:: 26/dez/2012 . 18:30
DUZENTOS ANOS DE ATRASO
por Jorge Raymundo Vieira
Hoje, mais uma vez, realizo uma nova viagem. Desta vez, não pelo exterior; procuro em nosso Brasil algo de extraordinário, de belo e de exemplo a ser imitado.
O idealismo predomina em meu ser e a mente busca novidades e lugares; alguns dentro de princípios e normas exigidas no mundo atual, tecnológico e educativo.
Sigo para Gramado e Canela, cidades do belo estado do Rio Grande do Sul. Surpresas e mais surpresas. Observo tudo, desde o hotel, a limpeza das ruas, as decorações para o próximo Natal, o respeito ao transito e o atendimento carinhoso da população aos turistas.
A natureza caracterizada nesta serra gaúcha com Araucárias e restos de Mata Atlântica, oferecendo aos primeiros colonizadores alemães e italianos até aos atuais gaúchos e turistas, um ambiente acolhedor e saudável.
Com 58 anos de existência (15/12/1954), as cidades de Gramado e Canela transformaram-se em um centro internacional turístico, de repouso e de lazer tendo obtido o 10º lugar no Brasil, na qualidade do atendimento à saúde pública.
Procuro visualizar estas duas cidades, distantes a menos de 10 km. uma da outra, por uma rodovia de pista dupla cheia de lojas, casas, empresas e flores – hortênsias por todos os lados; pensei em Ilhéus e Itabuna, com apenas 22 km., em uma natureza bela mas, com pista perigosa, cheia de buracos, de transito intenso e repleto de reclamações daqueles que desejam preservar sua própria vida.
Quando os contrastes eram intensos, quando as desigualdades ultrapassavam minhas observações procurei uma razão para injustificáveis diferenças.
TÁ DANADO!
Não dá mais para agüentar.
O que presenciei hoje pela manhã nas ruas do quarteirão Jorge Amado/Centro Histórico foi realmente estarrecedor.
O LIXO na nossa cidade virou um caso comum, sem ninguém que possa fornecer alguma informação, sequer a retirada e varrição das ruas e avenidas.
Os pontos institucionalizados de lixo já estão devidamente demarcados (em frente da loja Ricardo Elétrico, prefeitura municipal, fundos do Banco do Brasil, início da Avenida 2 de Julho, Rua Jorge Amado, fundos do Delta, aqui, ali, acolá), são tantos que o freguês pode escolher qual o que melhor lhe atende.
A Avenida Soares Lopes, pqp, que lástima, que esculhambação.
Pergunto a um comerciante o que está acontecendo, não sabe responder, a CDL e ACI parece que não têm representatividade na cidade, funcionam como uma filial e não movem uma palha para questionar o poder público, principalmente depois daquela infeliz e desmemoriada idéia de conceder a comenda “por relevantes serviços prestados” ao atual alcaide.
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Missa marca última homenagem de familiares a Dona Canô
Raul Spinassé | Ag. A TARDE
Maria Bethânia participa de procissão que leva corpo da mãe à Igreja de Nossa Senhora da Purificação
Uma missa de corpo presente, realizada na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, no centro de Santo Amaro (cidade a 71 km de Salvador), foi a última homenagem prestada por parentes e amigos a Dona Canô. Iniciada às 8h50 desta quarta-feira, 26, a cerimônia contou com filhos (todos vestidos de branco), netos e bisnetos da matriarca. No início da missa, 17 integrantes do afoxé Filhos de Gandhy executaram o toque de alvorada.
A matriarca da família Velloso, que morreu na manhã de terça-feira, 25, havia expressado em vida a vontade pela cerimônia religiosa antes do seu sepultamento. Após a missa, o corpo de Dona Canô seguiu para o Cemitério da Purificação, também Santo Amaro, onde será sepultado nesta manhã.
Mobilização – Durante todo o dia desta terça e na madrugada desta quarta, o corpo de dona Canô foi velado na casa número 179, na Rua Viana Bandeira, em uma cerimônia reservada à família e amigos mais íntimos. Todos os sete filhos da matriarca – Clara, Roberto, Caetano, Rodrigo, Bethânia, Mabel e Irene -, além dos netos, passaram o dia sendo confortados pelos visitantes.
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