Anísio Cruz 2018

Uma doutora enturmada,

Foi fazer sua visita,

Se arrumou toda assanhada,

Pois queria ser bonita.

Mas na porta foi barrada,

Voltando com sua marmita,

E a garrafa disfarçada,

Que continha a “mardita”.

Fez discurso, bem zangada,

E queixou-se da desdita.

Até chorou desesperada,

Ao fazer a sua grita.

E de cara amarrada,

Contou prá o povo que milita,

Que a “justa” desalmada,

A fez voltar da guarita.

E daqui da minha bancada,

Onde faço a minha escrita,

Conto prá rapaziada,

E prá quem me acredita.