Meu amigo Rezende,

Aderir à campanha e fui tirar a foto no famoso LIXÃO da Dois de Julho (entre a Delegacia e o prédio da Caixa Econômica).

Se ninguém ainda não sabe, este lixão fica no centro histórico da cidade.

Dei sorte, pois os urubus não estavam presentes, acho que acordaram tarde e também porque comeram água na praia e só vão aparecer à tarde, quando a alimentação estará servida.

Lixo, lixo e mais lixo… Dia após dia! Ninguém aguenta!!!!!

Meu prezado amigo! Em quase dois anos de mandato o nosso alcaide, melhor dizendo o nosso soberano rei, sequer conseguiu amenizar o problema sério e preocupante que é o LIXO, LIXO, LIXO.

O discurso do rei é um só, agora acrescentado da emergente usina asfáltica. Por falar em projetos a ZPE já tem mais de 38 anos na pauta, nessa época eu estava com apenas 28 aninhos.

Quem não quer todos estes projetos pra Ilhéus? Todos serão bem aceitos pelos nativos e adotivos, mas também temos que entender que são grandes projetos e que dependem de uma longa jornada de discussões políticas.

O que queremos mesmo no momento e em caráter de urgência é o FEIJÃO COM ARROZ.

Limpeza pública, saúde, educação, preservação dos pontos turísticos e outras coisitas que podem ser executadas com os chamados “recursos próprios”.

A temporada de verão está às portas e não devemos e nem podemos acolher os nossos visitantes com este trágico cartão postal.

Caro amigo sofredor! Mudando de pau pra sanduiche, esta praça que fica ao lado do lixão da delegacia, que é administrada pelos nossos “eficientes” flanelinhas, está uma bagunça total, de tudo pode-se fazer nesse espaço.

Saindo daí e logo adiante no gargalo da Praça Cairú, em frente à farmácia Velanes, onde todo o tráfego necessariamente passa por ali, além de uma parada obrigatória, temos um movimentado ponto de motoboys e agora um carrinho vendendo aipim e, logo adiante, um ponto de táxi e a nossa tradicional e simpática feirinha da Guanabara.

Vale aqui ressaltar que o gargalo permite apenas a passagem de dois veículos.

Não sei qual o mirabolante projeto que está sendo preparado no interior do palácio real para a cidade receber as grandes obras proclamadas diariamente pelo nosso soberano rei.

Aqui pra nós e que ninguém saiba ou perceba, quero mesmo é o feijão com arroz, comida caseira e deliciosa, que não precisa de nenhum tempero externo.

Em 1947 assim escreveu a nossa grande escritora Rachel de Queiroz sobre as eleições: “dentro da cabine indevassável você é um homem, uma mulher livre. Escute a sua consciência.”

VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIA.

ZÉCARLOS JUNIOR