Academia Cultural Maçônica de Ilhéus
“Lux in tenebris lucet.” (A luz brilha nas trevas).
Nasce em solo ilheense, berço de cultura e história brasileira, a Academia Cultural Maçônica de Ilhéus, fruto do ideal de homens comprometidos com o saber, a virtude e a construção moral da sociedade. Este momento marca não apenas o nascimento de uma instituição, mas o despertar de um movimento que une o espírito maçônico à missão de cultivar o conhecimento, a arte e o progresso humano.
À frente deste ideal estão seus ilustres fundadores: Geraldo Sampaio Silva, Francisco Hugo Félix de Souza, Renato Burity Oliveira, Luiz Roberto Albuquerque Rodrigues Maia, Leonardo Garcia Diniz, Raul César Requião e Vinícius Misael Portela. Sete homens, sete colunas erguidas sobre o alicerce da virtude, da dedicação e da fé no poder transformador da cultura.
Os fundadores desta Academia não são apenas nomes gravados em ata; são luzes que decidiram brilhar em conjunto, guiados pelo compasso da sabedoria e pelo esquadro da justiça, portam em suas mãos réguas, prumos e níveis. Cada um com sua trajetória de vida e experiências próprias, construtores, trazem para esta Academia os ideais maçônicos que a busca, incessante, pela verdade e pelo aperfeiçoamento do ser.
O mundo clama por exemplos de retidão, clama por conhecimentos, clama por LUZ, surge em Ilhéus um grupo de maçons que compreende que a cultura é a ponte entre o ideal e a ação. São irmãos que decidiram transformar o pensamento em obra, o estudo em ferramenta e a fraternidade em elo perene de união.
A Academia Cultural Maçônica de Ilhéus nasce sob a égide da reflexão, da literatura, das ciências, das Letras e das Artes — pilares que sustentam a evolução humana. Seu objetivo é difundir o conhecimento, preservar valores e honrar o legado daqueles que, antes, pavimentaram os caminhos da sabedoria maçônica.
Cada fundador é, em si, um arquiteto da construção simbólica que hoje se ergue. Suas mãos se uniram para moldar uma casa do espírito, onde o verbo será o cimento e a luz, o teto que abriga as ideias livres. Que suas intenções puras e suas ações firmes sejam o alicerce de um futuro grandioso para esta instituição nascente.
Ilhéus, cidade de Jorge Amado e de tradições centenárias, ganha agora mais um marco em sua trajetória cultural. A presença maçônica, que sempre se fez sentir na história local, encontra na Academia um novo espaço de expressão, de diálogo e de exaltação do conhecimento como forma suprema de liberdade.
A fundação desta Academia é também um tributo à fraternidade, que transcende templos e se manifesta no serviço ao próximo, na valorização da educação e no cultivo das virtudes. Nesta academia, cada palavra proferida será um tijolo na edificação do bem comum.
Assim, rendo esta justa homenagem aos fundadores, que com coragem, idealismo e amor à Ordem, deram parte de suas vidas a este sonho. Que suas ações inspirem as gerações vindouras a continuar essa jornada de luz, erguendo sempre mais alto a tocha da cultura maçônica em Ilhéus e em toda a Bahia.
Em cada ato desses irmãos fundadores, percebe-se a firmeza de quem acredita que Ilhéus, cidade de tradição literária e espírito cosmopolita, é terreno fértil para o florescimento de um movimento cultural maçônico de grande relevância. Essa união entre sabedoria e ideal é a semente que germinará em obras, debates e estudos que engrandecerão o nome da cidade e da Ordem.
Que a Academia seja, portanto, um espelho do espírito maçônico: justa e perfeita em seus propósitos, iluminada em suas ações e eterna em sua missão. Que nela, o verbo seja a ferramenta, o pensamento o cinzel, e a fraternidade, o cimento que une os corações e as mentes em torno da busca pela Verdade.
Com gratidão e respeito, dedico homenagem aos seus fundadores — Geraldo, Hugo, Burity, Maia, Leonardo, Raul e Vinícius — pela coragem de sonhar e a determinação de realizar. Que seus nomes fiquem inscritos, para sempre, no Livro da Luz, como arquitetos do saber e guardiões da cultura maçônica em Ilhéus.
Viva a Academia Cultural Maçônica de Ilhéus!
Glória aos seus fundadores, pioneiros acadêmicos!
Leonardo Garcia Diniz
Acadêmico – cadeira nº 05 (Carlos Roberto Arléo Barbosa)