PSICOMUNDO – PAZ PELA COMPREENSÃO – 45ª PARTE
O que podemos verificar diante de um grande contingente de pessoas nesse universo que trabalham e sonham dias melhores para si e seus familiares! Considero a pior morte para um individuo é perder o que forma o centro da sua vida, e aquilo que o fez realmente um ser humano perfeito por gostar de si e das coisas que faz.
O tempo se encarrega de mostrar se os seus projetos de vida no seu trabalho e na sociedade que reside trouxeram alguma coisa que o fará lembrar as duras e patentes realidades, orgulhando-se dos sacrifícios encontrados e as conquistas alcançadas nos caminhos que passou. Não importar se provocou vexames nos ambientes que procurou trabalhar de forma honesta e dedicada, vale ressaltar que a sua consciência do dever cumprido declinará a sua verdadeira paz!
Será que existem homens sérios e honestos hoje em dia? Não podemos imaginar a capacidade de cada pessoa ter as grandes qualidades que reprimem a falta de compostura. O certo é que somos e continuaremos sendo agentes das nossas próprias virtudes, e prestaremos contas a nós mesmos quando estivermos à coragem de refletir sobre o nosso tipo de caráter espelhado em nossa personalidade. E maior juiz que precisamos colocar para fazer nosso julgamento final é Deus e a nossa consciência, dois princípios que nos deixará cometer injustiças com nós mesmos!
O que vamos comentar a partir de agora são as injustiças e contradições que a nossa sociedade persiste em manter contra as pessoas que trabalharam e deram as suas vidas por causas nobres ou mesmo desmedidas, por falta de sorte nas escolhas para seguirem caminhos sensatos que lhe trouxessem alegrias e boas recordações.
Os aposentados fazem parte dessas prerrogativas quando resolvem um afastamento das suas atividades dos seus ambientes de trabalho e os seus direitos são forjados pelos autores da má fé. Hoje aposentadoria é a palavra mais repugnante da língua brasileira, e seus governantes acham que nunca ficarão idosos ou jamais precisarão passar para a classe de homens e mulheres que conquistaram os seus direitos de dar uma pausa em sua vida.
Seria uma morte social, criar constrangimento, ausência do dever cumprido, não é prazer pela vida após muitos anos de lutas, ou não pode a busca da liberdade para seguir novas realizações que fizesse bem a um ser humano idosa? Não pode representar uma escolha do aposentado ou imposição do destino, pois aposentar-se é fugir de local de trabalho, e entrar em outras definições diante de ocupações que fazem partes dessas pessoas, ou equivaleria a descer ao túmulo depois de tantas lutas!
Tanto essa categoria e seus eminentes seguidores marcaram historias de suas lutas, porém, não passíveis de definições honestas e definitivas. O que é afinal aposentadoria? O podemos dignificar nesse fundamental estágio de vida em que a força do trabalho dessas criaturas muitas vezes anônimas, deu origens às grandes maravilhas espalhadas pelo mundo a fora. O homem verdadeiro e sábio sabe recuar diante de aparentes perigos e medir o que trará benefício ou infortúnios nos dias seguintes.
O afastamento dos homens idosos e experientes das suas atividades vai causar ruptura com o mundo do trabalho, retornar aos seus aposentos, a continuação do recebimento mensal dos seus conquistados benefícios, as preocupações ligadas às questões financeiras de patrões egoístas, a perda do tão importante significado de um modo existencial criado por Deus, provocando nos casos em que sinônimo do trabalho é vida! Sendo assim, são tristes maldades que obrigam que o aposentado perca a vontade na realização de novos projetos com pensamentos no futuro, tendo um novo ponto de partida, afinal a vida continua.
Tem trabalhadores que vivem a aposentadoria nas suas contradições e ambivalências. É como se fosse uma arma de dois gumes, tendo na sua observação um lado que mostra o júbilo, aquilo que podemos imaginar como sentimento do dever cumprido e da conquista de um direito, coisa de um merecimento. Do outro, surge o medo, o sofrimento, a culpa e o constrangimento de se sentir fora do mundo produtivo do trabalho, imaginando que foram esquecidos os seus serviços antes prestados, criando dentro de si a perda da identidade profissional atrelado aos seus sacrifícios que formaram à sua identidade em seus sentidos de vida. Lance suas armas de honestidades em tudo que faz, e faça com que todas as pessoas que os cerca respeite os seus direitos de viver com dignidade e em sua paz interior. Seja parceiro das suas ilusões de sempre ter a coragem de envelhecer e aceitar o auxilio das outras pessoas que estão ao lado querendo lhe ajudar a seguir nos caminhos da vida que Deus lhe deu com muito amor.
Não existe um conceito por mais que seja a sua definição capaz de abranger todos os aspectos que dão origem e sinalize e faça justa compreensão sobre os aspectos do processo de aposentadoria. Cada cidadão projeta esse momento conforme as suas vontades e condições psicológicas, olhando as suas histórias, analisando a sociedade em prestou os seus serviços, como presenciou as ações políticas, e na antropologia estudou a si próprio e viveram as suas imagináveis alegrias e tristezas, realidades cheias de emoções e sentimentos variados.
Se for maduro para esses sentimentos com certeza sabe que a palavra aposentadoria significa o dever de qualquer missão cumprida! Mas deve descansar com dignidade, pois a aposentadoria não a ser “pendurar as chuteiras, procurar ficar nos cantos parados, e sim caminhar em novas direções, trazer para si diversas atividades e exercer funções sociais de grandes relevâncias. O aposentado não perdeu o seu espaço social e nem deixou de ser cidadão, mesmo sendo ignorado pelos nossos governantes, o Brasil é um país que muito embora nem sempre todas as leis sejam cumpridas, contudo, a legislação lhe atribuirá sempre os seus direitos de brasileiro.
A noção que ocorre de trabalho devidamente diferenciada de “emprego” e de “seguir carreira”, estão delineados em seu percurso de inúmeras historias de contradições constitutivas da relação capital e trabalho. Sendo assim o homem que peregrina por muitos anos, ou seja, em nosso exemplo “os aposentados”, têm direito de dar uma para “pousar”, descansar e viver o que Deus lhe ofereceu de graça: a vida. Aposentar tem que ser compreendido também de que “é não fazer nada”! Viver na inércia e permanecer nas inatividades que não trazem benefícios bons que demonstrem o seguimento de novas realizações promotoras de qualidades de vida salutar, não é somente morrer, é uma pessoa pedir que seja internada no hospício ou enterrada viva.
Os aposentados estão ai sofrendo grandes decepções porque não sabem a força que têm. Precisam abrir as suas mentes para analisarem as suas reais qualidades e virtudes de observadores e entenderem que eles fazem parte da população e se constituem mais de 20 milhões de habitantes que votam, juntamente com as suas famílias que os acompanham: filhos, netos e parentes próximos. Os políticos só conhecem e respeitam uma forma de protesto: o voto!
Ser um idoso aposentado não quer dizer que perdeu a sua qualidade inteligente de continuar vivo. As pessoas morrem quando perdem seus ideais e não sabem o que querem, e destroem suas habilidades de seguir sonhando momentos radiantes que a força divina lhe reserva todos os dias, sendo bastante bonito e verdadeiro, todavia, é preciso ter fé e esperança sempre num novo amanhecer!
<> Eduardo Afonso <> – Ilhéus-Bahia – (73) 8844-9147 / (73) 9154-6888
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