Onde tudo começou. Querem reviver o passado!

“É preciso liquidar maio de 1968” A frase, do Conservador Presidente da França Nicolas Sarkozy. Expõe toda força que esta data, no auge de seus quarenta 40 anos, ainda guarda no auge de seus 40 anos, ainda guarda. Para os que viveram e para os que dela são herdeiros.Como se pode matar” um mês, um ano?Maio e 1968 mão foram apenas um mês um ano:foram um Karma, uma queda. Como referência a história . O ano de 1968 começou em 30 de janeiro, no Vietnã.Continuou em fevereiro em Berlin, explodiu em maio em Paris, entrou em declínio em agosto em Praga e, visto da America Latina , terminou melancolicamente no dia 13 de dezembro no Rio de Janeiro.

America Latina e no Brasil

Em 1968 os protestos contra a ditadura militar cresceram em todo o Brasil. Como nos outros países, as atividades políticas se misturavam. Com a renovação dos costumes e nas relações pessoais.

Manifestações, dos estudantes nas ruas sempre reprimidas, tornaram-se rotina.Num ataque a uma delas, no restaurante universitário do Calabouço, no Rio de Janeiro, a polícia acabou matando o estudante secundarista Edson Luiz, os protestos no Rio de Janeiro e em todo mundo foram imediatos,em São Paulo, estudantes da USP, começaram uma revolução interna com formação de comissões paritárias para dirigir a Instituição.A repressão igualmente, se intensificava, o clima de confronto cresceu, com muitos grupos da Esquerda rompendo com a linha que consideravam “de Contemporização”, do Partido Comunista do Brasileiro e partindo para a luta armada. Em julho houve ainda grandes greves de trabalhadores em (Osasco-SP) e em (Contagem-MG), reprimidas com prisões.

Na madrugada de 12 de outubro, a polícia interrompeu o 30º congresso da UNE, em Ibiuna-Sp, prendendo mais de 1000 pessoas entre elas os lideres JOSÉ DIRCEU e WLADIMIR PALMEIRAS. No mesmo dia integrantes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária, mataram em São Paulo o Capitão Norte Americano Charles Chandler, entre os integrantes da VPR estava DILMA ROUSSEFF,candidata do PT a Presidência da República.

O Fim do Legado

No dia 13 de dezembro durante uma reunião ministerial no Palácio das Laranjeiras no Rio de Janeiro, o Presidente Arthur da Costa e Silva decretou o Ato Institucional nº 5, “em nome da Revolução de 31 de março de 1964”. O pretexto foi a negação pelo Congresso Nacional de autorização para processar o deputado federal Márcio Moreira Alves, que ,em discurso, fizera duras críticas ao regime e elogiava a rebelião dos jovens.O AI -5 suprimia todas as liberdades constitucionais.Nestas pragas, foi o fim do ano da “rebelião dos jovens”.Muitos deles aderiram ao grupos clandestinos que tentaram sem sucesso derrubar o regime pelas armas.Ainda hoje se debatem as causas e o legado dos protestos de 1968.

Hoje assistimos estarrecido protesto no regime democrático o candidato do PSDB a Presidente da República, JOSÉ SERRA, no Rio de Janeiro quando fazia uma caminhada em Campo Grande,quando foi atingido covardemente por um objeto, pareceu ser um rolo muito pesado de adesivo. Não era uma coisa cortante por sorte do candidato. “Uma ação violenta, coisa pré-organizada, não foi espontânea nem de longe. É uma coisa que puxa ódio, para a intolerância para a raiva, e uma coisa que não faz bem para o Brasil” disse o candidato Serra. ”Não justifica, não há motivos para a violência. Assistimos também hoje protesto em Paris, que nos faz lembrar o ano de 1968, manifestantes nas ruas, tumultos, o governo francês quer fazer mudanças na Previdência, como o Brasil também pretende fazer mudanças nas regras da previdência social. Foi lá onde tudo começou e não queremos mais vivenciar os tristes episódios dos anos de chumbo do regime militar. Hoje vivemos em um país democrático, não podemos mais conviver com outro regime que não seja a democracia, regime civil ditatorial nunca!

Fonte pesquisa. Revista Brasil nº 24 maio de 2008
Melck Rabelo