Será que a ficha veio cair agora? Devemos acreditar no chamamento do nosso alcaide? Aqui com meus botões muito coisa passa pela minha cabecinha de cidadão.

Para a nossa sofrida cidade chegar a receber um convite do Gestor Público pedindo arrego à sociedade, com aceno de um pacto visando a repensar a situação caótica do município, onde segundo o próprio, as receitas não são suficientes para cobrir as despesas, devemos voltar ao passado e fazer algumas reflexões.

Segundo os estudiosos em administração, para o dono saber como anda sua empresa necessário se torna que o dito cujo fique sentado do outro lado da rua olhando o que acontece no seu ramo de negócio.

Esse olho crítico com certeza vai vislumbrar inúmeras situações interessantes.

Será que algum prefeito dos últimos anos teve o cuidado de olhar a nossa cidade dessa maneira?

O que aconteceu nesses últimos oito anos, teve um paitrocinador, que algumas pessoas não aceitam esta indicação, e todos sabem que o atual alcaide teve sim a sua participação nesse imbróglio em que estamos vivendo.

Pra acontecer esse terremoto dos últimos oito anos, foi necessário um empurrão e o povo caiu como galinha morta elegendo pessoas sem nenhuma qualificação e o resultado está aparecendo agora, mas a coisa já vem de longe e veio estourar justamente nas mãos do salvador da pátria.

Será que o pacto é que vai salvar Ilhéus?

Estamos vivendo a era dos projetos, se todos vierem a ser concretizados, a cidade da Gabriela vai se tornar o novo eldorado, onde todos vão querer investir.

Projetos são projetos, requer elaboração, apoio político, demora na análise, audiências públicas, protestos, um pode ser aprovado, outro não, enfim, até virar realidade o tempo já passou que ninguém sente.

A turma que vai fazer parte do comitê pacto, com certeza vai querer ter pelo menos um sociólogo na equipe para destrinchar o porquê que Ilhéus chegou a esse ponto.

Enquanto o tal pacto não vem e a turma não se reúne, a nossa prefeitura deve fazer o tradicional feijão com arroz na limpeza pública, na saúde, na educação, suspender novas contratações, obedecer fielmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, tornando a cidade minimamente administrada.

O resto o comitê pacto vai resolver. Tomara.

 

ZÉCARLOS JUNIOR