Quando Jabes através de sua Secretaria de Comunicação, disparou que considera a ação da APPI “intolerante e política” ficou mais do que claro que uma coletiva estaria sendo providenciada. Não sinalizou para convocação da sociedade civil (aquela do pacto) para ser informada de números ou outras  situações. Não se sabe se a sociedade está com um pé atrás ou se o impacto maior para essa mesma sociedade viria através da imprensa. Vejo, claramente, que ele optou pela imprensa para, através dela, dar conhecimento de números e, por conta disso, minimizar ou mesmo inibir as investidas, por exemplo, sindicais.

Se for aprofundar nessa ‘subjetividade’ basta passar os olhos na pauta da coletiva:

vai falar sobre o índice da folha de pagamento na receita municipal, as perspectivas do movimento nacional “Marcha dos Prefeitos” e sobre a posição do governo municipal na campanha política de 2014…

Momentos_Coletiva_20 05 2014

Ele, o prefeito, passou superficialmente por cima da campanha política deste ano e foi olhado com muita ‘admiração’ quando disse que ele apoiará o candidato do governo do Estado, que Cacá vai com o candidato do seu partido e que a máquina (prefeitura) não será usada para pavimentar a caminhada de ninguém. Os presentes acreditaram, piamente, nisso.

Com o aumento da passagem para R$ 2,60, a partir de 1 de junho, o buzu vai ter GPS além de outros equipamentos de ponta. Vai ter uma ruma de coisa e, assim, justificar o aumento. Vai ter frota renovada, ar, mas não se falou em teto solar nem vidro ‘fumê’. O lance do GPS não é porque evitará que o motorista perca o rumo ou ao invés de ir pro norte ir pro sul. Nada disso. É para garantir que o ônibus está na linha e no horário certo. Sobre essa novidade discorrerei num outro momento para associar a placa bilíngue com o tal GPS.

Quando se fala em experiência política é por conta dessas sacadas. Jabes tem, na mão, os números que te dão respaldo. A LRF está no pé de meio mundo. Num vacilo ele cairá na mão da justiça. Nesse mesma balada ou toada arrematou: Tem dinheiro disponível pra Ilhéus. Muitos recursos não podem chegar para o município porque nossos índices (percentuais) estão contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal…

E agora? Como ir para as ruas? Como mobilizarão/articularão para pedir isso ou aquilo se Jabes está com a Lei em baixo do braço? Prometeu não demitir 500 pais de família para resolver logo o problema da LRF, vai dobrar a arrecadação, vai aumentar a fiscalização, vai ter avaliador de imóvel (da prefeitura) quando da venda e ficou triste porque não teve peixe e frango, mas vai voltar a ter. Que em dois anos a cidade será bem diferente desta (para melhor, claro).

Outros momentos:

Deve ter escapulido porque aquela notícia da usina de asfalto  foi de uma hora pra outra…  Jabes quebrou o porquinho. Foi colocando esse tempo todo umas ‘nicas’ e já soma  (de um em um real rsrsrsrsrs) o suficiente para a aquisição de uma usina asfáltica. Das duas, três: ou ele não está acreditando no recapeamento prometido desde a encarnação passada pelo governador; que ele tendo a usina é melhor do que ficar nessa humilhação mendicatória (obrigado Odorico) ou, finalmente, vai alugar para outras cidades para recuperar as nicas investidas.

Destaca-se o poder de síntese dos colegas que quebraram novo recorde na formulação das perguntas que oscilaram entre 10 a 23 minutos (cada) da apresentação (profissional)  pomposa antes de cada pergunta e o prefeito estar aberto para entrevistas previamente agendadas pelo agora Secretário de Comunicação, Valério Magalhães.

Ontem  foi umas das melhores coletivas concedidas pelo prefeito. Não teve aquela ladainha, chororô que, a bem da verdade, já estava enchendo o saco…

Ah! O nosso simpático Elival Vieira (Saldanha) disse da sua pretensão em ser deputado federal e disse que, baseado em números conquistados por nativos históricos ele já prever um número de votos suficientes para galgar o tão cobiçado posto. Vale lembrar que isso foi no meio do ensaio para a  pergunta.

Té + V e fique com DEUS (Sempre!).

Rabat.