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ORIGENS E RAÍZES DA FRANCO – MAÇONARIA – PARTE III

Ir.’. Everaldo

Por José Everaldo Andrade Souza

Prezados seguidores do nosso conceituadíssimo R2CPRESS, Irmãos maçons e interessados na história da Franco-Maçonaria.

Nessa parte do nosso atual enfoque, estudaremos algumas teorias a respeito da origem da Maçonaria….


RAÍZES TRIBAIS?

                   Nessa teoria acredita-se que a Maçonaria tenha suas raízes em tribos, que prosperaram no Período Megalítico, ao redor de 7000 a 2500 a.C. Havendo descoberto a Ciência e a Astronomia, os homens daquela época construíram observatórios astronômicos, que incluem Stonehenge da Inglaterra, às margens da planície de Salisbury, obras impressionantes àquela época. Esses observatórios permitiram às tribos que os construíram calcular as estações e os anos pela  observação do Sol e de Vênus, o planeta mais brilhante do céu noturno. De fato, isso lhes permitiu ter uma noção do tempo. Sem essas noções, as primeiras civilizações não teriam condições de planejar o futuro ou de progredir eficientemente.

Um dos Manuscritos do Mar Morto, descobertos em cavernas no Oriente Médio, perto do mar do mesmo nome, entre 1947 e 1958, e que se acredita terem sido escritos entre os anos 100 a.C. e 68 d.C., é o Livro de Enoch. Ele explica os princípios científicos pelos quais esses primeiros observatórios operavam. Esses princípios foram compartilhados com outras tribos antes do dilúvio que devastou o mundo ao redor do ano 150 a.C.

Os sobreviventes mantiveram as tradições e quando os romanos expulsaram seus sacerdotes de Jerusalém, em 70 d.C., esconderam os manuscritos, nos quais haviam escrito seus conhecimentos de construção nas ruínas do Templo de Salomão. Ali ficaram até que foram recuperados por seus descendentes, os homens que fundaram os Cavaleiros Templários. Em 1140, liderados por Hugues de Payens, um grupo de Templários recuperou os manuscritos, levando-os para a Europa. Ali, as habilidades secretas dos construtores da época do Velho Testamento foram passadas para os homens que as usaram para construir as grandes catedrais da Europa, os homens cujos rituais, organizações, símbolos e sinais são tão evidentes na Franco-Maçonaria Moderna.

SOBRE MISTÉRIOS E MESTRES

Fato ou ficção? A verdade é que nunca saberemos. Mas, o que se pode afirmar com segurança é que as raízes da Franco-Maçonaria são tão antigas quanto é a própria construção organizada. Pois foi quando homens e mulheres aprenderam a cortar a pedra pela primeira vez, quando os governantes decidiram usar essa pedra para erigir templos para seus deuses e altares à sua vaidade, quando homens aprenderam o ofício de pedreiro, é que as sementes da Franco-Maçonaria foram plantadas.

Milhares de anos depois, durante a Idade Medieval e a grande era da construção de catedrais cristãs, os pedreiros e outros artesãos ressurgiram das sombras da História para trabalhar em York, Chartres, Colônia, Paris e outras cidades famosas pela apresentação de suas obras-primas da arquitetura eclesiástica medieval.

Como é da organização, dos costumes e das práticas desses pedreiros medievais que a Franco-Maçonaria Moderna reivindica a sua herança, muitos historiadores perguntaram se havia alguém para quem os antigos pedreiros haviam confiado seus segredos até que suas habilidades viessem a ser necessárias novamente. Existe, perguntaram, um ancestral direto da Franco-Maçonaria atual? A lista, que vem a seguir, serve para dar uma idéia simples de quantos e de quão variados eles são, pois, em verdade, nunca saberemos.

 

OS ANTIGOS MISTÉRIOS

Os antigos da Grécia e do Egito e os persas que adoravam Mitra, o deus da luz do panteão persa, usavam o simbolismo para ensinar sobre mortalidade e para engendrar rituais elaborados que alguns enxergam como uma ligação direta com a Maçonaria. Mas, pelo que se sabe, as diferenças são mais evidentes do que quaisquer semelhanças, cujas existências poderiam muito bem ter sido desenvolvidas em épocas e lugares diferentes de maneira independente umas das outras.

 

CLUBE DE CAIXA BENEFICENTE

Uma teoria recente alega que a Franco-Maçonaria Moderna evoluiu de inícios beneficentes em vez dos pedreiros do período medieval. Durante o início do século XVII, muitos mercados operavam, o que veio a ser conhecido como box clubs (clube de caixa). Os membros desses clubes separavam uma pequena parte de seus proventos para ser usada pelo grupo em épocas difíceis ou por membros individuais que se encontrassem em dificuldade financeira. Há evidência de que esses clubes começaram a admitir membros fora de suas profissões e adquiriram as características das primeiras Lojas Maçônicas. Algumas pessoas acreditam que a Franco-Maçonaria surgiu das redes desses clubes que, posteriormente e no mesmo século,foi assumida por intelectuais.

 

COLLEGIA

Collegia é uma das corporações de arquitetos ou construtores que poderia ter transmitido os ensinamentos morais e o simbolismo que chegaram às mãos dos construtores medievais e que, finalmente, evoluíram para a Maçonaria. Alguns estudiosos da Maçonaria acreditam  que membros dos Collegia foram principalmente construtores que acompanharam o exército romano na invasão das Ilhas Britânicas.

Aproximadamente 300 ou 400 anos mais tarde, quando os romanos recuaram para o continente europeu, alguns membros dos Collegia permaneceram na Inglaterra a fim de assegurar que suas habilidades não somente sobreviveriam, mas também que seriam passadas adiante. Elas foram divulgadas e transmitidas às gerações de artesãos anglo-saxônicos, cujas aptidões foram aproveitadas durante a Idade Média.

 

 OS MESTRES COMACINOS

Derivando seu nome do Lago de Como, ao norte da Itália, onde tinham sua sede original, os Mestres Comacinos foram um órgão influente de construtores lombardos que desenvolveram e expandiram a Arquitetura Romanesca. Esse estilo foi amplamente adotado na Itália Ocidental e Meridional, do século IX ao XII, e era caracterizado pelos arcos redondos e pela construção de paredes maciças. Os Comacinos eram muito requisitados na Europa Ocidental, mas é pouco provável que chegaram a se organizar em um órgão unificado. E mesmo que o tivessem feito, nada sugere que tivessem usado os símbolos, os sinais secretos e as palavras, que poderiam indicar algum tipo de ligação direta com os franco-maçons.

 

Em breve retornaremos com mais uma relação de prováveis ancestrais da Franco-Maçonaria, dentre os quais destacaremos:

CORPORAÇÃO OPERÁRIA

OS DRUIDAS

OS ESSÊNIOS

OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS

OS ROSA-CRUZES

ARQUITETOS ITINERANTES

JOSÉ EVERALDO ANDRADE SOUZA

MESTRE MAÇOM DA LOJA ELIAS OCKÉ – N° 1841

FEDERADA AO GRANDE ORIENTE DO BRASIL  –  RITO BRASILEIRO

ORIENTE DE ILHÉUS  –  BAHIA


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Johnstone, Michael

Os Franco-Maçons – trad Fúlvio Lubisco  –  São Paulo: Madras, 2010.

Título original: The Freemasons.


PARA LER A PARTE I CLIQUE
AQUI.

PARA LER A PARTE II CLIQUE
AQUI.

1 resposta para “ORIGENS E RAÍZES DA FRANCO – MAÇONARIA – PARTE III”

  • renato says:

    Caro irmão, Erveraldo.
    Estive, como disse, em Qmuran, local onde foram localizados os manuscritos do mar morto e onde há uma cópia do referido documento. Foi uma emoção muito grande.
    Os originais estão no Museu Nacional de Israel em Jerusalém e não podem ser visto por nós, pobres mortais.
    Falam sobre o cotidiano, os rituais do banho, da purificação etc. De fato, são ensinamentos e princípios macônicos.
    REvelam também, ensinamentos à TORÁ, da qual encontra-se o pentateuco, base religiosa para judeus.
    Eu tenho muitas fotos sobre o local, se tiver interesse, eu levo para você dar uma olhada.
    Li seus trabalhos, belíssimas lições.
    Passe seu email que te mando as fotos.

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