O mundo passou e ansiosamente estamos diante das comemorações de mais um Natal e se aproxima um Novo Ano! São momentos indiscutíveis em nossa vida para dirimir tantas coisas que fizemos no decorrer do tempo do ano que passou. Será que existiram momentos importantes para uma justa parada e verificar se os nossos atos realmente a entender o que lucramos ou perdemos nessa imensa trajetória? O certo é que passamos por tantos caminhos e assistimos cenas imprevisíveis mal projetadas e/ou até chocantes! E quais os saldos das coisas beneficentes que procuramos executar e que trouxeram bem-estar a todos nós brasileiros?

Quantas pessoas viveram bons momentos nesse novo final de ano?  E por onde se encontram as outras que apreensivas e decepcionadas, permanecem em estados de novas expectativas, disseram: pare o mundo que eu quero descer! Quero estacionar em algum ponto seguro!  Mas ir para qual direção e chegar a qual lugar?  Se o mundo fosse um avião qual o local deveria saltar! Na verdade uns desceriam no primeiro bar que surgisse, outros, escolheriam o ápice das fortunas fácies. Será que olhariam os limites das qualidades das escolhas? Porque o mundo competitivo está obrigando as pessoas a não se conduzirem para analisarem as duras realidades. Basta à facilidade de esforços e muitos saltam em qualquer lugar! A maioria quer escolher um lugar fácil e acolhedor somente para ele, a fim de viver a avareza da egocêntrica qualidade de dono do mundo transformado em universo de encantos e desencantos.

O tempo não espera que tenhamos alternativas para escolher os princípios que nos poderão levar a um lugar seguro se não pararmos para analisar os estados de coisas que não deram nenhum resultado positivo no decorrer do ano que procuramos viver mais uma etapa de vida. Porém, se as pessoas viveram as reciprocidades ligadas aos recíprocos respeitos por suas limitações, mediram as desnecessárias atitudes praticadas contra si mesmas.

Como partilhar as alegrias de Feliz Ano Novo, se ainda ficamos atônitos, porque o homem atual não acredita mais em culpa, e sim no complexo de culpa, sendo a sua desumanidade matéria de todas as culturas do mundo!  A palavra culpa não mais aparece na literatura e nos bons costumes. Ninguém assume que cometeu crime ou maldade alguma; houve apenas um lapso ou engano, e não foi de propósito apenas um descuido ou erro de percurso.

Os homens dentro da humanidade mudaram muito as suas qualidades de civilizações e quando relembramos a passagem de um ano para o outro, lamentamos quantos desencontros trouxeram desarmonias e magoaram tantas pessoas. São simples exemplos, no entanto, quando nos debruçamos nas boas recordações afetivas, somente evoluímos na proporção em que aprendemos a amar nossos semelhantes. Tudo em razão de tantas famílias formadas e ao mesmo tempo algumas deformadas pelas trágicas mazelas do poder que algumas pessoas acham que têm sobre as vontades e os desejos das outras.

Sempre existirá o tempo para viver, amar e organizar rotinas de sonhos agradáveis! Todavia, buscar os sonhos das grandes realizações que tragam a felicidade para todos! Precisamos ser felizes porque o mundo precisa muito de paz! Os brasileiros precisam orar e pedir a Deus que mostre os caminhos plenos da vida a fim de alcançar o bem e trabalhar para destruir o mal que tanto destrói e maltrata. Ainda existe muita gente em nosso hemisfério terrestre com a visão voltada para ter e esquece o ser! É difícil erguer, mas também difícil se torna destruir o edifício da ética, da dignidade e enfim dos bons costumes. Tudo isso porque adaptar-se é viver; resistir à adaptação na maioria das vezes é perecer, muito embora, o adágio popular exprime: veja o que fazes e com andas e direi quem és!

Estamos em épocas de festas envolventes e movidas pelas condições de contrabalançar as divergências que causaram tantos descontentamentos sociais e colocar em pauta a pergunta por que algumas pessoas não obtiveram nenhum êxito? Ai surge à responsabilidade sobre os desejos mais ardentes de desejar Feliz Natal e Novo Ano. Então vem aquela reflexão, em razão de que ainda encontramos nos homens, criaturas humanas criadas por Deus, destinadas para viverem a vida salutar e o amor pelas relevantes conquistas no mundo, e caracterizados como os promotores da paz: muitos continuam egocêntricos e desassociados dos sentidos de solidária sociabilidade!

A festa natalina são momentos em que proclamamos o nascimento do Menino Jesus. Olhando a manjedoura festejamos o final de mais um ano! Então, vem uma reflexão: “quais as formas de esperarmos um Feliz Ano Novo no seio familiar se existem jovens destituídos de bons exemplos em sua juventude, aniquilados em seu estado de espírito, vivendo entorpecidos por drogas, se revoltando em desespero, sem procurar a razão da sua própria existência, desconhecendo suas próprias razões de ser humano”!

A vida vai passando e imaginamos como no mundo ainda existem muitas pessoas capazes de oferecer aspirações de um Feliz Ano Novo, entretanto, mesmo vivendo num mundo cujos valores morais surgem espezinhados nos altares dos incautos, e os dignos são os réus! Destituíram os meios de encontrar o caminho certo e a busca pela paz tomou caminho difícil. É o ensejo da renovação do espírito humano, desgastados pelos infalíveis sofrimentos querendo vencer o medo de ser feliz.

Resumindo a nossa mensagem, questionamos se é correto abrir a nossa boca e esquecer-se de abrir os nossos corações ao desejar Feliz Ano Novo, se não tomamos conhecimento sobre as crianças abandonadas no mundo? Quantas estão se tornando seres adultos perversos, vivendo enormes pesadelos e desesperos; cruelmente passam fome e inúmeras são as carências que um ser humano necessita de forma normal, numa terra de amores e dignidades aparentes?

Vale refletir que quando observamos uma criança brincando, vários pensamentos bons vêm à nossa mente. As crianças em sua maioria não mentem e porque toda criança tem a noção exata do belo. Tem um coração livre do ódio e sua mente foge completamente das baixas e falsas ansiedades desumanas dos adultos. Então, somos obrigados a parar e pensar a quem destinamos “Feliz Ano Novo”, quando poucos param a fim de promover o amor, a fraternidade, a caridade e a verdadeira alegria nos lares e no mundo!

 

Eduardo Afonso – (73) 8844-9147 – Ilhéus-Bahia


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