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dezembro 2014
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ATENÇÃO DELEGADO REGIONAL / 7ª COORPIN

policia-civil1No Pontal, nas imediações da entrada da Sapetinga, uma motorista desvia de um buraco, o outro carro cortando pela direita se assusta , o motorista desse carro empreende perseguição, grita, gesticula e segue “colado” no fundo do outro carro. A motorista pára na porta de casa. O outro carro emparelha e de dentro aponta o dedo, fala/grita com gestos agressivos e com o dedo em riste segue direcionando impropérios. Estou na janela e confesso, pelo que vi, imaginei ser um assalto ou uma outra ação qualquer já que a motorista alvo estava sozinha. Se eu tivesse uma metralhadora, um revólver, escopeta, canhão, bazuca ou qualquer coisa parecida não estariam vivos agora. PODE APOSTAR NISSO porque seria  legitima defesa de terceiros…

A briosa Polícia Militar foi acionada e chegou no local em pouco tempo. O motorista perseguidor/ameaçador mudou a história, inventou uma batida e o carro que bateu sem nenhum arranhão. As “explicações” não convenceram e, para salvaguardar a integridade física da motorista, todos foram para a delegacia porque, desconhecidos e com jeito um tanto quanto duvidoso, pareceu a atitude mais correta. O mundo de hoje está de pernas pro ar. Ninguém tem bola de cristal para saber quem é quem e, salvo melhor juízo, deixar registrado o episódio para se necessário for amanhã ou depois se ter um ponto de partida para uma possível investigação de homicídio ou coisa que o valha foi o que melhor poderia ser feito. Essa foi a ideia central e motivo principal da ida para a delegacia.

No plantão a informação dada foi a de que o “colega” saiu (?),  estaria voltando em pouco tempo e que esperassem na recepção. Na porta do “plantão”, ficaram sabendo que um pobre coitado que acompanhava um sobrinho, assaltado nas imediações do IME, estava alí desde às 16 horas e já passava das 22 horas.

A motorista, vítima de agressão verbal e ameaça por conta da abordagem truculenta (carro parado, no meio da rua,  janela com janela) poderia sair um tiro dali e ninguém nem saber do resto desta criminosa ação e, muito menos autoria, estava em pânico e extremamente nervosa (não é pra menos)..

Aparece uma servidora e pergunta: o que é? ( somente nessa elegante/fina pergunta já deveria se prever o final)  começam a explicar …  ela (a servidora pública) interrompe e diz:  se é coisa de trânsito a militar teria que resolver no local. Vira as costas, entra na sala do plantão e bate a porta na cara de quem foi alí,  no mínimo, buscar proteção, atenção, preocupação com a própria vida. Vale registar que dentre os desrespeitados estavam os próprios militares… Depois de alguns poucos segundos ela retorna e quando eu estava conversando com os policiais militares sobre tamanha deselegância ela, do alto da sua inquestionável autoridade diz: aqui é uma delegacia. Vocês estão numa delegacia. Alguma coisa do tipo ficar calado, ou no máximo cochichar para não atrapalhar o eficiente trabalho que alí é desenvolvido.

Noutros tempos eu ficaria detido porque não iria aceitar tamanha grosseira/desatenção assim passivamente. Mas, como disse acima, o mundo não está para brincadeira. Poderiam até achar uma arma na minha cintura depois que eu fosse  conduzido para o xadrez por desacato a uma     irretocável servidora/autoridade.

Estou mais desabafando do que achando que algum procedimento administrativo vá acontecer do tipo reprimenda, advertência verbal, escrita, i-meio (pra ficar compatível), zap zap etc. Talvez por ter criado os dentes numa instituição que foi durante muitos anos referencial e exemplo para mundo esperasse alguma coisa bem diferente do acontecido. Lá naquela grande CASA a gentileza, educação, fino trato predominavam. Mundo bem distante desse vivido/vivenciado hoje.

NÃO FOI DADA OPORTUNIDADE DE SE DIZER DO MEDO COM O AMANHÃ. VAZA DAQUI!!!!!  

Se alguém morrer vocês voltam aqui … 

SÓ FALTOU ISSO!!!!

Longe de mim imaginar a aquiescência desses atos por parte do senhor delegado regional. Acontece que aprendemos desde cedo que o servidor é um exato reflexo de quem o administra. Por tanto senhor delegado essa é a imagem que levei daí.

Apenas mais duas coisinhas: quando chegar alguma nota dai (aqui) vou telefonar para checar as informações, claro, por medida de segurança uma vez que, servindo como sempre servi  durante mais de quatro décadas cuidando de matéria dessa polícia por algum tipo de interesse podem, perfeitamente, plantar uma nota com interesses outros e eu ser interpelado judicialmente ou ter que encarar uma situação mais tenebrosa. A segunda coisinha: vez por outra chegam pessoas nervosas aqui na redação com o tratamento indelicado ou de pouco caso dessa delegacia. Converso, falo de trabalho estressante e que labutar com marginais, diariamente, endurece os servidores chegando a tal ponto que a educação doméstica fica em conflito cedendo, por conta disso, lugar para posturas tão deselegantes quanto arrogantes e prepotentes e isso por força do hábito … Convenço e não publico… Não sei se terei o mesmo comportamento depois dessa. Sempre achava ser exagero… NÃO ERA!!!!!!

Vida que segue…

Decepcionado com nossos zelosos servidores, cuidadosos e esmerados agentes públicos que mostram estar  alheios aos posicionamentos coerentes, lógicos e de segurança pública (?) rsrsrsrsrs bricadeirinha esse destaque da segurança “pública” viu, minha senhora…

Roberto Rabat Chame

PAI.

 

1 resposta para “ATENÇÃO DELEGADO REGIONAL / 7ª COORPIN”

  • VIVA A GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA says:

    É meu nobre blogueiro,

    Seja bem vindo ao Brasil.

    Infelizmente, nos que tentamos ficar afastados
    dessas coisas de violência e descaso do poder público que tanto ouvimos pelas TVs, rádios e blogs, tenha uma certeza, um dia nossa hora vai chegar.

    Seja esta hora quando precisar do apoio militar para um pequeno acidente de transito, numa eminente ameaça de um meliante mal intencionado, do poder judiciário para resolver questões relacionais como essa que vos presenciou.
    E na saúde então, tente achar uma vaga na UTI, um médico especialista ou pelo menos um atendimento digno de um ser humano.

    O Único direito que de fato temos hoje é o de ficarmos calados, pois quando expressamos nosso opinião publicamente, ficamos mal vistos perante estes que pagamos muito caro para nos defender e ai o problema pode ficar muito maior ainda.

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