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:: 8/maio/2020 . 20:53

DO FUNDO DO BAÚ DE JOSÉ LEITE

1) 60 ANOS DE JOSÉ LEITE EM ILHÉUS.

2) JOSÉ LEITE NA QUARENTENA.

3) AS FOTOS DESTAQUES DA SEMANA. :: LEIA MAIS »

Ilheenses infectados podem vir a receber bolsa Covid-19: POR SECOM

Um projeto de lei que deve ser enviado para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ainda esta semana, caso aprovado, pode vir a contemplar os ilheenses com o vírus ativo da Covid-19. A proposta prevê o pagamento de uma bolsa de R$ 500 a pessoas com sintomas leves da Covid-19, que concordarem em sair de casa para um centro de acolhimento.

“115 cidadãos ilheenses estão infectados com o coronavírus e com potencial de transmissão nesta quinta-feira (7). A ideia é justamente para garantir que as pessoas infectadas não espalhem o vírus. Caso vire lei, essa bolsa será de grande ajuda para os ilheenses que sofrem com esse inimigo invisível”, destacou o prefeito Mário Alexandre, que enfatizou a luta enfrentada para a redução da contaminação em Ilhéus.

Projeto Feira Segura na feira do Guanabara foi sucesso em Ilhéus: POR SECOM

“Quando a gente traz essa higiene aqui pra dentro da feira livre, é muito melhor pois vai atrair mais clientes para comprar na mão da gente, o que aumenta o movimento e as vendas”, opinou na manhã desta sexta-feira (8) o feirante Cláudio Santos Cruz, de 44 anos, na feira livre do Guanabara, centro de Ilhéus, onde comercializa há oito anos coco verde e banana. O projeto, em parceria entre a Prefeitura de Ilhéus, o CNA, Sistema FAEB/SENAR e Sindicato Rural de Ilhéus, foi iniciado hoje (8) e continua amanhã (9), na Central de Abastecimento da Urbis.

“O prefeito Mário Alexandre tem uma grande preocupação, principalmente nesse momento do coronavírus, de cuidar da segurança e higienização dos produtos comercializados pelos feirantes. A Feira Segura veio para capacitar os feirantes e fornecer à comunidade uma alimentação segura e saudável. Esse é o início de um projeto para ampliação em Ilhéus. Vamos tratar da qualidade dos alimentos diretamente no campo, cuidando da segurança alimentar,  pensando na sustentabilidade do produtor rural”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Vinícius Briglia.

Para o representante do Sindicato Rural de Ilhéus, Milton Andrade, a Feira Segura é um projeto piloto do despertar em Ilhéus, por seu efeito multiplicador. “É um desafio para a área de comercialização hortifruti e granjeiros. A Feira Segura é a grande alavanca para solucionar o problema da feira de Ilhéus, que não se resolve da noite para o dia, mas é o start para que a gente comece a mudança. Uma iniciativa de grande valia que pode ser ampliada, onde todos ganham”.

A consultora da Feira Segura, do Senar, Samanta Gusmão Pellizone, explicou que “durante o treinamento, os feirantes tiveram a noção do que é o projeto; as medidas preventivas e como ocorre a transmissão do coronavírus; como se aplica isso na feira livre; como fazer a segurança alimentar através do treinamento de boas práticas e manipulação de alimentos; como fazer a higienização, o armazenamento e embalagem corretos dos alimentos; e todo o processo de higienização até chegar na feira livre”.

“Dentro da nossa expectativa, a proposta apresentada foi alcançada. Tanto no treinamento quanto na estruturação, os feirantes participantes conseguiram assimilar a ideia. Isso está exposto aqui na forma da embalagem dos produtos. Esperamos que as outras pessoas que ainda não se enquadraram, comecem a ver como exemplo e adotar essa postura da Feira Segura”, destacou chefe de Divisão de Cooperativismo e Associativismo, Rogério Blandino.

 

UMAS E OUTRAS DA CIDADE (XXXIV)

(NOTAS DE BELMONTE – ‘BEBEL’ PARA OS MAIS CHEGADOS)

Em casa, sob a égide –por temor ao pandêmico Coronavírus– do velho, inteligente e sempre atualíssimo ditado ‘quem tem … tem medo’, este escrevinhador, meio a leituras diversas e afazeres domésticos para disfarçar tal sensação, aceitou de bom grado o ‘empurrão’ virtual da amiga Solange Melo em encaixar mais ‘uma’ nessas Notas de Bebel.

As antecedentes partes XXXI, XXXII e XXXIII, relembrando, se prenderam a casos dos transportes aéreo e marítimo-fluvial, pendores da cidade, a exemplo dos das façanhas dos aviadores; esta, assentada nas trocas de mensagens via WhatsApp com a aludida belmontense, se atreve a intrometer-se em páginas de “Dona Flor e Seus Dois Maridos” de Jorge Amado e, a arrolar mais uma vez a ‘máquina voadora’ de Santos Dumont.

Quem não se lembra das poucas e boas aprontadas por Valdomiro Santos Guimarães (o Vadinho) e de sua morte no Largo Dois de Julho em pleno carnaval de Salvador, criações do escritor na sua verve de misturar ficção e realidade? Porém, na versão não ficcional de Solange, o óbito envolve uma figura real: a de Alberto, afortunado empresário da capital baiana (morador do bairro da Graça) de anos idos, e casado com Marina Guimarães, irmã de Celso Jorge Guimarães (ou Ju para a família), possível ser humano de verdade e modelo para o citado protagonista da obra amadiana. Como o rico soteropolitano tinha a aviação como hobby e grande apreço pelo cunhado, ao saber que Ju (o Vadinho romanceado) estava em Bebel a perambular, não hesita em pegar seu Cessna e voar, se picar pra lá. Após alguns dias de farra na pequena cidade da foz do icônico rio Jequitinhonha, os dois dão na telha de dar um bordejo, uma curtida em Ilhéus e decolam, Alberto no comando, rumo ao território ilheense. Já com a terra da Gabriela vista de cima resolvem fazer, antes da preparação para o pouso, algumas piruetas na praia central, a da Av. Soares Lopes e rasantes sobre o Estádio Mário Pessoa. Num desses o monomotor se descontrola, se choca com uma das traves do campo, pega fogo e ambos morrem no desastre.

Revela ainda Solange que, embora fosse bem nova, conhecera Florípedes Paiva Guimarães, a Dona Flor (ou Irene Monteiro Guimaraes no registro de nascimento) em carne e osso morando na Rua Araújo Pinho no Canela e que, em razão da amizade dela, Dona Flor com a sua família, já deu boas gargalhadas com seus casos hilários-eróticos. No primeiro casamento, prossegue, com Celso Jorge, ela teve 3 filhos: Claudio (Conhecido como Ioiô), Diana, e Luís Carlos Monteiro Guimarães, este seguiu carreira política e se elegeu prefeito por dois mandatos (1977/1982 e 1989/1993) em Bebel, rebento que, qualquer semelhança com o pai não é mera coincidência. No segundo matrimônio o casal gerou dois, mas diz não se lembrar de seus nomes nem o do pai, e esclarece que, quando conheceu Dona Flor, ela já era viúva duas vezes, não chagando, portanto, a conhece-los, mas que os tem em mente em virtude das constantes conversas, inclusive íntimas, entre seus familiares e a proprietária da Escola de Culinária Sabor e Arte.

Como Celso Jorge Guimarães, era médico, tido como irreverente, inveterado jogador de dados e baralhos e conhecido nos cabarés e nas rodas boêmias da antiga

‘Soterópolis’ como “malandro de gravata” e, como (conclusão do escrevinhador) o Vadinho do romancista é igualmente investido das características acima bem como da de ‘Dom Juan de Puteiro’ dos bons, a hipótese de o escritor haver se espelhado neste Guimarães de existência verdadeira é deveras muito grande. Já o imaginário farmacêutico e músico de fagote doutor Teodoro Madureira, cônjuge 2 de Dona Flor, homem de lhaneza e de maneiras –até no vamos ver da alcova– comedidas, longe disso.

O tópico “Parêntesis com Chimbo e com Rita de Chimbo”, entre outros detalhes (como as citações de Norma Guimarães, filha do Chimbo de verdade) no mencionado livro, evidencia o grau de proximidade do escritor com os Guimarães. Nome cartorial de Chimbo: Hamilton Gomes Guimarães, advogado e intendente de Bebel entre os anos 1927 e 1930 e tem como irmãos: Celito (Wenceslau), Dedé (Adelar) Vadinho (o Celso Jorge) e Marina (a casada com o Alberto), todos filhos de Wenceslau de Oliveira Guimarães, cidadão que em sua trajetória fora advogado, juiz de direito, desembargador, secretário de segurança pública e polêmico político da história do Bahia e, claro, do Brasil. Sua vida no âmbito jurídico e no da política foi iniciada e estruturada em Bebel onde constituiu família.

Heckel Januário

Em tempo: o escritor na sua singular criatividade de embolar o meio campo para atrair o ledor –e produzir prazerosas narrativas–, no romance em pauta insere o Chimbo como ‘tio’ e ‘primo’ do Vadinho, mas como exposto é seu irmão de fato..

Em tempo2: este escrevinhado teve por base como já dito, as conversas virtuais com a belmontense Solange Melo, advogada, mãe de duas filhas e ‘Vovó de 4 netas’, como gosta de ser alcunhada. Há um bom tempo é radicada –embora sempre vá a Bebel– no Rio de Janeiro. Idem, os papos telefônicos com o amigo Marcos Melo, engenheiro civil e cacauicultor. Ambos são irmãos e conhecedores de interessantes “passagens” de Bebel.

Em tempo3: Wenceslau nasceu em Valença, do Baixo Sul da Bahia e descende de família envolta na área do Direito e da Política. Tido como emérito falador, polêmico e satírico contumaz, os casos que o envolve são afamados entre os belmontenses e óbvio, dignos de serem encaixados (como os de alguns de seus descendentes) nestas Notas de Bebel.

Projeto para fabricação de protetores faciais ultrapassa 31 mil unidades entregues

“Makers” já produzem os equipamentos em novas cidades que passarão a ser contempladas pelo projeto
O Voluntariado Maker, uma iniciativa de pesquisadores, estudantes, empreeendedores e voluntários voltada para a produção de barreiras mecânicas de proteção facial através do uso de máquinas de fabricação digital, mobilizou mais dois hubs de impressão 3D, desta vez em Maraú e Jaguaquara. O trabalho, que se aproxima das 31 mil unidades entregues a diversos hospitais do Estado, fornece gratuitamente equipamentos de proteção individual essenciais para os profissionais de saúde minimizarem o risco do contágio do novo coronavírus. Apoiado pelo Governo do Estado, através de Secti, Sesab, SDE, SEC, Seplan, Casa Civil e Corpo de Bombeiros, os protetores faciais já foram entregues em diversas cidades baianas, entre elas: Salvador, Camaçari, Dias D’ávila, Guanambi, Ilhéus, Itabuna, Jequié, Ipiaú, Jitaúna, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Bom Jesus da Lapa, Lauro de Freitas, Valença, Alagoinhas, Irecê, Barreiras e Cruz das Almas.
Ao todo, o Voluntariado Maker articula 18 pontos de fabricação, engajados em empreendimentos como os projetos Face Shield For Life 3D e o Corona Vidas. Somente em Salvador e Região Metropolitana, com o uso exclusivo de impressoras 3D e máquinas de corte a laser, os voluntários alcançaram a marca de 4.038 máscaras do tipo Face Shield, cumprindo a meta inicial. A próxima etapa será fabricar e atingir a marca de 40 mil barreiras mecânicas de proteção facial, que será viabilizada após a produção em escala industrial dos makers liderados pelo coletivo Corona Vidas. O projeto também tem o apoio de empresas e multinacionais, a exemplo dos voluntários de Feira de Santana, que tiveram o apoio da Braskem, através de doação de 2,5 toneladas de polietileno para a iniciativa Corona Vidas e outros insumos básicos para a fabricação das máscaras, a exemplo de doações para a aquisição de filamentos, elásticos e folhas de acetato (matéria-prima básica para a fabricação das máscaras). O reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Evandro Silva, celebra os resultados. “Nesse momento de resposta à gravidade da Covid-19, a proteção dos profissionais de saúde é imprescindível. A UEFS se soma ao movimento de produção de protetores faciais para auxiliar esses profissionais, cumprindo seu papel social. Agora, a nossa meta é produzir e distribuir 5.000 unidades com o uso de impressão 3D”, declarou.
Além disso, as cidades de Teixeira de Freitas e Irecê, que já contavam com as impressoras 3D para fabricação, receberam os materiais necessários para imprimir as máscaras e em breve ajudarem na proteção de outros profissionais de saúde em toda Bahia. De acordo com o reitor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), José Bites de Carvalho, para o efetivo enfrentamento à pandemia, é fundamental que as instituições de Educação, Ciência e Tecnologia estejam unidas em busca de soluções. “Outra importante questão é a oferta de condições adequadas aos profissionais de serviços essenciais e às comunidades mais vulneráveis à contaminação pela Covid-19. A UNEB compreende a importância dessa articulação e envida todos os esforços possíveis, que vão desde a cessão de impressoras 3D, até a produção de protetores faciais para profissionais de saúde em todo Estado”, afirmou.
A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro, comemorou os resultados da ação e lembrou a importância do espírito voluntário em momentos como o atual. “Esta ação, a qual buscamos produzir insumos estratégicos que estejam em falta no mercado, mostra, mais uma vez, a solidariedade do povo baiano. Juntos, empresários, makers, estudantes, professores, anônimos, poder público e iniciativa privada, fabricam e doam aos profissionais de saúde, que estão na linha de frente no enfrentamento à doença, equipamentos necessários para protegê-los do vírus, então, isso nos deixa entusiasmados para seguir com ações que nos ajudem a superar esse momento tão difícil”.
Além da UNEB, a equipe de makers conta com colaboradores da Escola Bahiana de Medicina, outras universidades estaduais, como UESC e UESB, bem como universidades e institutos federais baianos, como no caso do IFBA, UFOB, UFSB, UFBA e UFRB. Outras cidades beneficiadas pelo projeto são: Aiquara, Alagoinhas, Amélia Rodrigues, Barra do Choça, Boa Nova, Brejões, Brumado, Caetité, Canapolis, Cariranha, Condeúba, Gongogi, Ibirataia, Igaporã, Iguai, Ipiau, Irajuba, Itagi, Itagiba, Itajuípe, Itamari, Itambé, Itapetinga, Itaquara, Itarantim, Itiruçu, Ituaçu, Jacaraci, Jaguaquara, João Dourado, Juguaquara, Lafaite Coutinho, Lajedo do Tabocal, Livramento de Nossa Senhora, Maetinga, Maracás, Mata de São João, Mortugaba, Nova Canaã, Nova Itarana, Paramirim, Pindaí, Piripá, Planaltino, Poções, Ribeirão do Lago, Rio de Contas, Santo Antônio de Jesus e Tancredo Neves.

Comitê Emergencial divulga análises e ações no sexto Boletim do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus

O Comitê Emergencial de Crise da Pandemia de Covid-19 da UFSB divulgou nesta segunda-feira (04) o sexto boletim do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus no Sul da Bahia. A edição traz dados e análises relativos ao período de 25 de abril a 1º de maio de 2020, compreendendo os territórios do Sul e Extremo Sul do estado. Os destaques da edição:

  • –>Análise do panorama semanal no Brasil e nos municípios do Sul e Extremo Sul;
  • –>Projeções de tendências para a região, incluindo estimativas nos cenários com e sem supressão de fluxo de pessoas;
  • –>Mapeamento de iniciativas institucionais, com destaque para as ações desenvolvidas no Campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas, pelo projeto de extensão Educando para a Cidadania, que em parceria com a Associação Asas da Esperança e Liberdade (ASELIAS), entregou gratuitamente mais de 70 cestas com mais de 1.200 kg de alimentos, produtos de limpeza, máscaras de proteção, eletrodomésticos como fogões, geladeira e lava-roupas; do projeto de extensão Universidade e extensão popular: diálogos de saberes e práticas agroecológicas, que em conjunto com produtores do Assentamento Bela Manhã, do MST, organizou um serviço de reserva de cestas de produtos agroecológicos via telefone, com a entrega feita todas as sextas-feiras; de ação de agricultores vinculados ao Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que é patrocinado pela Suzano, com reserva de cestas de produtos orgânicos por sistema virtual e a entrega dos produtos a domicílio, com cerca de 50 cestas vendidas por semana. A ação conta com apoio de estudantes do curso de Pós-graduação em Agroecologia e Educação do Campo da UFSB/UNEB/Ifbaiano/EPAAEB. A campanha CPF Solidário também segue captando recursos para apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade, que podem se cadastrar para receber o apoio por este formulário online.
  • –>Recomendações de prevenção, nesta edição tratando da higienização de ambientes.

Documento relacionado

Boletim nº 06 do Observatório da Epidemia do Novo Coronavírus no Sul da Bahia

Acompanhe as publicações e mais conteúdo pelo Comitê Emergencial da UFSB no site  https://ufsb.edu.br/covid19

Heleno Rocha Nazário
Jornalista – Mestre em Comunicação Social (PPGCOM/PUCRS)

Estudantes baianos criam rede de solidariedade para minimizar impactos econômicos do isolamento social

Plataforma de economia solidária foi selecionada em edital internacional lançado pela Ford para iniciativas com foco na pandemia
“Os grandes vão sobreviver, ajude-nos a salvar os pequenos”. Foi com esse lema que uma equipe de estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) se mobilizou para criar uma plataforma que une pessoas em estado de vulnerabilidade social com profissionais e voluntários dispostos a ajudar. Chamada de Enpathos, um derivado da palavra “empatia” em latim, a rede busca diminuir os impactos causados pela pandemia, de início no eixo onde surgiu, em Ilhéus e Itabuna, e posteriormente expandindo para toda a Bahia. O grupo de estudantes foi contemplado pelo edital global da Ford Motor Company Fund voltado para projetos que tivesse o propósito de enfrentar a crise causada pela Covid-19.
De acordo com Antônio Mello, estudante de Direito e um dos integrantes da equipe, os benefícios para os cadastrados vão desde a assistência social até o impulsionamento de trabalhadores autônomos. “Apesar do caos que tem sido esse período, queremos ser positivos de que a quarentena e seus efeitos irão fortalecer o trabalho em equipe e o senso de responsabilidade social entre os brasileiros”, destacou o estudante ao explicar que o processo é dividido em três etapas: “Primeiro, doadores e beneficiados precisam acessar o site e fazer um cadastro personalizado que varia de acordo com seu objetivo. Depois, uma equipe responsável vai analisar as respostas e cruzar as informações de forma a conectar duas partes. Após essa organização, os dados são repassados para a etapa final, na qual é realizada a mediação entre o ajudante e o ajudado”.
Camila Carvalho, estudante de História, conta que há pretensão de expandir o projeto para que, além de agregar autônomos, possa incluir também pequenos negócios em geral. Segundo ela, o Enpathos, que surgiu após o isolamento social, serve também para organizar as doações, que acontecem em decorrência de uma onda de solidariedade espalhada por todo o Brasil. “Começamos a perceber que estava se formando uma rede de solidariedade, quando vimos pessoas usando seus perfis nas redes sociais para divulgar negócios locais, enquanto outras ofereciam serviços de forma voluntária. Mas, apesar da nobreza dessas atitudes, a ajuda era difusa e não cumpria seu papel de alcançar um grande público, por acontecer de forma isolada. Por isso, surgiu a ideia de criar uma plataforma na qual fosse possível concentrar essa busca e oferta em um só lugar e, assim, gerar mais efetividade no ato solidário”, acrescentou.
Lina Soares, estudante de administração, que também integra a equipe criadora do projeto, ressalta que o maior diferencial deste trabalho é a adoção de um processo humanizado, que possui como meta tornar o espaço o mais acessível possível. Para colocar isso em prática, ela lista os principais obstáculos já superados pelo grupo. “O principal desafio era ter um site de fácil acesso até mesmo para aqueles que não têm muita afinidade com tecnologia e verificar as informações recebidas no cadastro para gerar mais credibilidade e segurança às pessoas inscritas. Além disso, a nossa principal preocupação é a forma como são feitas as conexões, pois diferente de outros aplicativos ou sites que possuem a mesma proposta, nós decidimos não utilizar qualquer software ou tecnologia facilitadora, pois acreditamos que o melhor “match” sempre será aquele que vem do olhar sensível de pessoas reais capaz de analisar as necessidades de cada indivíduo. Apesar deste processo necessitar de mais tempo, cumprimos com o objetivo de trazer resultados mais específicos e personalizados”, declarou.
O Enpathos está em sua fase de implementação e de testes, tendo sido, no dia 28 de abril, selecionado pelo edital global da Ford Motor Company Fund. A equipe concorreu com participantes da Índia, Reino Unido, África do Sul, Estados Unidos e de outros locais do Brasil. “Para nós foi uma surpresa muito positiva porque a competição contou com mais de 150 projetos inscritos e todos eles tinham um nível de qualidade muito bom. Poderemos melhorar a plataforma, utilizar recursos de vídeos para criar conteúdo, impulsionar a divulgação, além de facilitar a atuação dos voluntários”, disse Afonso Bitencourt, estudante de História e também membro do trabalho junto aos outros colaboradores: Armando Neto, Geane Santos, Gleidson Santos, Raiana Fonseca, Caio Gandra e a professora orientadora, Katianny Estival.
Bahia Faz Ciência
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam, no dia 8 de julho, o Bahia Faz Ciência, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias serão divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estarão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail comunicacao.secti@secti.ba.gov.br.

FAZER DO LIMÃO UMA LIMONADA

Luiz Ferreira da Silva, 83

Engenheiro Agrônomo e Escritor

PERMITO-ME DAR UMA SUGESTÃO AOS SECTARISTAS, SEJAM BOLSONARISTAS, LULISTAS E TANTOS OUTRAS ISTAS, PARA APROVEITAREM O TEMPO E PRODUZIREM COISAS ÚTEIS PRA SI E PARA O SEU SEMELHANTE.

NESTES PRIMEIROS 4O DIAS DE QUARENTENA, ESCREVI ESTE LIVRO (VIVER EM DOIS SÉCULOS). JÁ ESTOU FORMATANDO UM NOVO PROJETO, POIS QUEM NÃO O TEM NÃO MERECE VIVER.

TENHO 83 ANOS E PRECISO TOCAR EM FRENTE. E IDEOLOGIA POLÍTICA NÃO É UM BOM CAMINHO!

VIVER EM DOIS SÉCULOS

(XX versus XXI

Luiz Ferreira da Silva

(LIVRO NO PRELO, EM PAPEL E EM E-BOOK, A SER PUBLICADO PELA EDTORA SIMPLÍSSIMO, PORTO ALEGRE/RS).

RESUMO

O Autor viveu 63 anos no século passado e continua pelo mesmo caminho, já percorridos 20 anos do relógio do tempo.

Por este ângulo, foi beneficiado na sua formação, facilitando-lhe analisar e tirar proveitos das coisas boas e más, de um e do outro século, incluindo a revolução tecnológica e as mudanças comportamentais.

Se por um lado, o livro objetiva relembrar aos mais velhos e informar aos mais novos, tempos idos, com paradigmas consentâneos aos conhecimentos da época, pelo outro tenta analisar as alterações provocadas pela rápida evolução tecnológica dos últimos 30 anos, para o bem ou para o mal da sociedade do novo milênio.

De um século pacato, eivado de princípios rígidos na educação doméstica e no comportamento feminino, pulou-se abruptamente para um modus vivendi, no qual os pais passaram de impositivos a submissos aos filhos e as mulheres derrubaram tabus, mas se esqueceram dos efeitos colaterais. Nos campos da TI (Tecnologia da informação), Agricultura e Medicina, os avanços da Ciência foram extraordinários, alterando, por um lado, todos os manuais de convivência humana e, pelo outro, melhorias na qualidade de vida.

Entretanto, nem sempre a tecnologia resultou em benefícios plenos para a sociedade, ou por má utilização ou por provocar desempregos, sobretudo nas camadas de trabalhadores com baixa escolaridade.

Finalizando, o autor conclui que a sua vivência privilegiada nos dois séculos, exigiu, por um lado, jogo de cintura para se adaptar às mudanças requeridas ante aos choques de geração; e, pelo outro, proporcionou uma aprendizagem constante para lhe equilibrar entre o passado e o presente. Ele espera, portanto, que o prezado leitor se situe no seu TEMPO. (Maceió, 02/05/2020).





















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