O que podemos imaginar quando verificamos as pessoas falarem em suntuosos prédios e arranha-céus, praia, quiosques, calçadão com muito sol, cerveja e água fresca? Jamais vem à nossa mente a existência de pobres seres humanos dormindo no chão sobre papelão; alinhados bem debaixo das marquises das ruas do nosso mundo controvertido; e miseravelmente se utilizando de fogareiros improvisados para cozinhar a comida que qualquer agente de saúde pública condenaria; sempre ao lado de baldes velhos cheios de água para tomar banho! São cidadãos aparentemente jogados ao desprezo sem nenhuma expectativa de uma vida boa.

Tudo isso faz parte da pobreza envelhecida e muita gente abandonada pela ausência de solidariedade! Não é mais novidade para ninguém que a sociedade brasileira vem passando por um acelerado processo de envelhecimento. Por outro lado, não parece ter ficado claro para a comunidade em geral e para as autoridades as causas e as consequências desse processo real, porém, talvez ingrato de uma fase adulta que muitas vezes pela carência de proteção da família de origem ou dos Governos que imaginam administrar o nosso País em sua extrema pobreza.

Então vale refletir que o envelhecimento diz respeito diretamente à própria afirmação dos direitos humanos fundamentais. Atente-se para o fato de que a velhice significa o próprio direito que cada ser humano tem de viver muito, mas, certamente, viver com dignidade. Todas essas criaturas estão fenecendo pelos desgastes adquiridos pelo tempo que não espera ninguém sentir seus reais ideais os quais foram reservados “por Deus” para a sua sobrevivência da vida, param em sua pura felicidade humana indefinida, e tudo depende de nós seguir adiante.

No Brasil inteiro observamos as inúmeras comunidades que são ceifadas dos seus mais sagrados direitos! As tacanhas atitudes de certos indivíduos maltratam, deprime e desmoraliza serem que são enganados todos os dias pelas nefastas ações políticas. Toda população deve receber as beneficies da educação, da saúde, da segurança e da moradia. Essas mazelas foram e continuam sendo atribuições dos homens públicos voltados aos desvios dessas necessidades básicas.

A população de Ilhéus precisa acordar desse trágico sono de pesadelo cheio de inércia e viver a plenitude da sua coragem de defender sua Terra e obrigar aos inconsequentes algozes que estão destruindo-a, e obrigá-los a desocupar esse espaço demolidor criado por eles. Há muitos anos a nossa população não ouve ou ver a prefeitura anunciar alguma obra de grande vulto concluída com recursos próprios. São cobrados impostos e não observamos a transparência na informação aonde foram investidos. Dá vergonha ver as obras de modelos arquitetônicas criadas pela mostrar mais incompetência e falta desvelo essa cidade tal maravilhosa!

E os prejudicados somos nós mesmos, porque a maioria dos nossos políticos, principalmente, os vereadores nem sempre estão preocupados com o bem-estar social, querem apenas o poder de aparecer nas colunas sociais, se locupletarem, agindo como os mocinhos da corte, sem nenhum propósito de ver nossa cidade com dinamismo e prosperidade. Os munícipes têm a obrigação de conhecer o Artigo 31 da Constituição Brasileira que dispõe sobre a fiscalização do município a ser exercida pela Câmara Municipal da forma da Lei. O que existe é uma omissão de responsabilidade deixando que a desordenada farra com erário público provoque desajustes orçamentários e nada vai acontecer que traga a força do trabalho com serviços de obras e programas sociais em benefício da população.

Os bons princípios da fé e da esperança nos solicitam gostar mesmo de si próprio, da família construímos, do seu trabalho, da sua honra e a sua comunidade o respeitará somente ao vê-lo sorrindo em paz com a sua própria consciência. Não nadar em águas que vem das fontes e deságuam nos rios. Águas paradas apodrecem, então não sejamos um mar morto nadando em águas mortas. Todos precisam ser fortes e assumirem a máscara do faz-de-conta e viverem de cara lavadas, mesmo se no momento não for o melhor que possamos apresentar ao mundo. Com o tempo haveremos de aprender que tudo fica mais fácil, buscando um alívio e assumindo todos nossos atos de insensatez e a falta de possuir um poder crítico sobre nós mesmos. Não se pergunte o que vai fazer depois; aprenda com seus erros e dê o melhor de si. Dê a você mesmo uma chance de ser feliz, porque ninguém vai fazer isso por você!  “Se você acha que a Educação é cara, experimente a ignorância”

Eduardo Afonso – (73) 8844-9147 – Ilhéus-Bahia


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