:: 24/set/2014 . 0:36
PRAÇA SÃO JOÃO PONTAL, ETC
Quando , fiz uma nota a respeito do abandono da reforma da Praça São João no Pontal, não tive a intenção de bater no governo Jabes Ribeiro, mas para defender minha familia, tenho filha e netos que moram na dita praça e desde que a cidadelle cercou nenhum morador tem segurança, ficaram sitiados, meus netos não podem sair para passear pois virou local de drogados, assaltantes, sabemos que existe o sacrificio no periodo da reforma, tudo bem só que não ocorre, Amigo Abrobreira quem bate no governo de Jabes são os proprios secretarios, hoje mesmo no blog de Gusmão tem uma foto do enorme buraco em frente ao Hotel Pier do Pontal, eu mesmo sabado passado falei com Jabes sobre este buraco já que ele estava no Pontal e visse com os proprios olhos, e nada foi feito e assim está varios pontos em toda a cidade, sei que não se pode fazer tudo de uma vez mais tem coisas que deve ser prioridades, um pouco de barro, ou pouco de asfalto resolve, o Prefeito de Ilhéus chama-se Jabes Ribeiro, se os seu secretário são falhos a culpa cai no prefeito, esta empresa CIDADELLE não me representa, se assumiu o compromisso com o povo do Pontal que cumpra e deixe de enrolação, o que não pode é os moradores ao lado da praça ficarem refens de bandidos, toxiconomo, e vagabundos, se não tiver condições de reformar que desmanche o tapume e devolva o espaço para todos, vamos procurar reunir os moradores e entrar no ministério público afim de resolver o mais breve possivel esta questão.Quero salientar que meus IMPOSTOS TODOS ESTÃO E DIA , nunca deixei de pagar meu IPTU , é direito de um cidadão pedir providências as autoridades que foram eleitos com o nosso voto, a problemas que ocorrem em nossa cidade, calar é ser conivente por ser amigo do Prefeito e ser contra a sua propria cidade.
Arnaldo Pereira
SOBRE A DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR
Entre as propostas políticas dos candidatos a presidente dos partidos políticos de menor representatividade, especialmente aqueles de extrema esquerda como PSTU, PSOL, PCO e PCB, causa profundo espanto a ênfase que dão a um determinado ponto do programa de governo que defendem durante o horário eleitoral gratuito: A desmilitarização das polícias militares nos estados e no Distrito Federal.
Ao defender tal medida, os representantes desses partidos evocam as ações destas corporações durante a Ditadura Militar (1964 – 1985), quando elas, de fato, atuaram em conjunto com o DOI-CODI e outros órgãos estatais na feroz repressão movida contra os adversários do Regime Militar. Talvez por isso, destinam ao conjunto dos policiais militares o mesmo forte ressentimento que guardam em relação aos mais cruéis repressores daquele período.
Este ressentimento por parte daqueles que sobreviveram às perseguições da Ditadura é humanamente compreensível, pois foram eles que sofreram na pele toda a espécie de violência, incluindo torturas, prisões arbitrárias, assassinatos e desaparecimento de colegas que eram presos políticos.
Entretanto, quase trinta anos já se passaram desde aquele ano de 1985 em que a eleição e posse de um presidente civil marcou o fim da Ditadura Militar, que foi sepultada definitivamente com a promulgação da Constituição de 1988, com seu caráter libertário, humanista e garantidor dos direitos individuais e coletivos dos cidadãos.
Desde então o Brasil e o mundo mudaram muito. A democracia brasileira, a despeito de tudo, se consolidou. As liberdades, hoje, parecem até mesmo carecer de limites. E, como nota negativa, vimos nestes últimos anos um crescimento avassalador poder do crime organizado e da violência generalizada no Brasil.
Luiz Castro em: DECOLORES
Era um matutinho nascido ali perto de Tabira. Comprido, zarolho e desdentado, feio de quebrar resguardo de raposa, mas portador de uma sagacidade e de uma capacidade de enganar o seu semelhante sem limites, andava bem vestido e calçava sapatos de duas cores, um evidente indicativo de malandragem na época para uns, para outros, e um traço de boemia que distinguia os seres iluminados e raros que ousam ser diferentes. Zé era o nosso João Grilo.
Vendia e comprava tudo, mas gostava mesmo era de negociar com fumo de rolo nas feiras. A banca de fumo, numa feira, era, talvez, a mais simples, uma vez que não tinha sequer uma lona cobrindo; era aquela mesinha feita com velhas tábuas de caixão, acinzentadas pelo sol e pela chuva, com os pregos torcidos e mal pregados, um tronco de pinhão ou um pedaço de corda queimando com o fogo eterno de uma pira sagrada onde os matutos iam acender os cigarros e economizar os fósforos, que, como todo produto industrializado, eram caros; o matricó era pouco usado, pois dava trabalho para acender , o isqueiro nem pensar, viria muitos anos depois.
Mas Zé achava que Deus vivia lhe chamando pra outra missão mais nobre do que envenenar os pulmões daqueles desgraçados que lhe compravam fumo, e se meteu a fazer imagem de santo, ser o novo Aleijadinho daqueles Pajeús, numa inspiração que ele considerava ter vindo direta do céu.