:: 11/ago/2023 . 17:15
DO FUNDO DO BAÚ DE JOSE LEITE.
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Inteligência Emocional nas escolas: deputados aprovam inclusão de matéria na rede de ensino do estado
Projeto de autoria da deputada Leticia Aguiar foi aprovado por unanimidade
O Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (8), aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 93/2023, de autoria da deputada estadual Leticia Aguiar, que inclui a matéria Inteligência Emocional na grade curricular da Educação Básica das redes de ensino público e privado do estado.
Segunda a deputada estadual Leticia Aguiar, autora do projeto, os alunos vão adquirir a capacidade de lidar com suas emoções: “A inteligência emocional na escola vai possibilitar que os alunos obtenham maior controle sobre suas emoções. A capacidade de lidar com elas é essencial no período escolar e muito útil para o futuro profissional dos estudantes”, disse a parlamentar.
Pesquisas tem demonstrado que a educação socioemocional tem contribuído para uma maior adesão a altos níveis de justiça, solidariedade, respeito e convivência harmoniosa por parte de seus alunos. Isso indica que eles terão atitudes menos individualistas, atentas ao cumprimento das leis e normas e ao bem-estar do próximo, além da redução de casos de bullying.
Na justifica do projeto a deputada Leticia Aguiar reforça a necessidade de parcerias entre a escola, a família e a comunidade, ” …a Inteligência Emocional ajuda a potencializar o sentimento de confiança, o que contribui para uma sociedade mais forte e saudável” conclui.
Com a aprovação pelos deputados estaduais o Projeto de Lei da Inteligência Emocional segue para a sanção do Governador Tarcísio de Freitas, a deputada Leticia Aguiar destacou o entendimento conjunto com a Secretaria Estadual de Educação: Eu estive no início de Junho com o Secretário Executivo da Secretaria Estadual de Educação, Vinícius Mendonça Neiva e já estamos em sintonia com a Secretaria de Educação para encontrarmos a melhor forma de incluirmos a Matéria de Inteligência Emocional na rede estadual de ensino, disse a parlamentar.
Inteligência Emocional e Educação Básica
Entre as competências gerais da Educação Básica, a competência socioemocional dispõe sobre “conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas”.
A Inteligência Emocional, assim como outras formas de inteligência, pode e deve ser desenvolvida desde cedo por meio da educação na escola, ensinando os alunos a gerenciar as próprias emoções, superar frustrações e fracassos, ter confiança em si mesmo, saber colocar-se no lugar do outro, estar disposto a ouvir e compreender os sentimentos alheios, saber criar relações sociais e estabelecer relações interpessoais.
Uma relação satisfatória com as demais pessoas depende da nossa capacidade de criar e cultivar as relações e resolver os conflitos pessoais, de captar o estado de ânimo do outro.
As crianças adquirem desde cedo, conhecimentos e habilidades para um desenvolvimento saudável, que impactam de forma positiva seu aprendizado e sua vida escolar, até a vida adulta.
Pesquisa feita na UFSB analisou fabricação de tijolos de adobe no Sul da Bahia
O custo da fabricação de tijolos de adobe, um material de construção produzido artesanalmente, foi o objeto de um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Biossistemas (PPGBiossistemas) da Universidade Federal do Sul da Bahia. A análise considerou a chamada composição orçamentária da produção realizada em duas localidades rurais na área de abrangência de Itabuna e Ilhéus. O trabalho desenvolvido resultou na dissertação intitulada Produção artesanal do adobe e composição orçamentária no eixo Itabuna-Ilhéus-Uruçuca, BA, Brasil, de autoria do engenheiro civil e chefe do Setor de Orçamento e Planejamento da Diretoria de Infraestrutura da UFSB, Luiz Eduardo Souza da Silva, sob orientação da professora Sílvia Kimo Costa, docente permanente do PPGBiossistemas e ligada ao Centro de Formação em Políticas Públicas e Tecnologias Sociais (PopTecs). A defesa ocorreu no dia 28 de julho, no Campus Jorge Amado, contando com a banca de examinadores integrada pela orientadora do trabalho e os professores Ronaldo Lima Gomes (UESC), Jomar Gomes Jardim (CFCAF e PPGBiossistemas/UFSB) e Nadson Ressye Simões da Silva (CFCAF/UFSB).
O uso de tijolos de adobe, conforme a pesquisa defendida e aprovada, oferece diversos aspectos a considerar. Em termos ambientais, é um material sustentável e reaproveitável. Como material para construção, tem pontos positivos em termos de conforto térmico e acústico. Do ponto de vista cultural, o estudo confirmou que o modo de fabricação continua sendo “vernacular” – isto é, ainda é feito da forma tradicionalmente conhecida e com recursos naturais existentes na região. E em termos de precificação, a análise da composição orçamentária, ou seja, de custos de produção, indicou que o tijolo de adobe pode ser tanto um material acessível para construção quanto uma fonte de receita para comunidades que se dediquem a essa atividade. Soma-se a esses fatores a forte demanda por alternativas para a falta de habitações no Brasil e na região Nordeste.
O autor da dissertação, Luiz Eduardo, e a orientadora, professora Sílvia, enviaram mais informações sobre o estudo para a editoria UFSB Ciência.
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