Agrissênior Notícias – Nº 315 – 19 de Janeiro 2011
ESPECIALISTA DIZ COMO FAZER O SEU TEMPO RENDER MAIS
O PORTEIRO DO PUTEIRO!
SINGULARIDADES EXTRAORDINÁRIAS DE ANIMAIS ORDINÁRIOS:
A RÃ DE OURO
O CORAÇÃO LATINO-AMERICANO
MULHERES NORDESTINAS
PENSE NISSO
A PIADA DA SEMANA
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ESPECIALISTA DIZ COMO FAZER O SEU TEMPO RENDER MAIS
O tempo passou, a aposentadoria chegou, e o que não falta agora é tempo. Tempo de organizar a casa, cuidar da saúde e do corpo, exercitar a mente, curtir os netos, viajar. Seja qual for o seu desejo, há tempo. Simples assim? Na prática, pode não ser tão descomplicado. Mas com metas bem definidas e organização, é possível concretizar boa parte dos desejos e tornar o seu dia a dia mais produtivo.
A chegada aos 50 pode ser uma boa hora para reflexão, definição de prioridades, de aproveitar a maturidade da forma mais produtiva possível. Para o especialista em gerontologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a UERJ, Wallace Hetmanek, o primeiro passo é cuidar da saúde física e mental. “O início da produtividade está na regulação da saúde do corpo e a atenção à saúde mental. Sem alguns cuidados essenciais não é possível pensar em produzir qualquer coisa de maneira bem feita e organizada”, afirma ele.
Para provar que não é difícil se organizar e ter uma vida mais produtiva, Hetmanek, que também é psicólogo do Instituto Sequoia, no Rio de Janeiro, enumera os cinco passos que podem ajudar na tarefa de tornar a vida mais agradável e produtiva depois dos 50 anos.
Encontre bons espaços para as trocas sociais
As relações de amizade e coleguismo constituem um espaço de troca fundamental para a manutenção da produtividade e de uma rotina saudável. Por vezes, é esta esfera que vai compensar perdas de entes queridos, saída dos filhos de casa, interrupção da atividade de trabalho, diminuição das capacidades físicas – potência e beleza – dentre outros. Para quem não valoriza muito esta área, ainda há tempo de ingressar em um grupo, como um coral, de dança, línguas, informática ou grupos voltados para eventos culturais.
Reveja os laços afetivos: família, par e amigos
Aproveite o “tempo de estrada” para olhar com mais tranquilidade e paciência para as situações de crise familiar. Pois você já sabe que determinadas mudanças levam tempo, e que a apesar de parecer que algumas pessoas não se importam, talvez essa seja apenas a sua forma de demonstrar carinho e afeto (diferente do que você gostaria). Saiba que algumas pequenas coisas com as quais perdemos a paciência merecem que a gente não implique tanto com elas, e que possamos mantê-las simples e pequenas, como elas realmente são.
Cuide da saúde física e mental
O início da produtividade está na regulação da saúde do corpo e a atenção à saúde mental. Ainda hoje encontramos idosos que desconhecem os serviços de uma equipe multidisciplinar em Gerontologia, com geriatra, psicólogo, nutricionista e outros profissionais voltados para um atendimento especializado, além do desconhecimento, ainda existe preconceito com relação a algumas áreas importantes na saúde global.
Alimente-se e durma bem
Apesar de fazerem parte da saúde física e mental, estes dois aspectos merecem atenção especial, pois vão afetar a saúde total, seja pela redução da força, alteração da rotina diária, do humor, ou na interação com medicações, no caso da ingestão de alimentos, entre muito outros fatores.
Faça atividades com moderação
Depois dos passos anteriores, aí então você está apto para voltar o seu olhar e preocupação em fazer o que quiser do seu dia, pois terá tranquilidade, tempo e saúde necessários, além de um contexto acolhedor e receptivo quando retornar ao lar. Um equívoco que tenho percebido bastante comum entre alguns idosos ativos é o de ocupar toda sua agenda com atividades diversas. Lembre-se, esta é uma etapa para ser vivida com sabedoria e não para repetirmos os erros da juventude, como o de acharmos que apenas se corrermos e nos esforçamos muito é que as coisas vão acontecer. Curioso é que muitos justificam este comportamento para ter uma velhice e aposentadoria tranquila, portanto, façam valer, descansem, durmam, divirtam-se e se relacionem muito.
Fonte: Portal Mais de 50
O PORTEIRO DO PUTEIRO!
Autor Desconhecido
Não havia no povoado pior ofício do que ‘porteiro do prostíbulo’.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
– A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
– Eu adoraria fazer isso, senhor. – Balbuciou – Mas eu não sei ler nem escrever!
– Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
– Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
– Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
– Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
– Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar … já que.
– Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
– Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
– Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
– Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
– Façamos um trato – disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias…. aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
– Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: ‘não disponho de tempo para viajar para fazer compras’.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc…
E após foram os pregos e os parafusos…
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
– É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
– A honra seria minha – disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
– O Senhor? – Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
– O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
– Isso eu posso responder. – Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: “a água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.
SINGULARIDADES EXTRAORDINÁRIAS DE ANIMAIS ORDINÁRIOS:
A RÃ DE OURO
Devido ao seu veneno ser um dos mais potentes do reino animal, a rã de ouro ou Venenosa Dourada (Phyllobates terribilis), em relação ao peso e tamanho, é considerada o animal mais venenoso do planeta. De forma que o simples toque pode causar a morte, os índios colombianos usam folhas para manusear o pequeno animal para poder impregnar suas flechas que permanecem letais para a caça por mais de dois anos.
A rã de ouro habita a chuvosa selva tropical Chocoana da Colômbia e parte da fronteira com o Panamá. São rãs diminutas e seu tamanho nunca supera os 5 cm. Sua cor é particularmente chamativa e vistosa apresentando três principais variações de cor dependendo de sua variação genética: amarelo-dourado, verde-prateado e laranja. Alimenta-se de formigas, como a Brachymyrmex e Paratrechina e de diminutos besouros da família Melridae de onde obtêm seu veneno.
Foram identificadas mais de 100 toxinas nesta rã, cujo veneno em destaque é a homobatracotoxina, um composto químico mortal cujo único sintoma é a falência múltipla dos órgãos. A homobatracotoxina é extremamente rara na natureza, só sendo encontrada no pássaro Pitohui da Nova Guiné. Uma única rã de ouro tem homobatracotoxina suficiente para matar até 100 pessoas.
Estas rãs são as mais vorazes da família Dendrobatidae. Os exemplares adultos comem presas surpreendentemente maiores que seus outros congêneres.
Só existe um predador da rã de ouro que é imune ao seu veneno, a cobra arborícola (Leimadophis epinephelus). Esta cobra ataca principalmente as rãs jovens, motivo pelo qual acreditam que os espécimes adultas não têm predadores naturais.
Está espécie encontra-se em perigo de extinção, já que seu único habitat é a selva úmida que está se deteriorando a uma velocidade alarmante. A legislação colombiana proíbe a captura e a posse desta espécie.
Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com
O CORAÇÃO LATINO-AMERICANO
Thiago de Mello
Incas, ianomâmis, tiahuanacos, aztecas,
Maias, tupis-guaranis, a sagrada intuição
Das nações mais saudosas. Os resíduos.
A cruz e o arcabuz dos homens brancos.
O assombro diante dos cavalos,
A adoração dos astros.
Uma porção de sangues abraçados
Os heróis e os mártires que fincaram no tempo
A espada de uma pátria maior.
A lucidez do sonho arando o mar.
As águas amazônicas, as neves da cordilheira
O quetzal dourado, o condor solitário, o uirapuru da floresta, canto de todos os pássaros.
A destreza felina das onças e dos pumas
Rosas, hortênsias, violetas, margaridas,
Flores e mulheres de todas as cores, todos os perfis.
A sombra fresca das tardes tropicais.
O ritmo pungente rumba, milonga, tango, marinera, samba-canção
O alambique de barro gotejando
A luz ardente do carnaval
O perfume da floresta que reúne,
Em morna convivência, a árvore altaneira
E a planta mais rasteirinha do chão.
O fragor dos vulcões, o árido silêncio
Do deserto, o arquipélago florido,
A pampa desolada, a primavera
Amanhecendo luminosa nos pêssegos e nos Jasmineiros.
A palavra luminosa dos poetas,
O sopro denso e perfumado do mar,
A aurora de cada dia, o sol e a chuva
Reunidos na divina origem do arco-íris.
Cinco séculos árduos de esperança
De tudo isso, e de dor, espanto e pranto,
Para sempre se fez, lateja e canta
O coração latino-americano.
MULHERES NORDESTINAS
Lana Alpino
Lindas, Luzias, Marias, Ritas…
São as “Cisterneiras” de Mossoró!
Dignas. Sábias. Cabeças erguidas.
Constroem cisternas pra armazenar água da chuva. Da vida!
A mais desejada riqueza da gente sertaneja…
Pra irrigar o chão de solo seco.
A semente, o grão, a plantação.
E dar de beber à criação!
Saíram da cozinha…
Tiraram a trouxa e a lata d’água da cabeça.
Quebraram preconceitos e rótulos…
Deixaram para trás a servidão contumaz!
Mudam a realidade brasileira em parte do semi-árido:
Da Caatinga,
Do xiquexique,
Das cactáceas,
Do pau-de-arara,
De Maria Bonita e Lampião,
De Graciliano Ramos,
De Luís Gonzaga… Asa Branca!
De Patativa do Assaré…
Da antiga, covarde, injusta e persistente
“Indústria da Seca”.
Tiveram fé e ousadia.
Acreditaram em Deus… Em si mesmas!
Organizaram-se! Participaram de cursos e capacitações!
Hoje, escrevem uma nova página na história:
– das Mulheres Nordestinas, que com garra, brio e determinação quebram arraigados paradigmas no interior do sertão…
Não acreditando mais em socorros paliativos,
promessas e politicagem!
Comprovam, corajosamente, que muito mais
que Cisterneiras são “Arquitetas de Sonhos e Esperança”…
Exemplo da força e da grande expressão da Mulher Brasileira!
PENSE NISSO
Na África, todas as manhãs, o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo.
Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.
Conclusão:
Não faz diferença se você é veadinho ou leão; quando o sol nascer, você tem que começar a correr.
A PIADA DA SEMANA
Um alemão, um francês, um inglês e um brasileiro comentam sobre um quadro de Adão e Eva no Paraíso. O alemão disse:
-Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e espigada, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados… Devem ser alemães.
O francês imediatamente, retrucou:
– Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras…ela tão feminina. ele tão masculino… Sabem que em breve chegará a tentação… Devem ser franceses.
Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
– Que nada! Notem… a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser ingleses.
Depois de mais alguns segundos de contemplação, o brasileiro exclama:
– Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma triste maçã para comer, não protestam, estão pensando em sacanagem e ainda pensam que estão no Paraíso. Só podem ser BRASILEIROS!!!
Bom dia amigos!
Cheguei dia 31/01 de Porto Seguro e fiquei muito feliz ao ver o poema “Mulheres Nordestinas”, de minha autoria postado junto a outros textos maravilhosos e ricos. Ano passado tive a grata satisfação, com a graça de Deus de receber um e-mail da Secretaria Municipal de Educação de Santo André/SP solicitando autorização para utilizar o mesmo numa peça teatral. Espero em breve poder estar em Ilhéus e quem sabe junto a esse veículo de informação organizarmos um Sarau de Poesias. Aceitam o convite?
Em Valadares e região sempre que convidada coordeno Saraus em Universidades, Faculdades, Escolas, Casa do Professor, Bares e em Curso de Formação de Educadores. Abraços fraternos.
Aguardo retorno.
Lana Alpino