Polícia apresenta dois suspeitos pela decapitação de adolescentes

Cristiano (E) foi preso com o irmão, Wisley, em Itaparica. (Foto: Margarida Neide/Agência A TARDE).
Jarbas Cristiano Chaves de Souza, 24, também confirmou ter visto o momento em que (no último dia 18, na Nova Divineia) as meninas começaram a ser agredidas por Adriano Silva Nunes, 22 (este já preso), Alex Santos e Silva, o Lequinho, 21, e por um terceiro, identificado apenas como Branco.
“Saí de perto quando começaram a bater nelas. Quebraram um tijolo na cabeça de uma delas. A minha não é essa, não sou assassino. Vi o que ia acontecer e falei a eles que ficaria na parte de cima do morro, de olho para o caso de a polícia aparecer”, narrou.
Cristiano disse que Risovaldo Hora Costa, 20, que está com prisão decretada por conta dos assassinatos, o acompanhou no afastamento da cena do crime. “Riso tinha um caso com Janaína”, completou.
Conforme depôs Cristiano, os parceiros fizeram contatos com bandidos do Manguinho, no Engenho Velho, onde as vítimas moravam, e descobriram os supostos planos para uma cilada. “Elas falaram que iam mostrar onde tinham armas e drogas. Mas chegou o aviso para não irmos lá”, contou.
Cristiano foi preso em Aratuba, na Ilha de Itaparica (Grande Salvador), na sexta passada, por investigadores da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos. Segundo o titular da unidade, Cláudio Oliveira, o alvo da operação era Wisley Chaves de Souza, 20, irmão de Cristiano, também preso por assaltos.
Pais rebatem preso – O pai de Janaína, Ezardival Conceição, pede cautela para que a mídia não exponha ainda mais a vida da filha, baseando-se somente em declarações feitas por bandidos. Já Flávia Alves dos Santos, mãe de Gabriela, rebate a versão de Cristiano. “Querem acabar com a memória de minha filha e também da amiga dela.”
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Margarida Neide/Agência A TARDE
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