A Coluna do Jonildo
Continua
Pois é. Uma das grandes obras do Prefeito Newton Lima e sua equipe (des) gestora do município foi quebrar o sanitário masculino do balneário Tororomba, em Olivença. Bastante sensatos que são, destruíram o sanitário no ano passado, inicio do verão, período em que as piscinas ficam superlotadas de pessoas vindas de todas regiões do país.
Era uma simples reforma de um sanitário público que seria executada por uma Prefeitura sem comando. Nesse caso os mais pessimistas estimam, o mínimo, três semanas para que esteja concluída (numa administração pública com pessoas competentes, em uma semana está pronto). Já se fazem três meses que a (des)reforma do sanitário começou e ainda não chegou a metade.
Colocaram dois sanitários químicos para a multidão. Não precisa mais.
Os clientes frequentadores do balneário, em caso de urgência correm para um matagal (foi um bosque) no fundo do balneário e o xixi fica dentro das piscinas.
Iniuria
Bem, a situação é insustentável para os servidores e para a população pagadora de impostos. A situação dos cartórios extrajudiciais, na Bahia, revela parcialmente a realidade do poder judiciário no estado. Continuo afirmando: O maior problema do poder judiciário nos cartórios extrajudiciais é o abandono do governo.
Mas o problema do Poder Judiciário não é só na Bahia – apesar do esforço publicitário do Rio de Janeiro para garantir uma imagem positiva do judiciário – a situação é geral.
Cansados, ontem, funcionários dos 1.400 cartórios extrajudiciais do estado fizem uma paralisação de 24 horas. “A medida é pela dignidade do servidor e melhores condições de trabalho para oferecer à população um serviço de qualidade”.
Na Bahia os cartórios serão privatizados, mas, segundo os sindicalistas, o projeto de privatização, já encaminhado à Assembléia Legislativa, não foi apreciado pela categoria. Em algumas unidades, apenas dois funcionários chegam a atender 500 pessoas por dia.
Pra quem?
Usar o transporte coletivo na cidade de Ilhéus continua sendo uma tortura.
Durante a semana é um sufoco, mas nos finais de semana, sábado e domingo, é um exercício de paciência.
Quem gosta de ler, pode levar livros para os pontos de ônibus para Lê-los enquanto espera. Outra opção é baralho. Jogar paciência ou partidas de buraco.
Mas, reclamar para quem?
Intermodal I
A falta de informações e, portanto, falta de transparência do Governo do Estado para com os moradores da área onde serão instalados os equipamentos do Intermodal (Porto, Pólo Industrial e de Serviços (Porto Sul) e Aeroporto Regional) é uma das preocupações dos moradores.
A Implantação do Complexo Intermodal Porto Sul ainda não está autorizada por lei, mas segundo o relatório Derba, foram cadastradas 269 construções para desapropriação em quatro condomínios.
Mesmo com esse relatório, o diretor do órgão Saulo Pontes, garante que ainda não é possível informar quantos imóveis serão desapropriados.
Como no “samba o crioulo doido” apesar de a área ter sido declarada como de interesse público, tudo vai depender da abertura de processo licitatório para contratação de uma consultoria que vai acompanhar o projeto do porto público e dependendo do resultado desse estudo é possível que nenhuma casa seja atingida.
Outro fato é a falta de informação sobre os investimentos. Poucos sabem onde começa o porto público e onde termina o offshore privado da multinacional Bamin
Esse “É mais não É” deixa a população completamente desprotegida e sem ter a quem e o poder recorrer. Situação conveniente para o Estado e para a Bamin.
Intermodal II
No inicio do ano, a falta de confiança do estado para com a Prefeitura, levou o Derba a pedir, através da Associação Comercial de Ilhéus, para que a sociedade exercesse vigilância sistêmica, a ações solicitadas à Prefeitura Municipal.
Estava em jogo, segundo o expediente do Governo da Bahia, através do Derba, atenção especial, na faixa da margem esquerda da Rodovia BA. 001, no trecho compreendido entre o Loteamento Jóia do Atlântico e a Ponta da Tulha, notadamente nos Loteamentos Barra Nova, Village da Barra, Barramares e Paraíso do Atlântico. Nesses locais, – segundo o mesmo expediente – “todos os imóveis ali constantes sejam residenciais ou comerciais, serão desapropriados para implantação do Porto Sul”. O assunto foi discutido na Associação Comercial e lá os diretores do Derba já informavam que não sabiam se as construções seriam removidas.
Antes, durante do Secretário de Governo do Município, José Nazal, na rádio Santa Cruz, confirmava que a Prefeitura também não tinha informações, do claras do Estado sobre o Intermodal.
Fede
Nas ruas da cidade, em conseqüência do lixo acumulado o que sente-se, além do odor de xixi, é o mal cheiro de rato morto (Me refiro ao roedor “Ratus ratus”)























































