:: 25/out/2022 . 16:21
Escolas SESI promove revisão para o ENEM 2022 em Ilhéus
As aulas preparatórias acontecem nos dias 31 de outubro e 01 de novembro.
Quem busca uma vaga no ensino superior está na reta final da preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Para apoiar os estudantes neste momento de revisão de conteúdos, a Rede SESI Bahia de Educação realiza, em novembro, a 3ª Semana do ENEM. Em Ilhéus, as aulas acontecem nos dias 31 de outubro e 01 de novembro.
O primeiro dia é voltado para a revisão dos conteúdos de Ciências da Natureza e Matemática. Já o segundo encontro será dedicado às áreas de Linguagens e Ciências Humanas.
Além dos estudantes do 3º ano das escolas da Rede SESI Bahia de Educação, o evento também é aberto para alunos da rede pública e de outras escolas privadas. Para participar, os interessados devem se inscrever pelo Sympla. O link de inscrição está disponível no site da Escola SESI (escolasesiba.com.br).
As vagas são limitadas. Para participar, a Rede SESI Bahia de Educação solicita a doação de 1kg de alimento não perecível. O material arrecadado será doado a instituições assistenciais.
Cibersegurança no governo: em ano de eleição, a segurança digital deve ir além das urnas
Em uma sociedade cada vez mais digital, em que os perigos de ataques e fraudes eletrônicas, bem como da disseminação massiva de fake news se multiplicam diariamente, é necessário estar cada vez mais atento à cibersegurança. Os sistemas de proteção devem garantir o tráfego da informação de ponta a ponta – isso engloba desde as questões físicas, como apagões, inundações, incêndios e outros acidentes no espaço de armazenamento, até as situações tecnológicas, como defeitos técnicos, bugs, vírus, invasões e ataques.
A 9ª Pesquisa Nacional de Segurança da Informação, realizada pela Modulo Security, aponta que 35% das empresas brasileiras tiveram perdas provenientes de incidências cibernéticas nos últimos 18 meses. Entre elas, 65% não conseguem quantificar o valor dos prejuízos, 22% apresentam danos de até R$ 50 mil, 4% entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão e 1% perdeu mais do que esse valor. No âmbito internacional, 71% afirmam já terem sofrido prejuízo de US$ 5 milhões.
Em um ano eleitoral, quando todo o cenário social se modifica, as possibilidades de fraudes podem aumentar. Os riscos vão desde a espionagem dentro de governos, roubo de dados para manipulação de pesquisas, roubo de identidade para duplicação de votos, ataques de notícias falsas, entre outros tipos de interferências.
Para evitar a manipulação ilegítima de dados e interferências indevidas na operação de empresas e governos, torna-se cada vez mais importante investir em tecnologia e inovação. No universo empresarial, a estratégia ainda diminui riscos para os negócios por meio da confidencialidade, disponibilidade, autenticidade e legalidade.
Em uma era de polaridade política, as urnas eletrônicas também foram alvo de muita desconfiança nos últimos meses. A questão é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já se adiantou nessa estratégia de proteção de ponta. Hoje existem mais de 30 camadas de tecnologia para garantir a idoneidade do processo eleitoral eletrônico e mitigar possíveis erros.
A urna eletrônica começou a ser usada em 1996, justamente com o objetivo de impedir a intervenção humana e a corrupção na contagem dos votos. Ela funciona de forma isolada, sem conexão com nenhum dispositivo de rede como internet, wi-fi e bluetooth – o que evita os ataques de hackers. Os únicos cabos do aparelho são o de energia e o que conecta o aparelho ao terminal do mesário.
Ditadura cívico-militar será tema de debate em simpósio organizado pelo CNPq
Entre os dias 25 e 28 de outubro acontece o X Simpósio Nacional de História Cultural, organizado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), trazendo um seminário temático sobre a imprensa como objeto de pesquisa, o qual terá presença do autor de “60+4. Outros Anos da Mesma Crise”, Paulo Sérgio Silva, mestre em História. A obra traz à tona uma análise dos quatro anos que antecedem o dia 1º de abril de 1964, lançada em agosto deste ano no formato digital pela editora e-Manuscrito.
O evento será realizado em formato virtual e quem desejar participar pode se inscrever até o dia 25/10/2022 pelo site: https://www.even3.com.br/xsndhc2022/. A inscrição custa cerca de R$23. O autor participará no dia 25/10 (terça-feira) às 14h para comentar as reflexões trazidas pela pesquisa realizada para compor a obra.
O livro é resultado da dissertação de mestrado de Silva pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), defendida em 2013, e conta com diversas análises que se confundem com o contexto atual. A obra ganha relevância no momento em que vivemos, por registrar naquela historicidade acontecimentos próximos do contexto polarizado atual, segundo Silva.
“É possível comparar os últimos anos com o período entre 1960-1964, porque o livro transpassa por vários temas que continuam atuais, por exemplo, o grande temor da reforma agrária; do comunismo; das políticas de demarcação de terras, entre outros. Tudo isso estava presente naquela época, assim como a polarização entre capitalismo e comunismo na atualidade”, comenta o historiador.
O livro possui o recorte temporal conduzido até abril de 1964, quando se deu a ocupação do poder pelos militares, mediante a aprovação do Ato Institucional nº 1. No entanto, é possível constatar que ecos dos acontecimentos, ocorridos nas próximas décadas, repercutem até hoje.
Quais os paralelos com a realidade atual?
Em 2022, um relatório elaborado pela UniRio apontou um crescimento de 335% nos casos de violência por motivação política nos últimos três anos. No 1º semestre deste ano, 214 casos foram contabilizados e 45 lideranças políticas foram assassinadas.
Buscando atenuar a questão, a Defensoria Pública da União (DPU) estabeleceu o Observatório de Monitoramento e Combate à Violência Política até o final das eleições de 2022, para que casos de violência desse tipo sejam denunciados.
Na obra, Silva aborda a polarização entre 1960-1964 nos jornais brasileiros da época. “Por meio da releitura de manchetes e reinterpretação de imagens do fotojornalismo que compuseram algumas das primeiras páginas/capas dos diários paulista e carioca, Folha de São Paulo e Última Hora, o livro lança luz sobre o sombroso e germinal pré-projeto ditatorial sustentado pela direita conservadora”, explica ele.
Segundo Silva, a literatura acerca da ditadura cívico-militar é bastante vasta e, com sua obra pretende complementá-la, trazendo fatos do panorama socioeconômico e cultural da história brasileira ali vivida.
“No livro, não voltamos a 1954. Usei o ano de 1960 como referência de ponto de partida para destacar a abordagem econômico-financeira, a dependência ao capitalismo estrangeiro, o atraso tecnológico-industrial, e o endividamento do país – no início dos anos 60, cerca de R$1,8 bilhão de dívida externa”, finaliza.
Idosas atendidas pela LBV visitam pela primeira vez Cidade da Música da Bahia
A cidade da música. Esse é um dos muitos nomes que a terra-mãe do Brasil, Salvador, tem em seu repertório. Aqui se encontram músicas que vão desde o pop ao rock, do samba ao pagode, do rap ao reggae movimentando a boa energia de nativos e visitantes à essa terra sagrada.
E tudo isso é explorado no museu da música, o casarão azul, que recebeu nessa última quinta-feira, 20, as idosas atendidas pelo serviço Vida Plena, da Legião da Boa Vontade, LBV.
A felicidade e o conhecimento das vovós foram garantidos ao adentrarem cada novo andar que contém estrutura e focam nos ritmos e instrumentos musicais locais, alusivos à cultura negra. Cada uma delas ficaram encantadas com os jogos de luzes, esculturas e ritmos musicais encontrados.
“Gostei muito da cidade da música e Deus tem um projeto na nossa vida e a gente não sabe. Se não fosse a LBV eu não estava aqui. Eu gostei de tudo aqui, até os tambores que ‘buliu’ com a gente”, destacou dona Maria Silva Rodrigues. E completou: “Eu agradeço muito a LBV, foram eles que nos trouxeram aqui, eu achei tudo muito bonito. Muito bom”.
Palmas, suspiros de animação, canto e muita dança foram algumas das reações das idosas entretidas na história contada musicalmente pelo professor Adilan, que por meio de instrumentos recicláveis deu vida ao som da chuva, do mar, dos ventos e ainda cantou, com as idosas, a música “Asa Branca”, composição do saudoso Luiz Gonzaga.
“Amei fazer a aula, um espetáculo pra elas. Amei estar com essas lindas e maravilhosas mulheres. Espero ver vocês aqui mais vezes”, destacou o percussionista e mediador, Adilan Santos.
Se depender da vontade delas, com certeza voltarão mais vezes. A Maura Santos Nascimento gostou muito do passeio, gostou de tudo e afirmou: “Quero continuar na LBV, ter [outros] passeios, porque vocês dão muita atenção a gente, cuidam tão bem de nós”.
Informações sobre o trabalho da LBV, acesse lbv.org ou siga a entidade nas redes sociais @LBVBrasil.
A Tabôa, em Serra Grande, é uma das 100 Melhores ONGs de 2022
Pela quarta vez, a organização está entre as vencedoras da premiação nacional
- 1