:: nov/2022
Museu da Língua Portuguesa promove o curso virtual Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação na Sala de Aula
Baseadas no conteúdo da mostra temporária sobre línguas indígenas do Museu, aulas gratuitas visam ajudar professores a preparar visitas à exposição com estudantes e incluí-la no planejamento curricular de 2023; a curadora Daiara Tukano ministra uma das apresentações
O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, promove o curso on-line Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação na Sala de Aula neste mês de novembro. Em três aulas virtuais e gratuitas, nos dias 9, 16 e 23 (sempre às quartas-feiras), das 19h30 às 21h30, pesquisadoras envolvidas na mostra temporária do Museu, que aborda as línguas e culturas dos povos originários no Brasil, vão falar sobre o processo curatorial da exposição, explicar como o seu conteúdo pode ser levado para a sala de aula e esmiuçar as características de algumas famílias linguísticas indígenas.
O curso é voltado, principalmente, para professores, sem restringir a participação de demais interessados no assunto. Para participar, não é necessário fazer inscrição, basta acompanhar a aula que será transmitida, ao vivo, no YouTube do Museu da Língua Portuguesa – após a transmissão, elas ficarão disponíveis no canal. Uma lista de presença será disponibilizada em cada encontro: aqueles que assistirem às três aulas receberão certificado de participação.
A primeira aula, intitulada Língua, Memória e Transformação, no dia 9 de novembro, será comandada pela ativista, educadora e comunicadora Daiara Tukano, curadora da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação. Ela vai apresentar os principais conceitos que estruturam o projeto curatorial e abordar a importância da mostra no contexto brasileiro e mundial atual.
No dia 16 de novembro, é a vez de Luciana Storto, professora do Departamento de Linguística da USP (Universidade de São Paulo), dar a aula. No encontro A Família Linguística Tupi e as Línguas Indígenas no Brasil, ela vai desfazer mal-entendidos sobre a classificação desta família linguística relacionados ao papel do Tupi-Guarani na história do Brasil e da América do Sul. Além disso, ela, que atuou como consultora especial de Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, pretende elucidar a diferença entre o Tupi Antigo e as chamadas Línguas-Gerais (paulista e amazônica) e também apresentar outras famílias linguísticas, como Macro-Jê, Karib, Aruak e Tukano.
Na última aula do curso, Pensar a Diferença em Sala de Aula, no dia 23 de novembro, a doutora em Antropologia Majoí Gongora, partindo do conteúdo sobre os povos indígenas encontrado na mostra Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, vai destacar questões que podem ser abordadas em sala de aula, valorizando a riqueza e a diversidade dos povos originários. Coordenadora de pesquisa e assistente curatorial da exposição temporária do Museu, ela também visa discutir os desafios enfrentados hoje pelos povos indígenas.
O curso é uma ótima oportunidade para professores já prepararem materiais para visitar a exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação com os estudantes no início do ano letivo de 2023. Com o conhecimento obtido nas três aulas, será possível também saber o melhor momento para, dentro do cronograma curricular, incluir um passeio ao Museu no primeiro semestre do próximo ano. A mostra ficará em cartaz até 23 de abril.
A exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras, e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da UNESCO, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das seguintes instituições: Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.
Técnicas prometem queda na procrastinação com apenas cinco minutos de atividades
De acordo com Renato Alves, fundador da Memory Academy, estabelecer e cumprir metas pode trazer satisfação na hora de realizar as tarefas necessárias do dia a dia
Adiar as tarefas não ajuda em nada aqueles que querem otimizar o tempo e tirar o máximo proveito de um dia. No entanto, a procrastinação está enraizada em muitas pessoas que, simplesmente, não conseguem efetuar seus afazeres com agilidade e, frequentemente, são pegos em pensamentos dispersos ao invés de realizar as tarefas necessárias.
De acordo com Renato Alves, fundador da Memory Academy, escritor, pesquisador, palestrante internacional e o primeiro a receber o título de Melhor Memória do Brasil, além da criação de bons hábitos, o cérebro é capaz de criar e reforçar os hábitos que são ruins para qualquer pessoa. “Com isso, quanto mais deixamos as tarefas para depois, mais nossa mente reforça o hábito de procrastinar. Ou seja, mesmo que não se queira que a procrastinação domine sua vida, quanto mais alguém deixar as responsabilidades para depois, inconscientemente, está deixando a procrastinação dominar”, relata.
O palestrante afirma que existem técnicas que podem acabar com a procrastinação nos estudos, no trabalho e na vida pessoal. “Um desses truques é extremamente simples. Basta se forçar a trabalhar em uma tarefa por cinco minutos. O interessante dessa técnica é que, muito provavelmente, mesmo após cumprir os 5 minutos o indivíduo vai continuar motivado a fazer a tarefa, e o motivo disso acontecer é porque ele estabeleceu uma meta a ser cumprida. Funciona como um trailer de filme, que nada mais é que uma prévia que gera curiosidade e faz com que as pessoas queiram passar 90 minutos assistindo ao filme completo. Toda essa vontade é despertada com apenas alguns minutos de trailer. Por isso, partindo dessa mesma ideia, o truque dos cinco minutos vai convencendo a sua mente de que fazer aquela tarefa não vai ser tão ruim assim”, revela.
O fundador da Memory Academy acredita que o pontapé inicial é fundamental para evitar a procrastinação. “Isso vai acontecer porque a parte mais difícil para um procrastinador é começar algo. Quebrando essa barreira e colocando a mão na massa, aquela sensação de que a tarefa é chata vai sumindo com o passar do tempo e, aquele indivíduo que antes não conseguia executar uma tarefa, começará a realizá-la com facilidade”, pontua.
Renato Alves alerta que o ser humano é hedonista, ou seja, busca satisfação e prazer. Com isso, ao estabelecer uma meta e cumpri-la, as pessoas se sentem mais satisfeitas consigo mesmas. “Falo isso porque mesmo que alguém desista de fazer uma tarefa após os cinco minutos, já conseguiu fazer mais do que se não tivesse começado. Em apenas cinco minutos, é possível tornar o seu dia mais produtivo e sentir aquela sensação de que colocou a mão na massa e de que está mais próximo do seu objetivo. Afinal, de pouco em pouco, as pessoas conseguem chegar mais longe”, finaliza.
Sobre Renato Alves
O professor Renato Alves foi o primeiro brasileiro a receber, por meio de homologação oficial, o título de Melhor Memória do Brasil, certificado pelo livro dos recordes. A conquista inédita foi resultado da aplicação de um método inovador de memorização. Estudou Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente pela UNESP, foi membro do GAEC (Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos) e tornou-se principal autor brasileiro nas áreas de aprendizagem, concentração e memória com 9 livros publicados, dentre eles: O Cérebro com Foco e Disciplina; Os 10 Hábitos da Memorização; Faça seu Cérebro Trabalhar para Você e Não Pergunte se ele estudou, que juntos já conquistaram mais 1 milhão de leitores. Em 2004, fundou a Memory Academy, que hoje é a maior escola online de memorização do mundo. Neste período capacitou mais de meio milhão de estudantes, levando milhares deles ao topo na lista dos aprovados em concursos públicos e vestibulares. Para mais informações, acesse https://renatoalves.com.br/
Filmagens de Deus Ainda é Brasileiro iniciam hoje em Alagoas
Ipioca é a cidade palco das primeiras gravações do 20º filme de Cacá Diegues
As gravações do longa-metragem “Deus Ainda é Brasileiro” do cineasta alagoano Cacá Diegues iniciam nesta segunda-feira (07/11) na cidade de Ipioca, em Alagoas. A nova obra de Diegues reflete o Brasil quase 20 anos após o primeiro “Deus” (como Cacá se refere ao “Deus é Brasileiro”, rodado em 2003) e será inteiramente rodado em Alagoas, tendo como palco lugares como o Parque Municipal de Maceió e cidades como Ipioca e Piranhas.
O novo longa trará novamente Antonio Fagundes no papel de “Deus” e contará com outras feras do teatro, do cinema e da televisão, como os atores Otávio Müller e Bruce Gomlevski, e as atrizes alagoanas Ivana Iza, que fará a protagonista Madá, e Laís Vieira, como a personagem Linda. O longa será distribuído pela Imagem Filmes e contará com 70% da sua mão-de-obra local.
“Foi uma honra receber o convite para fazer parte do 20º filme de Cacá Diegues, tive uma participação no longa de 2003, “Deus é Brasileiro”, e a gente espera que seja divertido como foi o anterior. Nesse spin-off, venho tomando o corpo e voz da personagem Madá, interpretada anteriormente pela atriz Paloma Duarte. Madá é uma mulher política, determinada, à frente do seu tempo. O roteiro está imperdível e essa grande porcentagem de alagoanos envolvidos no elenco e produção é uma felicidade para nós, porque nos sentimos valorizados, ainda mais pelo Cacá que nasceu aqui e mantém sempre essa relação de afeto com o nosso estado e com as pessoas que vivem aqui”, ressaltou Ivana Iza, atriz que possui 27 anos de carreira.
Cacá define o filme como uma “comédia cívica” e um filme saído daqueles personagens e daquelas situações, mas que não se trata de uma continuação.
“Apesar de tudo, Deus Ainda é Brasileiro e, por isso, retorna ao Brasil para tentar recuperar a esperança na humanidade, parando justamente em Alagoas que é um paraíso na terra. Esse filme aborda uma outra etapa da nossa história, convidando o espectador a refletir sobre o nosso momento político e de que forma podemos contribuir para a sociedade brasileira”, finaliza.
A equipe da LC Barreto Produções ressalta que um dos propósitos do projeto é gerar empregos na região e movimentar a economia por meio do cinema. “Estamos orgulhosos de rodar um filme desse porte em Alagoas. “Deus Ainda é Brasileiro” naturalmente vai concorrer a prêmios e participar de festivais internacionais, já que leva a assinatura de dois monstros do cinema nacional – Cacá Diegues e Luiz Carlos Barreto. Alagoas ganhará uma visibilidade muito estratégica com o longa, pois vai divulgar o destino Alagoas para o mundo por causa das locações incríveis que esse lugar oferece, como o Ipioca Beach Resort, por exemplo, onde vamos construir uma oca de 40 m2 que ficará como legado para o empreendimento”, afirma Paula Barreto, produtora do filme.
Sobre o cineasta
Nascido em Maceió, Carlos José Fontes Diegues é o segundo filho do antropólogo Manuel Diegues Júnior e de uma fazendeira. Aos 6 anos de idade, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro e se instalou em Botafogo, bairro onde passou toda sua infância e adolescência. Cacá Diegues formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tornou-se presidente do Diretório Estudantil onde fundou um cineclube e iniciou suas atividades de cineasta amador. Diegues é considerado um dos líderes do Cinema Novo, juntamente com Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni e Joaquim Pedro de Andrade. Em agosto de 2018, o cineasta foi eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de nº 7, que já foi ocupada pelo escritor Euclides da Cunha.
DO FUNDO DO BAÚ DE JOSÉ LEITE ESPECIAL.
1) 62 ANOS DE JOSÉ LEITE EM ILHÉUS.
2) BEATIFICAÇÃO DE MENINA BENIGNA.
3) VISITANDO AMIGOS DE JUAZEIRO DO NORTE.
4) AS FOTOS DESTAQUES DA SEMANA. :: LEIA MAIS »
COSME ARAÚJO: DIA DO BLOGUEIRO JÁ EXISTE EM ILHÉUS, 04 DE ABRIL
Dia do Blogueiro é comemorado em Ilhéus em 04 de abril, mediante PL 063/2013 do ex-parlamentar Cosme Araújo.
(Lei Municipal nº 3.669/2013).
O Dia Do Blogueiro no município de Ilhéus é um reconhecimento aos profissionais que militam e desenvolvem um trabalho de extrema importância diante da velocidade da notícia. “Nada mais justo em reconhecer todos esses, indistintamente, que provam online a importância da precisão da informação, dos louros e das criticas construtivas, numa ferramenta altamente importante para a sociedade e para o mundo globalizado” pontua Araújo.
A data 04 de abril foi escolhida a pedido dos próprios profissionais da área, na época, por ter sido este, exatamente, o dia de inicio e colocação no ar-online do precursor de todos os sites/blogs de jornalismo na região sul da Bahia, www.r2cpress.com.br, produzido e editado pelo saudoso amigo jornalista Roberto Rabat Chame.
Fonte: Jornal do Radialista
A FAMÍLIA R2CPRESS AGRADECE CALOROSAMENTE AOS GRANDES AMIGOS.
DEUS ABENÇOE SEMPRE.
NAIANA RABAT