Leonardo Garcia Diniz
Existe em mim dois cálices; um eu persigo, outro me persegue.l
Persigo a astúcia de um sábio para que me permita ela conter meus vícios, persigo a sensatez da discrição, quero me domar, submeter minhas vontades, vencer minhas paixões, preciso de um portal que bloqueie a passagem desses sucos humanos, com chaves, para que eu controle melhor minhas emoções, todos os meus vícios e vontades; as confessáveis e as inconfessáveis.
Desejo a discrição!,… Preciso de discrição!
Mas, quem me dá bola é a vaidade.
Quem me espera pela manhã e se despede a noite é a vaidade.
A vaidade, haaaaaaaaaaaaa, a vaidade; que delícia!
A vaidade é indiscreta!,… inoportuna, me faz falar demais, não me deixa refletir, me faz perder o senso de responsabilidade, falo sobre mim e dos que a minha volta participam de minha vida sem a devida prudência, por interesse próprio, me baseio apenas no por ouvir dizer, não consulto a veracidade de nada, julgo e condeno sem provas e etecetera. Vaidade miserável!
A vaidade nos faz viver fora da realidade!
Induz a, prematuramente, contar ideias, falar e agir irrefletidamente, sem a devida responsabilidade com os fatos, inoportuna, nos permite sentir inimputável, desleal, para conosco e com nossos semelhantes.
Busco a DISCRIÇÃO, mas a VAIDADE me persegue!
Gosto de Maria Rosa, mas quem me dá prosa é Rosa Maria…
ai meu DEUS que confusão!
A VAIDADE influencia não só a vida do indivíduo, mas a dos grupos em que ele participa, na família, no trabalho e, ainda, e suas mais diversas associações; é deficiência que, nefasta, atinge a governos e NAÇÕES.
Eu?,… sigo melhorando!,… preciso fechar mais a boca!
Tenho uma boca nervosa!
Leonardo Garcia Diniz
Resp.’. Aug.’.Loj.’. Simb.’. Vigilância e Resistencia n° 70 – Ilhéus – BA