a mulher, os filhos ficaram em pânico:
– O que é que aconteceu, Idalina? Algum problema? Salário pequeno? Vamos conversar. Quem sabe a gente aumenta seu ordenado?
– Não é nada disso não, doutor. É a igreja. Nós somos evangélicos, a nossa igreja transferiu meu marido para o Paraná e eu tenho que ir com ele.
– Seu marido é pastor?
– Não, doutor. O pastor é que vai nos levar com ele.
– Se seu marido não é pastor, pode muito bem ser substituído por outro.
– Não pode não, doutor. O pastor só confia em meu marido.
– O que é que ele faz?
Pistas da avenida Soares Lopes serão interditadas
A Secretaria Municipal da Segurança, Transporte e Trânsito (Setrans) da Prefeitura de Ilhéus executa a interdição de duas pistas da avenida Soares Lopes, no centro da cidade. As faixas de rolamento fechadas são as que dão o acesso ao bairro do Outeiro e atendem às questões de segurança para a realização dos shows musicais prevista para a noite desta sexta-feira (10) em comemoração ao Centenário do escritor Jorge Amado.
Segundo o secretário municipal da Segurança, Transporte e Trânsito (Setrans), Clóvis Cunha, o acesso ao bairro do Outeiro poderá ser feito através da rua 2 de julho, passando pela Praia do Cristo. Essa medida está sendo tomada durante todos os dias em que serão realizados os shows musicais em comemoração ao Centenário do escrito Jorge Amado.
POLUIÇÃO SONORA AFETA A ECONOMIA DO COMÉRCIO DE ILHÉUS
Amigo Rabat,
Venho através do seu glorioso site, para expressar o tamanho da minha revolta em função da poluição sonora que vem acontecendo em nossa cidade, sou um empresário ilheense instalado no centro da cidade com segmento na aera de Informática. E atualmente venho tendo prejuízos econômicos em função do barulho dos carros de som, que passam a cada minuto em frente a minha empresa. Pra piorar a situação, venho percebendo de que além de circularem com os carros de propaganda, tem alguns que estacionam o veiculo e deixam o som no maior volume por mais de 01 hora parado. Não temos condições de atender a clientela, fechar negociações, o telefone é impossível de atender e como eu. Existem muitos outros empresários que estão nesta situação, a minha resposta, será dada nas urnas, pois não irei voltar em nenhum candidato que tiver fazendo polução sonora na cidade. Existem diversos outros tipos de propaganda que eles possam explorar, porém a falta de criatividade e conhecimento do marketing político é tanto que esses pré candidatos ficam insistindo em suas musicas que só falam dos seus números. O problema infelizmente continuara por muito tempo, pois acredito que não tenha nenhuma lei que proíba este meio de propaganda e os vereadores não devem ter interesse em fazer tal lei, com isto os lojista que são peças fundamentais na economia da cidade, continuaram tomando os seus prejuízos até o fim destas eleições.
Alfredo Escobar
Prefeitura Municipal de Ilhéus
Campanha de Multivacinação em Ilhéus irá atualizar cartão de vacina das crianças
Obras da 1ª etapa Projeto Orla Sul estão em fase de conclusão
Ponto alto do Festival “Amar Amado” foi marcado por diversos eventos
Prefeitura firma convênios com Bamin e Ilhéus ganha novos investimentos
Decreto normatiza a Declaração Mensal de Serviços Bancários