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Luiz Castro em: DECOLORES

CLUBE DO SAMBA

No ultimo domingo tive a grande oportunidade de visitar o CLUBE DO SAMBA que funciona na sede do TENGÃO, no Alto da Conquista. Fiquei encantado e maravilhado com o público presente, além das grandes apresentações musicais dos cantores e músicos locais a exemplo de KEKETA que modesta parte é um show a parte, tivemos participações de Edu Neto, Itassucy, Sergio Nogueira, Bebeto e Ivan Araujo que foi o percussor dessa grande idéia cultural. Outros músicos também participam como Delio Santiago, Herval Lemos, Lito Vieira, Claudio Vieira, Eloah Monteiro, entre outros… A sonorização sempre fica a cargo do professor Gil Lucas.
Vale salientar a organização do barracão, onde é vendido cerveja bem gelada e o famoso churrasquinho de “gato” confeccionado por Lucio Soub. A média de publico é aproximadamente de 400 pessoas, inclusive de visitantes de outros estados e de países diversos.
O próximo encontro será no dia 16 de fevereiro com o verdadeiro GRITO DE CARNAVAL.

A história do samba

O samba, como conhecemos atualmente, tem origem afro-baiana, temperado com misturas cariocas. Nasceu da influência de ritmos africanos, adaptados para a realidade dos escravos brasileiros e, ao longo do tempo, sofreu inúmeras transformações de caráter social, econômico e musical até atingir as características conhecidas hoje.

O gênero, descendente do lundu (canto e dança populares no Brasil do século XVIII), começou como dança de roda originada em Angola e trazida pelos escravos, principalmente para a região da Bahia. Também conhecido por umbigada ou batuque, consistia em um dançarino no centro de uma roda, que dançava ao som de palmas, coro e objetos de percussão e dava uma ”umbigada” em outro companheiro da roda, convidando-o a entrar no meio do círculo.
Com a transferência, no meio do século XIX, da mão-de-obra escrava da Bahia para o Vale do Paraíba e, logo após, o declínio da produção de café e a abolição da escravatura, os negros deslocaram-se em direção a capital do país, Rio de Janeiro.

Instalados nos bairros cariocas de Gamboa e Saúde, eles dariam início à divulgação dos ritmos africanos na Corte. Eram nas casas das tias baianas, como Amélia, Ciata e Prisciliana, que aconteciam as festas de terreiro, as umbigadas e as marcações de capoeira ao som de batuques e pandeiros. Essas manifestações culturais propiciariam, conseqüentemente, a incorporação de características de outros gêneros cultivados na cidade, como a polca, o maxixe e o xote. O samba carioca urbano ganha a cara e os ritmos conhecidos.

Em 1917 foi gravado em disco o primeiro samba chamado ”Pelo Telefone”. A música, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos), geraria polêmica uma vez que, naquele tempo, a composição era feita em conjunto. Essa canção, por exemplo, foi criada numa roda de partido alto (pessoas que partilhavam dos antigos conhecimentos do samba e designava música de alta qualidade), do qual também participaram Mauro de Almeida e Sinhô (José Barbosa da Silva), que se auto-intitulou ”o rei do samba”.

Após a primeira gravação, o samba conquistaria o mercado fonográfico e, com a inauguração do rádio em 1922 – único veículo de comunicação em massa até então -, alcançaria as classes médias cariocas. O novo estilo seria, ainda, abraçado e redimensionado por filhos de classe média, como o ex-estudante de Medicina Noel Rosa e o ex-estudante de Direito, Ari Barroso, através de obras memoráveis como ”Tarzan, o filho do alfaite” e ”Aquarela do Brasil”.
O advento do rádio ainda transformaria nomes como Francisco Alves, Orlando Silva e Carmen Miranda em grandes ídolos do samba.

As escolas de samba do Rio de Janeiro

Entre as décadas de 20 e 30, o gênero ganharia muitas variações tais como o samba-enredo, o samba-choro e o samba-canção. É desse período, também, o surgimento dos sambas criados para os grandes blocos de Carnaval. A primeira escola de samba surgiria em 1929 no Estácio – tradicional bairro de boêmios e da malandragem da cidade. Chamada de ‘Deixa Falar’, fez sua primeira aparição na Praça Onze como um bloco de corda e inovava no ritmo: a nova batida era capaz de contagiar qualquer folião, diferentemente dos sons anteriores mais monótonos.

No ano seguinte, novas cinco escolas surgiriam para participar do desfile na Praça Onze: a ”Cada Ano Sai Melhor” (do Morro de São Carlos), a ”Estação Primeira de Mangueira”, a ”Vai como Pode” (atual Portela), a ”Para o Ano Sai Melhor” (do Estácio) e a ”Vizinha Faladeira” (das redondezas da Praça Onze). Com a repercussão do gênero, a cada ano surgiam mais escolas para participar dos desfiles de Carnaval.

Luiz Castro
Bacharel Administração de Administração – Aposentado

2 respostas para “Luiz Castro em: DECOLORES”

  • Paula says:

    Fico feliz por voces moradores da Sapetinga viverem em um lugar decente, pois não posso falar o mesmo do local onde moro (Cond. Moradas do Pontal – CEPLUS). a Rua Principal tem varias crateras, as ruas não são calçadas há 28 anos. As ruas quem limpam são ao moradores que se cotizam e pagam tem uma Associação mais nunca conseguem nada com a Prefeitura. Prometem mais nunca cumprem. È triste mesmo.

  • Tarso says:

    Pra quem mora fora, uma maravilha, mas tem horas que tira o sossego de qualquer um. Area residencial… competência do MP

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