Neste final de semana aliado às comemorações do nascimento do Cristo, as conversas sempre giravam em torno dos candidatos, que não são poucos, à principal cadeira do antigo Palácio Paranaguá.
Na corrida tipo cavalo paraguaio, infelizmente, muitos afirmaram que um ex-alcaide está à frente do páreo e na preferência popular.
Nessa hora de decisão o povo é quem decide, às vezes mal decidido, mas prevalece a vontade do povo, que é soberano.
Exercitando a memória sobre quem está no momento à frente, não custa nada lembrar o seu recente passado.
Foi alcaide por alguns mandatos, na sua última gestão deixou um buraco difícil de tapar, lançou um candidato que não foi pra lugar nenhum, queimando politicamente uma figura de uma intelectualidade irretocável, um cidadão refinado mas que foi lançado às feras por um capricho de quem não tinha nada a perder.
Resultado do mal feito, deu espaço para que um cidadão, melhor dizendo um maluco oriundo das minas gerais, pudesse assumir os destinos da cidade da Gabriela, o resto da história todo ilheense consciente e responsável não esquece.
Do maluco das minas gerais se prolongou para o seu vice-alcaide, feito no meio da madrugada e que está alcaide com um percentual de rejeição popular que assusta qualquer um, menos o partidão que cismou de convidá-lo a fazer parte de sua fileira de militância.
É difícil de entender como o partidão, que é ávido pelo poder, selecionar uma mala difícil de carregar, principalmente com o alto índice de rejeição e uma complicada gestão pública.
Mas como disse um militante histórico do partidão “foi a maneira encontrada que o partido achou para entrar nos meandros do palácio, ficar mais perto do poder e assumir posições de mando”.
Na seleção dos pré-candidatos sem sombra de dúvida constam nomes com bom perfil técnico, no entanto sem tarimba política e pouco conhecido do grande público, o que faz com que “experientes” políticos sejam os favoritos na boca do povo.
Como o povo é chegado a fazer m…., como foi o meu caso em particular que achei que o atual alcaide iria transformar a cidade, pode ser que mais uma vez a vaca vá por brejo e aí serão mais quatro anos de problemas.
Sinceramente não sei como a nossa sofrida cidade vai suportar 12 anos de gestões combalidas.
Pra uma cidade que tem pela frente futuros projetos de investimentos, não se sabe como se desenrolar o imbróglio, nem uma gestão pública que deixe o povo confiante num futuro promissor.
ZÉCARLOS JUNIOR