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:: 27/dez/2022 . 9:04

DO FUNDO DO BAÚ DE JOSÉ LEITE

1) 62 ANOS DE JOSÉ LEITE EM ILHÉUS.
2) HOMENAGEM AO TEM. CÁSSIO DUARTE DA SILVEIRA (2ª PARTE).
3) AS FOTOS DESTAQUES DA SEMANA. :: LEIA MAIS »

Estudantes de Ilhéus criam foguete e são premiados em competição nacional

Três estudantes da Escola SESI Adonias Filho, na região sul do estado, foram premiados na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) 2022, realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB). Representando a equipe Vikings, os alunos João Vitor Gomes, Luiza Costa e Raquel Andrade ficaram em segundo lugar na Jornada de Foguetes, etapa presencial da mostra, que foi realizada entre os dias 28 de novembro e 02 de dezembro, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro.

Para participar da competição, os alunos do ensino médio do SESI construíram um foguete de garrafa pet e uma base de lançamento. A equipe também precisou analisar, em laboratório, a quantidade ideal de combustível, uma mistura de vinagre e bicarbonato de sódio, para que o foguete fosse lançado o mais longe possível.

“Fizemos vários testes no laboratório da escola e em aplicativos para encontrar o equilíbrio entre os reagentes. Nos testes que fizemos, na Universidade Estadual de Santa Cruz, os lançamentos variaram entre 110 e 130 metros de altura”, conta João Vitor Gomes.

Além do segundo lugar na competição, que reuniu mais de 60 equipes, os estudantes baianos também foram destaque entre as melhores apresentações. Líder da equipe, João Vitor acredita que o grupo ficou entre os 10 melhores por conta das inovações que apresentaram no projeto.

“Um ponto que achávamos crítico era o abastecimento do foguete. Por isso, fizemos um sistema de válvula que mostra o tempo e torna esse processo mais rápido. Além disso, nossa equipe tem ações de marketing, empreendedorismo e projeto social, que fazemos para conseguir comprar os insumos necessários para o projeto”, explica. :: LEIA MAIS »

Projetos socioculturais combatem evasão escolar em regiões de alta vulnerabilidade social

CADI oferece perspectivas de um futuro melhor para centenas de crianças e adolescentes com iniciativas direcionadas ao preenchimento de lacunas educacionais no país

A cada ano, milhares de meninos e meninas são privados do acesso à educação no Brasil. Diversos estudos demonstram que a violação desse direito básico assegurado pela Constituição tem consequências sobre muitos aspectos da vida, como: menor empregabilidade, redução da produtividade, da longevidade e da qualidade de vida, maior exposição a atividades de risco e empoderamento limitado para a participação na vida comunitária e cívica. A situação é tão alarmante que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) fez um alerta: é urgente priorizar a educação no país.

Após mais de dois anos de pandemia, um estudo inédito, realizado pelo Ipec para o UNICEF, constatou que 2 milhões de crianças e adolescentes de 11 a 19 anos que ainda não haviam terminado a educação básica abandonaram a escola no Brasil. Eles representam 11% do total da amostra pesquisada. Realizada neste ano com crianças e adolescentes de todas as regiões nacionais, a pesquisa revelou que a exclusão escolar afeta especialmente os mais vulneráveis. No total, 11% dos entrevistados não frequentam a escola. Na classe AB, o percentual é de 4%, mas na classe DE é 17%, quatro vezes maior.

Quase metade dos entrevistados que não frequentam a escola (48%) deixou de assistir às aulas para trabalhar, 30% relataram dificuldades de aprendizagem, 29% desistiram porque a escola não tinha retomado atividades presenciais e 28% afirmaram ter que cuidar de familiares. Outros entraves citados foram a falta de transporte (18%), gravidez (14%), desafios decorrentes de deficiência (9%), racismo (6%), entre outros. A evasão é um risco real para os estudantes que permanecem na escola. Nos três meses que antecederam a pesquisa conduzida em agosto deste ano, 21% dos alunos de escolas públicas pensaram em abandonar a sala de aula.

Capacitação profissional

Para mudar esse cenário, o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI Brasil), coalizão de organizações sociais cristãs, atua prioritariamente na proteção à infância, à adolescência e à família por meio do desenvolvimento comunitário em regiões de vulnerabilidade social.  “A educação é um direito da criança e do adolescente amplamente reconhecido em nossa sociedade. Porém, existe uma enorme diferença entre este direito estar devidamente previsto e descrito em diversas leis em nosso país e a realidade. Os projetos executados pelas unidades do CADI cooperam para o enfrentamento deste panorama, com soluções que estimulam o desenvolvimento da comunidade, provendo o acesso aos direitos de crianças e adolescentes. As ações executadas nos territórios servidos por nós fortalecem a permanência das crianças e adolescentes na escola, por meio de um ambiente motivacional favorável ao protagonismo dos alunos e suas famílias”, afirma Marcel Camargo, diretor-executivo do CADI Brasil.

Fundada em 2011, a unidade do CADI em Aratuba (CE) atende crianças e adolescentes de quatro a 17 anos nas comunidades de Matas e Pindoba por meio de duas iniciativas. Uma delas é o Projeto Capacita Aí, focado na qualificação profissional e fortalecimento das capacidades pessoais de adolescentes de 14 a 18 anos, contribuindo para o ingresso destes no mercado de trabalho, incluindo neste processo o estímulo e conscientização para que os atendidos estudem até a conclusão do Ensino Médio, e os desafiando para escolha de cursos técnicos ou graduação, o que fortalece suas perspectivas de futuro.

Leitura e reforço escolar

Já o Projeto Um Toque de Esperança tem a finalidade de fortalecer o protagonismo de crianças e adolescentes, contribuir para sua formação cidadã e para o desenvolvimento de competências pessoais por meio das oficinas esportivas, culturais, reforço escolar e de práticas de leitura. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007 reúne, em um só indicador, o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. A escala do índice varia de 0 a 10 e um bom resultado é, no mínimo, 6. Em 2021, o Ideb de Aratuba para os anos iniciais foi de 0,57, nos anos finais do Ensino Fundamental foi de 5,3 e, no Ensino Médio, de 3,8.

No mesmo período, o índice de aprendizagem em relação a portugês, conforme mostra a plataforma do QEdu, foi de 55% nos anos iniciais, ou seja, 45% tiveram aprendizado básico ou insuficiente, indicando que precisam de reforço e recuperação de conteúdos. Já os índices nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio foram de 36% e 24%, respectivamente. A análise do aprendizado de acordo com a condição socioeconômica mostra que, em geral, 37% das crianças e adolescentes de baixo nível socioeconômico aprendem o esperado em relação a português e 17% absorvem o conteúdo de matemática. Os alunos de alto nível socioeconômico têm um índice de aprendizagem de 54% e 35% das duas disciplinas, respectivamente.

Além de possibilitar o acesso ao esporte e à cultura, o projeto Um Toque de Esperança promove melhorias na alfabetização, na leitura e na interpretação de textos, estimulando os beneficiários a permanecer na escola até a conclusão dos estudos. Com isso, os jovens têm perspectivas de um futuro com mais oportunidades e menos barreiras para seu desenvolvimento.

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