Arritmia cardíaca mata um brasileiro a cada 5 minutos
Estilo de vida saudável e realização de exames preventivos são atitudes que podem afastar eventuais surpresas da arritmia cardíaca e doenças oriundas
Embora a arritmia cardíaca seja, em muitos casos, uma doença congênita, hábitos saudáveis e exames preventivos podem evitar surpresas dessa patologia e possíveis procedentes, como o acidente vascular cerebral (AVC ou derrame), e até o infarto. Estima-se que 5% da população brasileira possua algum tipo de arritmia e ocorra uma morte súbita no Brasil a cada 4 ou 5 minutos.
Para detectar irregularidades cardíacas precocemente e possibilitar ao médico a escolha do melhor tratamento, recomenda-se um mapeamento completo da saúde. Isso é oferecido pelo Clinic Check-Up do HCor.
Outra maneira de não ser pego de surpresa pela arritmia cardíaca é manter um estilo de vida saudável. “Alimentação balanceada, prática de atividades físicas, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são métodos que, certamente, irão contribuir de maneira positiva para a saúde do paciente”, esclarece o cardiologista Dr. Enrique Pachón, do Serviço de Arritmias do HCor.
As arritmias cardíacas podem ser classificadas como: taquicardia, quando o coração mantém um ritmo acelerado; bradicardia, quando as batidas são lentas, e, ainda, há casos em que o coração pulsa de forma irregular como na fibrilação atrial e nas extrassístoles.
Muitos casos de arritmia cardíaca são assintomáticos e, como toda doença silenciosa, episódios mais graves podem acontecer. “A parada cardíaca é um exemplo, podendo ser fatal. Em contrapartida, os sintomas mais comuns nesse tipo de anomalia cardíaca são as palpitações, desmaios e tonturas”, explica o cardiologista do HCor.
O tratamento da arritmia cardíaca pode ser clínico ou cirúrgico, sendo que este último pode ser realizado por cateter, sem a necessidade de cortes ou suturas, utilizando as modernas técnicas de abordagem disponíveis no serviço de arritmias do HCor.
Um levantamento divulgado pelo HCor mostrou que 61,4% dos pacientes atendidos com arritmias cardíacas foram submetidos a algum tratamento intervencionista para sua correção, enquanto 38,6% receberam apenas tratamentos clínicos, utilizando medicamentos antiarrítmicos. Foram analisados 3.213 pacientes entre os anos 2010 e 2013.
O Dr. Pachón recomenda que um cardiologista seja consultado anualmente para realização de exames preventivos. “Colocando em prática essas condutas, haverá uma melhora na qualidade de vida e as chances de detectar doenças cardíacas em estágios iniciais será maior, o que beneficia o tratamento e evita complicações ao paciente”, finaliza o cardiologista.