Sessão Especial discutiu assassinato de moradora do assentamento Frei Vantui

A cerca de 80 dias, Genilce Pereira dos Santos foi assassinada no assentamento Frei Vantui no município de Ilhéus. Desde então os moradores da localidade passam por situações de pavor e pânico, o que mais chama atenção é que até o presente momento não se tem conhecimento de quem é o assassino e nem quais os motivos que o motivaram a cometer tal ato. Por isso, foi realizada na Câmara na tarde desta quarta-feira (10), uma sessão especial para que as devidas providências sejam tomadas.

Durante a sessão foi visível o descontentamento dos vereadores e da comunidade do Frei Vantui, a sociedade e parte da imprensa local se fez presente. Já as autoridades públicas como, policia e representantes da justiça não compareceram ao plenário legislativo.

A senhora Maisa Fontana, moradora do assentamento, lamentou a ausência das autoridades. “O delegado e coordenador da 7ª COORPIN, o comandante da 70ª companhia de policia militar e a promotora Karina Cherubini não compareceram e assim não podemos obter algumas respostas”, afirmou. Ainda segundo Fontana, existe um descaso com a vítima em virtude do andamento das investigações e espera que uma nova sessão seja marcada contando com a presença das autoridades municipais.

O vereador Reynaldo Oliveira (Zé Neguinho), afirmou que os distritos de Ilhéus são desassistidos pelas autoridades e que inúmeros casos de violência têm ocorrido e a ausência policial é notória. “Já passamos da hora de dar uma nova fase a Ilhéus no que diz respeito a segurança”, disse o parlamentar.

O presidente do Poder Legislativo de Ilhéus, vereador Edivaldo Nascimento, popular Dinho Gás, lembrou em seu discurso que a Câmara de Ilhéus é um local de debates e que era lamentável a ausência das autoridades. “Não podemos falar pelos ausentes, deixo o parlamento ilheense aberto para uma nova sessão especial que venha esclarecer os desejos dos moradores do Frei Vantui”, finalizou.