Tuberculose afeta detentos no Ariston.

A mãe de um interno do presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, denunciou que 02 presos que estão no módulo 2 estariam com tuberculose. Ainda de acordo com a mulher, a situação é ainda mais grave para os pais, irmãos e até crianças, que frequentam a unidade prisional em dias de visitas e ficam vulneráveis a doença contagiosa.

O diretor do presídio, Major PM Gustavo Rebouças, explicou à reportagem do FR Notícias, que os presos diagnosticados com a doença foram medicados e, após o tratamento que dura 10 dias, não terão condições de transmitir o vírus, descartando qualquer tipo de epidemia, conforme avaliação do setor de saúde da unidade prisional.

As condições precárias às quais muitos presos são submetidos, entre elas a superlotação e a falta de ventilação e iluminação nas unidades prisionais, favorecem a disseminação da doença cuja bactéria é transmitida pelo ar. Outras condições frequentes entre presos também os tornam ainda mais vulneráveis, como a infecção por HIV, a má-nutrição e o uso de drogas.