Estamos assistindo pela televisão uma das maiores tragédias Brasileiras, se não for a maior, na região serrana do Rio de Janeiro, e tudo provocado pela irresponsabilidade humana em não respeitar a natureza neste planeta, tais como desmatamentos mecânicos e por queimadas que mudam completamente o clima atmosférico, além das ocupações irregulares, que deveriam ser normatizadas, transformadas em leis e fiscalizadas, punindo com rigor os infratores. Cabe aos municípios, o papel principal e direto destas ações, seguidos e apoiados pelos governos estaduais e federal. Mas o que se vê, são repetidas tragédias ano após ano, sem que medidas preventivas sejam tomadas, ocasionando a nós telespectadores uma angústia e sofrimento terrível ao ver o desespero dos habitantes das áreas em perder materialmente o que árduamente conseguiram, mesmo muitas das vezes construindo irregularmente, e principalmente pelas tantas vidas ceifadas irreparavelmente.

Quando as chuvas são precipitadas além dos limites esperados, e o relevo é acidentado como nesta região, o deslizamento é inevitável principalmente quando sua cobertura vegetal original é retirada para se construir residencias, hotéis ou outras edificações quaisquer, pois tais vegetações são responsáveis pela consistencia do solo impedindo o escoamento das águas pelas suas raízes.

As autoridades competentes tem que emergentemente criar mecanismos legais que só permitam edificações em áreas acidentadas depois de analisar os tipos de solos, o grau de declividade das encostas em função do peso das camadas, da granulometria e nível de coesão, bem como a água de embebição, que aumenta consideravelmente o peso específico das camadas, contribuindo desta forma para redução do nível de coesão e atrito, os quais são responsáveis pela consistencia do solo.

Além disto, as autoridades tem que ter prontos para uma emergencia desta um PLANO DE EVACUAÇÃO com sistemas de alarmes que permitam salvar as vidas dos habitantes em áreas consideradas de riscos. A população unida cooperativamente, pode exigir dos seus prefeitos e coordenadores de defesa civil que tais mecanismos sejam projetados e executados, e não apenas ficar esperando que eles somente o façam, pois já vimos os resultados em outras tragédias passadas e recentes, e que com certeza, ainda irão acontecer, se não se acordar para a PREVENÇÃO DE ACIDENTES destes fenomenos, que ultimamente aumentaram de intensidade.

Téc.Indl. EDUARDO GRISI
Consultoria Técnico Industrial
Engenharia Eletromecânica
Tecnologia em Segurança no Trabalho
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