Existem profissões que marcam as trajetórias da vida de muitas pessoas, nos faz sentir a sua eterna lembrança por muito tempo, nos colocando num caminho para que possamos entender como realmente ninguém vale nada sozinho! O professor tem essas boas qualidades de conclusões para entendermos que ninguém esquece seus mestres. São tão importantes esses personagens que deixaram verdadeiras marcas das suas primeiras contribuições para doação dos seus conhecimentos básicos criando as caminhadas de várias gerações de pessoas nas grandes escaladas da vida. Ofereceram valorosos tempos de dedicações com projetos intelectuais de dedicação das suas forças necessárias na transformação educacional de crianças, adolescentes e muitos adultos, que hoje são cidadãos que conduzem o nosso mundo em desenvolvimento.

Tudo ocorreu com lutas e sacrifícios no inicio em 15 de outubro de 1827, com um decreto imperial de D. Pedro I, que determinava que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. É por causa desse decreto, inclusive, que o Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. A data, contudo, só foi oficializada em 1963. E nunca podemos esquecer que “a ignorância é uma das maiores pobrezas”!

O Brasil teve a oportunidade de reunir grandes professores como Paulo Freire que se notabilizou nos anos de 1921 a 1997, numa experiência de ensinar cerca de 300 adultos a ler e escrever em 45 dias. Anísio Teixeira, modesto educador baiano, que viveu nos anos de 1900 a 1970, idealizava a escola com uma instituição democrática para que dessas condições, todos os estudantes fossem iguais: os filhos da classe alta e do proletariado. Trazia dentro de si os mais ardentes desejos de que os princípios de sistemas de educação deveriam ser público, gratuito e obrigatório. Esperava que mais tarde fizesse parte da Constituição Brasileira, trazendo a grande faculdade de criar meios de solidificação para o desenvolvimento da cultura dos brasileiros. O professor Darcy Ribeiro deixou suas marcas profundas nas lutas de professor, etnólogo, antropólogo, ensaísta e romancista, e se especializou em 1946 em Antropologia.

O mundo vem crescendo com as notáveis informações contidas nos anais das memoráveis e ilustradas historias, pairando diante de seres humanos que engrandeceram e são engrandecidos pelas relevantes ações beneficentes que trouxeram bons resultados para a nossa humanidade. Podemos sem dúvida afirmar que diante da presença de abnegados professores, a educação oficial no Brasil sofre percalços cheios de transtornos pela ausência de apoio governamental, deixando de ser reconhecida e conduzida com responsabilidade a profissão de professor, tirando o sustentáculo maravilhoso de progresso de cidadania.

Nos caminhos traçados pelos tempos em que educar é preciso para não punir os homens após a sua vida adulta, vale informar que houve imensas dificuldades para o desenvolvimento de acesso à educação e era muito restrito na época do Império. Infelizmente somente as famílias ricas tinham condições de contratar professores para educar seus filhos. As culturas daquela época tinham em seus profissionais, a independência os quais atuavam em escolas privadas e vendiam de forma livre os seus conhecimentos. Nessa época, o poder público passou a se responsabilizar efetivamente pela educação das crianças. Assim, houve a expansão e interiorização dos grupos escolares e as primeiras escolas de formação superior de professores em licenciaturas surgiram.

Nesse comentário evidenciamos analisar sobre o futuro dos nossos professores medindo as dificuldades salariais, os meios de condições para seus conhecimentos culturais a fim de oferecer assuntos atuais e modernos, pois a escola já está se modificando e requerendo mudanças todos os dias. Essas considerações necessitam de uma analise de que toda profissão, algumas coisas ainda precisam ser melhoradas. Uma delas é o trabalho solitário desse profissional, que dá aulas para a sua turma, mas não tem muitas vezes o apoio da escola e dos outros professores para a realização de um trabalho conjunto.

A profissão de professor é um exercício que implica em várias qualidades humanas e uma delas é a paciência aliada aos conhecimentos requeridos por essa profissão tão magnânima e que mais parece apanágios de sacerdócios. Por isso é considerado um trabalho de valorização de extrema responsabilidade, afinal fazer uma pessoa ler e escrever mostra o outro lado da moeda: foi edificado um canal de instalação integrado de luminosidade dentro do ser humano para o mundo da civilização cultural e salva uma pessoa do grande mal do analfabetismo, exterminando o mal da destrutível qualidade nociva da ignorância. Daí o tempo encontrou as luzes da verdade nas sábias palavras de Ruy Barbosa, “há tantos homens burros mandando em homens inteligentes que às vezes fico pensando que a burrice é uma ciência”!

O professor nas táticas do conhecimento torna muita gente mais atenta nessas características criadas pela força intelectual dos sábios! É uma profissão que requer as dádivas do conhecimento da humildade e do amor próprio em presença das grandes injustiças que sofre dentro de parte de uma sociedade que blasfema e ainda escutamos alguém dizer que é uma profissão que acabaria facilmente!

É muito importante à população de um país analisar tantos jogos de interesses que giram constantemente em torno da imensa necessidade da questão relacionada à educação extraída da base, notadamente, da classe pobre e trabalhadora, colocando a seguinte pergunta: será mesmo interessante para os políticos que dirigem o nosso país e as suas elites conceder a ideia de ter um povo questionador, esclarecido e conhecedor de seus direitos no Brasil? Através da educação o individuo adquire a liberdade de pensar e conhecer os meios de ter mais saúde, segurança, e trabalhar para edificação sua sobrevivência e da sua família, decidindo o que é bom ou ruim para ele e seus dependentes dentro da sociedade que vive.

Pelas mudanças que sempre vão ocorrer, acredito que é uma profissão que não tem como extinguir, por mais que exista educação à distância. As negligentes persistências dos nossos administradores públicos deixam esquecidos os que mais necessitam das atividades desenvolvidas para os trabalhos de alfabetização: – as pessoas que residem em lugares longínquos, e que faz parte de uma grande multidão de brasileiros em todo o Brasil.

Lamentavelmente, vivemos de propagandas de mal gosto de falsos políticos mostrando números e poucas são as evidencias da atual realidade, escondendo sobre a educação da população pobre que residem em favelas e barracos, bairros distantes, municípios e estados, prejudicados pelas péssimas condições de escolas sem projetos para o futuro, carregando as tristes dificuldades econômicas do nosso rico, porém, superfaturado País.

A educação pública do Brasil precisa ser tratada com respeito pelos nossos governantes, uma vez que esses são responsáveis pelas leis e pelos investimentos na mesma. E os professores precisam se manifestar e reivindicar melhores salários e mais investimentos na educação. A educação é um polo de desenvolvimento de um país. Se não houver a educação, o mundo não irá a nenhum lugar. O estudo é a base para que um cidadão de qualquer raça ou religião possa tornar-se Ministros, Governadores, presidentes e professores a serviço do Brasil. Deve ser abrangente para que todos os brasileiros que amem a sua pátria e protejam nosso país, não apenas para uma minoria de indivíduos amantes das fortunas facilitadas pelo abuso do poder.

No Brasil temos visto o quanto sofre um professor na perspectiva diferenciada de ser humano não somente nas salas de aula, mas na própria escola. Pouco se vê sobre discussões que busquem soluções sobre o seu futuro em pauta nas camadas sociais. E o professor espera da instituição de ensino sempre o reconhecimento do seu trabalho tronando-o mais colaborativo, dando assim uma maneira de constituir uma equipe de trabalho bem formada e que reflita sobre a sua própria prática e pense em novas modalidades de levar o conteúdo para o aluno de um jeito mais significativo. Ou seja, que o estudante compreenda as suas qualidades de eterno aprendiz e continue nas suas tarefas com determinação para chegar à valorização daquilo que pretende alcançar na sua vida.

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia – (73) 8844-9147 / (73) 9154-6888

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