PSICOMUNDO – PAZ PELA COMPREENSÃO (80ª PARTE)
A faculdade da compreensão da vida sempre será um enorme processo doloroso, porém necessário para que as mudanças não sejam superficiais nas criaturas humanas. A busca de atos e efeitos para os indivíduos se reformarem intimamente requer a imensa necessidade da vontade de fazer uma perfeita análise interior, ou seja, conhecendo-se melhor o homem sabe os seus limites e as suas evoluções éticas, morais e espirituais.
O mundo atual vive carências de compreensões, e o seu oposto caracterizado pelas estranhas incompreensões estão trazendo medo e fazendo muitas vítimas das desigualdades sociais. Vale a pena o homem colocar no calendário da sua existência na face da Terra um espaço para saber o que significa reforma íntima! A palavra reforma quer dizer “ato ou efeito de mudança visando à criação de coisas novas”.
A transformação do íntimo das pessoas reporta sempre aquilo que está muito dentro que atua no seu interior e deve ser muito cordial e afetuoso, caracterizando situações dos traços que se passa ou efetuam no seio da família, estreitamentos ligados por afeição ou recíproca confiança. Podemos chamar de análise interna lembrando o fato de que significa examinar cada parte de um todo, evidenciando o conhecimento da sua natureza aliada às relações afetivas dentro das suas proporções e suas funções do senso crítico do poder em favor da caridade para a obtenção da paz.
Analisando os mistérios que circundam a nossa existência, talvez, de propósito, nos deparamos com um aviso importante: quem semeia esperança nos caminhos dos homens, colhe paz e amor nas estradas da vida. Porém, vivemos num mundo que se transforma sempre, sendo o homem a figura que dá origem às modificações dos atos, dos fatos e das coisas!
A vida é uma coisa própria de Deus, sendo o homem o principal responsável pelas ocorrências da sua própria qualidade de ser humano. É necessário informar que somos seres limitados, e por não nos sentirmos satisfeitos, sempre dependemos dos outros. Aí verificamos uma análise lógica, pois casa onde não entra sol, entra o médico. Assim como, casa onde não há pão, todos amargam a maleficências da fome e ninguém tem razão.
Pouco adianta dizer que transigir num pequeno deslize hoje é convidar o desastre irreparável num amanhã audacioso. Não importa fingir, desconhecer deslizes naturais que estão a qualquer hora à nossa frente. O que importa é a direção da fuga, muitas vezes mal idealizada pela espécie humana.
O nosso mundo jamais deixará de existir contraditórias escaladas de inúmeros erros constantes praticados pelas criaturas chamadas de populações humanas. Muitos erram pela falta de experiência, pelo desconforto da vida, todavia, existem os outros chamados experientes, têm o aprendizado e os confortos necessários para sua sobrevivência, e nós não entendemos o porquê se refugiar em tantas banalidades nefastas.
Podem-se observar muitas pessoas preconizarem a fraternidade como assunto palpitante. Contudo, enquanto muitos querem pregar a fraternidade outros buscam a discórdia. Sabemos que todos nossos gestos devem ser medidos e o amor jamais reclame sinceridade. E o que é lamentável é a busca cheia de emergência das coisas mais íntimas que são trágicos acontecimentos que a humanidade oferece aos seus habitantes.
Uns se refugiam na mentira, esquecendo que um cobertor desvelado de mentiras e falsidades é estreito demais para cobrir um homem em sua imensa fragilidade. E nós sabemos que não podemos mudar nossas inclinações básicas, que fazem parte de nosso feitio, como mudamos de traje. São partes de nós mesmos, e elas é que decidem a direção para a qual pendemos quando assaltados por uma prova difícil. Do mesmo modo que a inércia humilha o homem, o trabalho o enobrece.
Aquele que ganha o pão com o suor do seu rosto é enquadrado dentro da sociedade, e, por mais humilde que seja a condição do labor diário, com sacrifício de lutas rotineiras, é útil a si e às coisas pertencentes à natureza. Porém, se for dividido entre três pessoas um copo de cachaça e um pouco de dinheiro, a divisão é sempre exata, não sobra nada. Mas, a divisão da união ninguém nunca procurou adicionar aos meios das amplitudes humanas.
Idealizando sobre muitas transformações que o nosso planeta terrestre coloca diante de todos nós, podemos verificar que todas as mudanças sociais ao que nos aparecem, ocorreram diante de formas violentas! Existe numa mistura de pensamentos uma grande quantidade de idealizações, mas a nossa maneira de ser, estamos convencidos, é a certa, a única forma de vida num campo onde a paz necessita ser espontânea, porque sabemos afinal que o ódio é sinônimo de discórdia. Então vale a obstinação da procura das igualdades de direitos e deveres sociais entre as pessoas que fazem parte de qualquer comunidade humana que vise à paz duradoura.
Eduardo Afonso – (73) 8844-9147 – Ilhéus-Bahia
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