:: 8/maio/2020 . 20:53
DO FUNDO DO BAÚ DE JOSÉ LEITE
1) 60 ANOS DE JOSÉ LEITE EM ILHÉUS.
2) JOSÉ LEITE NA QUARENTENA.
3) AS FOTOS DESTAQUES DA SEMANA. :: LEIA MAIS »
Ilheenses infectados podem vir a receber bolsa Covid-19: POR SECOM
Um projeto de lei que deve ser enviado para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ainda esta semana, caso aprovado, pode vir a contemplar os ilheenses com o vírus ativo da Covid-19. A proposta prevê o pagamento de uma bolsa de R$ 500 a pessoas com sintomas leves da Covid-19, que concordarem em sair de casa para um centro de acolhimento.
“115 cidadãos ilheenses estão infectados com o coronavírus e com potencial de transmissão nesta quinta-feira (7). A ideia é justamente para garantir que as pessoas infectadas não espalhem o vírus. Caso vire lei, essa bolsa será de grande ajuda para os ilheenses que sofrem com esse inimigo invisível”, destacou o prefeito Mário Alexandre, que enfatizou a luta enfrentada para a redução da contaminação em Ilhéus.
Projeto Feira Segura na feira do Guanabara foi sucesso em Ilhéus: POR SECOM
“Quando a gente traz essa higiene aqui pra dentro da feira livre, é muito melhor pois vai atrair mais clientes para comprar na mão da gente, o que aumenta o movimento e as vendas”, opinou na manhã desta sexta-feira (8) o feirante Cláudio Santos Cruz, de 44 anos, na feira livre do Guanabara, centro de Ilhéus, onde comercializa há oito anos coco verde e banana. O projeto, em parceria entre a Prefeitura de Ilhéus, o CNA, Sistema FAEB/SENAR e Sindicato Rural de Ilhéus, foi iniciado hoje (8) e continua amanhã (9), na Central de Abastecimento da Urbis.
“O prefeito Mário Alexandre tem uma grande preocupação, principalmente nesse momento do coronavírus, de cuidar da segurança e higienização dos produtos comercializados pelos feirantes. A Feira Segura veio para capacitar os feirantes e fornecer à comunidade uma alimentação segura e saudável. Esse é o início de um projeto para ampliação em Ilhéus. Vamos tratar da qualidade dos alimentos diretamente no campo, cuidando da segurança alimentar, pensando na sustentabilidade do produtor rural”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Vinícius Briglia.
Para o representante do Sindicato Rural de Ilhéus, Milton Andrade, a Feira Segura é um projeto piloto do despertar em Ilhéus, por seu efeito multiplicador. “É um desafio para a área de comercialização hortifruti e granjeiros. A Feira Segura é a grande alavanca para solucionar o problema da feira de Ilhéus, que não se resolve da noite para o dia, mas é o start para que a gente comece a mudança. Uma iniciativa de grande valia que pode ser ampliada, onde todos ganham”.
A consultora da Feira Segura, do Senar, Samanta Gusmão Pellizone, explicou que “durante o treinamento, os feirantes tiveram a noção do que é o projeto; as medidas preventivas e como ocorre a transmissão do coronavírus; como se aplica isso na feira livre; como fazer a segurança alimentar através do treinamento de boas práticas e manipulação de alimentos; como fazer a higienização, o armazenamento e embalagem corretos dos alimentos; e todo o processo de higienização até chegar na feira livre”.
“Dentro da nossa expectativa, a proposta apresentada foi alcançada. Tanto no treinamento quanto na estruturação, os feirantes participantes conseguiram assimilar a ideia. Isso está exposto aqui na forma da embalagem dos produtos. Esperamos que as outras pessoas que ainda não se enquadraram, comecem a ver como exemplo e adotar essa postura da Feira Segura”, destacou chefe de Divisão de Cooperativismo e Associativismo, Rogério Blandino.
UMAS E OUTRAS DA CIDADE (XXXIV)
(NOTAS DE BELMONTE – ‘BEBEL’ PARA OS MAIS CHEGADOS)
Em casa, sob a égide –por temor ao pandêmico Coronavírus– do velho, inteligente e sempre atualíssimo ditado ‘quem tem … tem medo’, este escrevinhador, meio a leituras diversas e afazeres domésticos para disfarçar tal sensação, aceitou de bom grado o ‘empurrão’ virtual da amiga Solange Melo em encaixar mais ‘uma’ nessas Notas de Bebel.
As antecedentes partes XXXI, XXXII e XXXIII, relembrando, se prenderam a casos dos transportes aéreo e marítimo-fluvial, pendores da cidade, a exemplo dos das façanhas dos aviadores; esta, assentada nas trocas de mensagens via WhatsApp com a aludida belmontense, se atreve a intrometer-se em páginas de “Dona Flor e Seus Dois Maridos” de Jorge Amado e, a arrolar mais uma vez a ‘máquina voadora’ de Santos Dumont.
Quem não se lembra das poucas e boas aprontadas por Valdomiro Santos Guimarães (o Vadinho) e de sua morte no Largo Dois de Julho em pleno carnaval de Salvador, criações do escritor na sua verve de misturar ficção e realidade? Porém, na versão não ficcional de Solange, o óbito envolve uma figura real: a de Alberto, afortunado empresário da capital baiana (morador do bairro da Graça) de anos idos, e casado com Marina Guimarães, irmã de Celso Jorge Guimarães (ou Ju para a família), possível ser humano de verdade e modelo para o citado protagonista da obra amadiana. Como o rico soteropolitano tinha a aviação como hobby e grande apreço pelo cunhado, ao saber que Ju (o Vadinho romanceado) estava em Bebel a perambular, não hesita em pegar seu Cessna e voar, se picar pra lá. Após alguns dias de farra na pequena cidade da foz do icônico rio Jequitinhonha, os dois dão na telha de dar um bordejo, uma curtida em Ilhéus e decolam, Alberto no comando, rumo ao território ilheense. Já com a terra da Gabriela vista de cima resolvem fazer, antes da preparação para o pouso, algumas piruetas na praia central, a da Av. Soares Lopes e rasantes sobre o Estádio Mário Pessoa. Num desses o monomotor se descontrola, se choca com uma das traves do campo, pega fogo e ambos morrem no desastre.
Revela ainda Solange que, embora fosse bem nova, conhecera Florípedes Paiva Guimarães, a Dona Flor (ou Irene Monteiro Guimaraes no registro de nascimento) em carne e osso morando na Rua Araújo Pinho no Canela e que, em razão da amizade dela, Dona Flor com a sua família, já deu boas gargalhadas com seus casos hilários-eróticos. No primeiro casamento, prossegue, com Celso Jorge, ela teve 3 filhos: Claudio (Conhecido como Ioiô), Diana, e Luís Carlos Monteiro Guimarães, este seguiu carreira política e se elegeu prefeito por dois mandatos (1977/1982 e 1989/1993) em Bebel, rebento que, qualquer semelhança com o pai não é mera coincidência. No segundo matrimônio o casal gerou dois, mas diz não se lembrar de seus nomes nem o do pai, e esclarece que, quando conheceu Dona Flor, ela já era viúva duas vezes, não chagando, portanto, a conhece-los, mas que os tem em mente em virtude das constantes conversas, inclusive íntimas, entre seus familiares e a proprietária da Escola de Culinária Sabor e Arte.
Como Celso Jorge Guimarães, era médico, tido como irreverente, inveterado jogador de dados e baralhos e conhecido nos cabarés e nas rodas boêmias da antiga
‘Soterópolis’ como “malandro de gravata” e, como (conclusão do escrevinhador) o Vadinho do romancista é igualmente investido das características acima bem como da de ‘Dom Juan de Puteiro’ dos bons, a hipótese de o escritor haver se espelhado neste Guimarães de existência verdadeira é deveras muito grande. Já o imaginário farmacêutico e músico de fagote doutor Teodoro Madureira, cônjuge 2 de Dona Flor, homem de lhaneza e de maneiras –até no vamos ver da alcova– comedidas, longe disso.
O tópico “Parêntesis com Chimbo e com Rita de Chimbo”, entre outros detalhes (como as citações de Norma Guimarães, filha do Chimbo de verdade) no mencionado livro, evidencia o grau de proximidade do escritor com os Guimarães. Nome cartorial de Chimbo: Hamilton Gomes Guimarães, advogado e intendente de Bebel entre os anos 1927 e 1930 e tem como irmãos: Celito (Wenceslau), Dedé (Adelar) Vadinho (o Celso Jorge) e Marina (a casada com o Alberto), todos filhos de Wenceslau de Oliveira Guimarães, cidadão que em sua trajetória fora advogado, juiz de direito, desembargador, secretário de segurança pública e polêmico político da história do Bahia e, claro, do Brasil. Sua vida no âmbito jurídico e no da política foi iniciada e estruturada em Bebel onde constituiu família.
Heckel Januário
Em tempo: o escritor na sua singular criatividade de embolar o meio campo para atrair o ledor –e produzir prazerosas narrativas–, no romance em pauta insere o Chimbo como ‘tio’ e ‘primo’ do Vadinho, mas como exposto é seu irmão de fato..
Em tempo2: este escrevinhado teve por base como já dito, as conversas virtuais com a belmontense Solange Melo, advogada, mãe de duas filhas e ‘Vovó de 4 netas’, como gosta de ser alcunhada. Há um bom tempo é radicada –embora sempre vá a Bebel– no Rio de Janeiro. Idem, os papos telefônicos com o amigo Marcos Melo, engenheiro civil e cacauicultor. Ambos são irmãos e conhecedores de interessantes “passagens” de Bebel.
Em tempo3: Wenceslau nasceu em Valença, do Baixo Sul da Bahia e descende de família envolta na área do Direito e da Política. Tido como emérito falador, polêmico e satírico contumaz, os casos que o envolve são afamados entre os belmontenses e óbvio, dignos de serem encaixados (como os de alguns de seus descendentes) nestas Notas de Bebel.
Projeto para fabricação de protetores faciais ultrapassa 31 mil unidades entregues
Comitê Emergencial divulga análises e ações no sexto Boletim do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus
O Comitê Emergencial de Crise da Pandemia de Covid-19 da UFSB divulgou nesta segunda-feira (04) o sexto boletim do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus no Sul da Bahia. A edição traz dados e análises relativos ao período de 25 de abril a 1º de maio de 2020, compreendendo os territórios do Sul e Extremo Sul do estado. Os destaques da edição:
- –>Análise do panorama semanal no Brasil e nos municípios do Sul e Extremo Sul;
- –>Projeções de tendências para a região, incluindo estimativas nos cenários com e sem supressão de fluxo de pessoas;
- –>Mapeamento de iniciativas institucionais, com destaque para as ações desenvolvidas no Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas, pelo projeto de extensão Educando para a Cidadania, que em parceria com a Associação Asas da Esperança e Liberdade (ASELIAS), entregou gratuitamente mais de 70 cestas com mais de 1.200 kg de alimentos, produtos de limpeza, máscaras de proteção, eletrodomésticos como fogões, geladeira e lava-roupas; do projeto de extensão Universidade e extensão popular: diálogos de saberes e práticas agroecológicas, que em conjunto com produtores do Assentamento Bela Manhã, do MST, organizou um serviço de reserva de cestas de produtos agroecológicos via telefone, com a entrega feita todas as sextas-feiras; de ação de agricultores vinculados ao Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que é patrocinado pela Suzano, com reserva de cestas de produtos orgânicos por sistema virtual e a entrega dos produtos a domicílio, com cerca de 50 cestas vendidas por semana. A ação conta com apoio de estudantes do curso de Pós-graduação em Agroecologia e Educação do Campo da UFSB/UNEB/Ifbaiano/EPAAEB. A campanha CPF Solidário também segue captando recursos para apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade, que podem se cadastrar para receber o apoio por este formulário online.
- –>Recomendações de prevenção, nesta edição tratando da higienização de ambientes.
Documento relacionado
Boletim nº 06 do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus no Sul da Bahia
Heleno Rocha Nazário
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FAZER DO LIMÃO UMA LIMONADA
Engenheiro Agrônomo e Escritor
PERMITO-ME DAR UMA SUGESTÃO AOS SECTARISTAS, SEJAM BOLSONARISTAS, LULISTAS E TANTOS OUTRAS ISTAS, PARA APROVEITAREM O TEMPO E PRODUZIREM COISAS ÚTEIS PRA SI E PARA O SEU SEMELHANTE.
NESTES PRIMEIROS 4O DIAS DE QUARENTENA, ESCREVI ESTE LIVRO (VIVER EM DOIS SÉCULOS). JÁ ESTOU FORMATANDO UM NOVO PROJETO, POIS QUEM NÃO O TEM NÃO MERECE VIVER.
TENHO 83 ANOS E PRECISO TOCAR EM FRENTE. E IDEOLOGIA POLÍTICA NÃO É UM BOM CAMINHO!
VIVER EM DOIS SÉCULOS
(XX versus XXI
Luiz Ferreira da Silva
(LIVRO NO PRELO, EM PAPEL E EM E-BOOK, A SER PUBLICADO PELA EDTORA SIMPLÍSSIMO, PORTO ALEGRE/RS).
RESUMO
O Autor viveu 63 anos no século passado e continua pelo mesmo caminho, já percorridos 20 anos do relógio do tempo.
Por este ângulo, foi beneficiado na sua formação, facilitando-lhe analisar e tirar proveitos das coisas boas e más, de um e do outro século, incluindo a revolução tecnológica e as mudanças comportamentais.
Se por um lado, o livro objetiva relembrar aos mais velhos e informar aos mais novos, tempos idos, com paradigmas consentâneos aos conhecimentos da época, pelo outro tenta analisar as alterações provocadas pela rápida evolução tecnológica dos últimos 30 anos, para o bem ou para o mal da sociedade do novo milênio.
De um século pacato, eivado de princípios rígidos na educação doméstica e no comportamento feminino, pulou-se abruptamente para um modus vivendi, no qual os pais passaram de impositivos a submissos aos filhos e as mulheres derrubaram tabus, mas se esqueceram dos efeitos colaterais. Nos campos da TI (Tecnologia da informação), Agricultura e Medicina, os avanços da Ciência foram extraordinários, alterando, por um lado, todos os manuais de convivência humana e, pelo outro, melhorias na qualidade de vida.
Entretanto, nem sempre a tecnologia resultou em benefícios plenos para a sociedade, ou por má utilização ou por provocar desempregos, sobretudo nas camadas de trabalhadores com baixa escolaridade.
Finalizando, o autor conclui que a sua vivência privilegiada nos dois séculos, exigiu, por um lado, jogo de cintura para se adaptar às mudanças requeridas ante aos choques de geração; e, pelo outro, proporcionou uma aprendizagem constante para lhe equilibrar entre o passado e o presente. Ele espera, portanto, que o prezado leitor se situe no seu TEMPO. (Maceió, 02/05/2020).
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